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Astromedicina: Como encarar a menopausa?

Publicado por Graziella Marraccini em Astrologia

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Essa semana, a pedido da internauta Elizabeth, vou falar da Menopausa. Eu já passei por essa fase e a superei muito bem, portanto, posso falar de cátedra.
Chega um momento na vida da mulher que ela precisa encarar um fato: ela está envelhecendo e deixará de ser fértil. Esse fato acarreta uma série de inconvenientes e modificações parecidas com aquelas que já aconteceram na vida dela quando ela iniciou a sua vida fértil, entrando na puberdade. Biologicamente falando, o tempo feminino é diferente do tempo masculino, e a explicação é sobretudo de ordem fisiológica, pois nossos hormônios são diferentes dos deles. A vida fértil da mulher é cronometrada. A menstruação funciona como um relógio infalível (quando não existem problemas físicos): nosso ciclo menstrual mensal é ligado ao ciclo lunar de aproximadamente 28 dias e meio. A mulher já possui ao nascer cerca de 2 milhões de células que podem virar óvulos. Elas amadurecem no momento da menarca (primeira menstruação), e vão amadurecendo a cada mês, sendo que, se não fertilizadas, descem e se vão juntamente com o sangue menstrual. Para o sexo masculino isso não funciona da mesma maneira. O homem não tem uma quantidade determinada de espermatozóides, mas os produz a cada ato sexual. O homem não tem relógio pré-determinado. Ele produz o esperma à vontade e o joga fora com a ejaculação. Por essa razão os homens lidam com o tempo de uma forma completamente diferente das mulheres e não sentem da mesma maneira a chegada do fim do período fértil, a chamada andropausa. Alguns homens, mesmo com menos espermatozóides ativos, conseguem engravidar uma mulher aos 80 anos! E eu conheço exemplos disso.

Mas a mulher, já aos 35/38 anos, começa a sentir os sintomas de que a sua fábrica de óvulos está prestes a fechar. Isso não acontece de uma hora para outra, mas os óvulos vão envelhecendo e, segundo a medicina, não é aconselhável fertilizá-los depois de certa idade (42/45 anos). Por volta dos 48/50 anos inicia a menopausa, outro momento em que nos deparamos com o peso dos anos. Isso não é válido para todas, já que existe atualmente a famosa reposição hormonal que pode alterar esse momento, adiando-o por alguns anos. De qualquer maneira, todas essas transformações, segundo os especialistas, nos dão mais consciência do ciclo da vida. Segundo um conhecido geriatra, os recursos para os dribles estão todos aí, de reposições hormonais a cirurgias plásticas. Se não conseguimos escapar do ciclo irreversível - nascimento, envelhecimento e morte - é possível retardá-lo. Pelo menos na aparência.

A esses recursos recorrem muitas mulheres, mas não se pode eliminar completamente essa sensação de envelhecimento, ou seja, do fim da idade fértil. Podemos eliminar as rugas do rosto, malhar numa academia para nos mantermos em forma, fazer tratamentos de beleza que nos darão a sensação da juventude, mas uma coisa é certa: estamos fechando o nosso ciclo reprodutor.

E nem todas as mulheres encaram numa boa esse período. O fim do período fértil é muitas vezes associado ao fim do período sexualmente ativo. Coisa que não é necessariamente ligada. Pensamos numa mulher casada com o mesmo homem durante 30, 35 anos de sua vida. Seu interesse sexual vai diminuindo aos poucos, fruto da rotina da vida diária e da falta de interesse de ambos os cônjuges. O estímulo sexual precisa ser mantido aceso através de artimanhas e são, normalmente, as novidades que estimulam mais a libido. A fertilidade é associada também, na psique feminina, à própria condição de mulher: mulher não fértil = mulher não quente. Ou seja, muitas vezes a infertilidade (ou ventre seco) associa-se à frigidez. Uma mulher quente é também uma boa reprodutora, na mente popular. É claro que os sintomas da menopausa vêm reacender na mulher aquela mesma ansiedade vivenciada no início de sua vida fértil e apagada somente com a maternidade e o nascimento dos filhos. A mulher se sente plena quando procria, é sua própria condição como fêmea que o determina. Assim, dependendo da atitude sentida em relação à sua própria feminilidade e à forma como a mulher encarou o prazer e o sexo durante a vida fértil, ela vivenciará com maior ou menor ansiedade a chegada da menopausa.

Os sintomas decorrentes da menopausa variam de mulher para mulher: os calores, os suores, a irritabilidade, a ansiedade, são similares em muitos pontos à TPM, ou seja, sinalizam que ‘a mulher ainda está sangrando’ todo mês, que ela continua ativa. Os calores podem querer sinalizar ao seu homem/parceiro que você é ainda uma mulher ‘quente’ e, portanto, ‘boa para o sexo’. É uma forma de chamar atenção sobre seu ciclo menstrual. É nesse período de um relacionamento/casamento que se instala certa frieza por parte do homem, sempre em busca de ‘carne jovem’ para sentir novamente a excitação sexual. Nesse momento, para a mulher, voltam os medos e as ansiedades apresentadas na adolescência e quanto maiores forem esses medos, piores serão os sintomas da menopausa. Os médicos descrevem ainda a Síndrome do Ninho Vazio, que acontece naquele período em que os filhos começam a voar com suas próprias asas e saem de casa para construírem seus próprios ninhos. Então, a mulher pode até ‘fabricar’ dentro de si os miomas, aquelas excrescências musculares que crescem dentro do útero, que nada mais são do que gravidezes simuladas. Outras, pior ainda, percebem o útero e os ovários como um incômodo e acabam adoecendo á ponto de precisar retirá-los (já que não servem mais).

È muito importante, portanto, que a mulher enfrente esse período de forma serena. Primeiramente encarando esse período da forma mais natural possível. Afinal, é uma maravilha se livrar para sempre daquela incômoda menstruação mensal! E se a alteração hormonal aumentar a libido, as mulheres precisam saber aproveitar, fazendo mais sexo, coisa que as deixará em forma e atraentes aos olhos masculinos. Conversem com seus parceiros sobre suas ansiedades e medos, pois eles também têm uma boa parcela de responsabilidade nisso! Mas lembrem-se, as rugas não estão no rosto, mas na alma! Existem pessoas de idade avançada com o coração e o espírito jovem e outras, jovens e bonitas, com alma de velhas! Procurem novos interesses que possam compensar as ausências (especialmente dos filhos), um curso, um hobby e, porque não, um voluntariado. Quando estamos ocupadas ajudando alguém necessitado, recebemos em troca tanto afeto e reconhecimento que esquecemos mais facilmente nossas preocupações.
Não procurem se comparar a uma pessoa jovem, pois na comparação vocês estarão sempre perdendo. O que se ganha na chamada terceira idade é a Sabedoria e a Serenidade. Encare a vida com alegria e não se aflija com as pequenas rugas que aparecem; o bom humor e a alegria de viver são primordiais para superar a crise da menopausa. Um último conselho: a homeopatia faz milagres nesses casos e para mim foi de grande ajuda. Mas o que me ajudou a superar esse período difícil foi sem dúvida a minha Alegria de Viver!


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Sobre o autor
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Graziella Marraccini é astróloga, taróloga, cabalista e estudiosa de ciências ocultas e dirige a Sirius Astrology. Conheça meus serviços on-line
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