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Conversando sobre crises e mudanças interiores

Publicado por Wagner Borges em Espiritualidade

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(Resposta de um Amparador à Seguinte Pergunta: "Por que alguém em crise projeta nos outros o motivo de seus dramas e, raramente, se toca de que é o causador de seus próprios problemas?)”.

Só se ofende quem quiser. Só se exalta quem quiser.
Quando alguém sabe o que está fazendo, a crítica não irrita e o elogio não amplia o ego. Se o discernimento é o comandante do raciocínio, o certo se faz certo, naturalmente.
Remoques e mágoas são manchas que muitos carregam dentro de si mesmos. O mais fácil é sempre colocar a culpa dos próprios fracassos em alguém.
Muitos mudam de lugar ou de centro espiritual, mas, sem mudanças interiores, de que adianta ir de um lugar para outro? As mágoas continuarão dentro e os mesmos erros serão cometidos mais à frente, apenas de maneiras diferentes.
Quem quiser mudar as provas ( Carma -do sânscrito Karma- ação; causa - é a lei universal de causa e efeito - Tudo aquilo que pensamos, sentimos e fazemos são movimentações vibracionais nos planos mental, astral e físico, gerando causas que inexoravelmente apresentam seus efeitos correspondentes no universo interdimensional. Logo, obviamente não há efeito sem causa, e os efeitos procuram naturalmente as suas causas correspondentes. A isso os antigos hindus chamaram de carma.) cármicas(*) a que vem sendo submetidos, que, simplesmente, mude suas vibrações de irritação e observe por onde os seus pensamentos e sentimentos trafegam. Mudando-se a vibração psíquica, mudam-se as energias e as condições de cada um.
E tal mudança vibracional acarreta novas condições, que gerarão outras causas, a que se seguirão, naturalmente, os efeitos correspondentes.
Muitos se revoltam diante das dificuldades, mas nada fazem para enfrentá-las com inteligência e compreensão. Pelo contrário, revoltam-se contra a situação e descambam para climas psíquicos danosos, que, por absoluta sintonia vibracional, atraem diversas entidades desencarnadas desequilibradas para seu perímetro espiritual. Muitas obsessões de longo curso se iniciam assim.
É fundamental elevar a consciência acima das turbulências psíquicas, para haurir dos planos elevados as inspirações benfeitoras e novos recursos invisíveis para superação das provas em curso.
A prece sincera, a meditação profunda, a reflexão ponderada sobre as coisas, a pulsação da luz nos chacras e na aura, e uma atitude positiva e aberta para enfrentar as crises são recursos que cada um pode usar.
Em lugar da revolta, mente aberta para aprender algo com a crise. Em lugar de apontar culpados pelos dramas, paciência para lidar consigo mesmo, o verdadeiro causador de todas as coisas em seu universo interior. Em lugar de lutar contra Deus, render-se a Ele, e investir mais no brilho de seus olhos.
Afinal, alguém de olhar opaco ou injetado de revolta não conseguirá gerar nada criativo como causa e, por conseqüência direta, os efeitos serão negativos.
Cada efeito na vida é engendrado pelas causas postas em ação pela própria consciência. Melhorar as causas, para melhorar os efeitos, é o que se tem a fazer, nada mais, nada menos. O resto é conseqüência direta disto.

- ( Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente. Composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são `iniciados´ em fazer o bem, sem olhar a quem.) Os Iniciados(*) -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges).

P.S.: Enquanto eu passava essas linhas a limpo, surgiu um dos espíritos da ( A Companhia do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados. Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor. Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver os livros Companhia do Amor - A Turma dos Poetas em Flor – Volumes 1 e 2 - Edição independente - Wagner Borges, e sua coluna no site do IPPB (que é uma das seções mais visitadas no site): link Cia. do Amor(*), e me passou espiritualmente o seguinte:
"Algumas pessoas são tão tapadas, que nem adianta dar um toque direto nelas. Elas sempre acham que aquilo que está sendo dito nunca é com elas. Fingem que não entendem, camuflam mesmo a atenção, e ainda dizem:
- Conheço um monte de gente que precisaria ouvir ou ler isto!
Pois é, enquanto elas camuflam, o Dr. Carma ri, e avisa:
- Deixa comigo! Tô dentro!"

- Nota:
Obs.: Enquanto atualizava esses escritos para enviá-los a uma revista, lembrei-me de um texto inspiradíssimo do grande filósofo brasileiro Huberto Rohden. Segue-se o mesmo na seqüência.INICIAÇÃO TOTAL

- Por Huberto Rohden -

Enquanto algo é meu,
Não pode triunfar o EU.
Meus são bens de fortuna,
Meus são amores de homem ou mulher,
Meus são filhos, parentes, amigos,
Meu é o prestígio social de que gozo,
Meus são o corpo e o intelecto.

Nada disto, porém, sou Eu.
Eu sou o sujeito central,
Meus são os objetos periféricos.
E esses objetos são velhos companheiros meus,
Crudelíssimos tiranos,
Desde o meu nascimento,
Poucos decênios atrás.

Esses objetos são velhos companheiros,
Onipotentes ditadores,
Do gênero humano,
Há muitos séculos e milênios.

Haverá esperança de que eu possa
Realizar a minha libertação?
Que eu possa viver, aqui na terra,
Sem esses objetos escravizantes?
Sem esses queridos "meus"?
Sem esses idolatrados fetiches?...

Não! Ninguém pode desfazer-se desses ídolos
E continuar a viver.
Já compreendi que iniciação
Não é algo que eu possa adicionar
À minha vida horizontal,
Como um belo enfeite,
Como um colar de pérolas.

Compreendi que iniciação,
A morte total desta vida,
E algo inédito e inaudito,
Até agora vivida...

Iniciação não é continuação
De algo preexistente.
Não!

É o fim de tudo que foi e é.
E o início de tudo que deve ser...
Iniciação é algo virgem,
Um novo "fiat lux" creador.
Não é remendo novo em roupa velha,
Não é vinho recente em odres gastos.
Não!

Iniciação é morte total
Do "homem velho",
E ressurreição integral
Do "homem novo".
Nem um átomo da bagagem do ego
Passa para além da fronteira.
Porque o ego só conhece o que é "dele",
E ignora o que é "ele".

O meu verdadeiro
Eu nada sabe
Desse mundo dos meus,
Desses pequenos e grandes nadas
Que parecem ser algo.
Iniciação é verdade suprema,
Incompatível com a menor das ilusões.

Ergue-te, pois, sobre asas levíssimas,
Meu grande Eu divino,
Meu átomo crístico!
E lá das excelsas alturas
Dominarás todos os "meus",
Sem seres por eles dominado...

- Nota de Wagner Borges: Esse texto foi selecionado daquele que é considerado o melhor trabalho de Rohden: "Escalando o Himalaia". Nesse livro o autor se revela por inteiro, de coração aberto, totalmente entregue ao leitor. Em cada texto dele emerge a voz dos iniciados que se entregaram integralmente ao Grande Arquiteto Do Universo, Senhor de todas as iniciações, Hierofante Maior dos hierofantes, Luz das luzes.
Mais do que evidenciar o Rohden filósofo, os textos desse livro evidenciam o Rohden de dentro, iniciado e alpinista do espírito, mestre das escaladas no Himalaia de dentro, que, com grande inspiração leva o leitor a profundas reflexões sobre si mesmo e a vida.
Fica aqui a sugestão de leitura desse livro do grande Huberto Rohden, verdadeiro bálsamo na inteligência e no coração, e pérola literária permeada pela inspiração dos iniciados nas artes do espírito.
Rohden, meu velho, muito obrigado por tudo o que venho aprendendo em seus livros, e também pelas experiências espirituais que você vem me propiciando ao longo dos anos.
Como você sempre disse: "Só quem é guiado é que pode guiar alguém."
Então, que Deus nos guie, para que guiemos nossas vidas, nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossas energias, nossos filhos, nossos amigos, e a nós mesmos, na direção daquelas vibrações do discernimento e da luz.
Sim, meu velho, é o Grande Anônimo que nos guia.
Que seja feita a vontade Dele, e não a do nosso ego.
Valeu, Rohden!


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Sobre o autor
wb
Wagner Borges é pesquisador, conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
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