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Gente, eu não sou deste planeta!

Publicado por Eraldo Manfredi em Autoajuda

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Cada vez mais verifico nos meus atendimentos o quanto ainda existe de preconceito ou desconhecimento dentro de nossas próprias cabeças com relação à maravilhosa complexidade da existência. Parafraseando William Shakespeare, que nos legou a famosa frase “Existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que possa imaginar a nossa vã filosofia”, diria que estamos realmente vivendo numa época em que cada vez mais rápido obtemos informações de que realmente não estamos sozinhos no universo e vivenciamos experiências tão reais e extraordinárias, que muitas vezes, mesmo tendo-as vividas de forma intensa, nossa própria racionalidade nos faz duvidar de sua consistência...

Atendendo à distância Helena Luisa de Funchal, Ilha da Madeira (Portugal), com várias queixas - sendo uma delas relacionada com o sentimento de “Não fazer parte deste Planeta” - através da captação do Inconsciente dela, sou levado para um de seus registros cósmicos (Akashicos).

Sou levado para algum lugar do seu passado, onde vejo um homem arrastando uma mulher pelos cabelos - é uma era muito primitiva.
Causa-me estranheza ver que ele é o típico homem das cavernas que conhecemos pela história, pois sua pele é escura e coberta quase que totalmente por pêlos. Julgaria tratar-se de um ser semi-animal, que emite grunhidos em vez da fala que nós conhecemos.

Ela, por sua vez, é muito diferente, pois é atraente, sua pele é bonita, os cabelos são longos e pretos, os olhos são escuros e penetrantes; sua expressão é a de uma pessoa decidida, com personalidade muito forte.
Após arrastá-la pelos cabelos por algum tempo, chegam a uma caverna escura e fedorenta, onde ele a prende numa jaula feita de troncos, com os pés e as mãos amarradas com uma espécie de cipó.

Estou assistindo tudo invisível aos olhos deles.

Depois de fechar a parte de cima dessa jaula ele resolve sair, e imediatamente me torno visível para ela, que ao me ver fica com olhar de espanto focado em mim e começa a se comunicar comigo através do pensamento.
Percebendo que eu conseguia me comunicar da mesma maneira, solicita que eu a ajude a fugir dali.
Pergunto de onde veio e o que aconteceu...
- “Não sei”, ela responde
Então vamos descobrir de que forma eu posso libertar sua alma desse lugar.
- “Como”?
Tenho meus métodos, só preciso saber se quer realmente ser libertada, lhe digo.
- “Sim é o que mais quero”!
Pois bem, vamos descobrir suas origens.

Peço permissão a Deus e o Cosmo para executar mais esse resgate e estendo meu braço por entre as grades até tocar suas mãos.
Imediatamente somos sugados por uma energia de uma luminosidade muito forte, o que me causa a impressão de que vou desmaiar. Durante esse torpor sinto que eu e minha companheira estamos sendo projetados no espaço sideral, e tudo vai passando muito rápido e de forma fantástica, mas assim mesmo nessa viagem louca consigo visualizar corpos estelares multicoloridos com tons e matizes nunca antes vistos, porém, por fim acabo perdendo a consciência.
Quando finalmente recobro o controle da minha consciência, aparentemente um brevíssimo lapso de tempo, me encontro num local totalmente inusitado e praticamente indescritível.
Agora quem me guia é ela, puxando minha mão e dizendo:
- “Venha, quero te mostrar tudo que puder, pois sei que nosso tempo é curto”.
Começamos assim a nos deslocar por esse local fantástico, onde as construções, se assim podemos chamar, parecem feitas de gelo - sendo tudo muito limpo, claro e luminoso. Minha companheira capta meus pensamentos e responde:
- “Não são feitas de gelo, isso é luz plasmada”.
Vamos percorrendo o que vou chamar de ruas e noto que a atividade no local é muito intensa.
Para onde estamos indo? - pergunto eu.
- “Primeiro vou te levar no local onde recebemos as almas pertencentes a esta galáxia e que chegam doentes”.
Então é um hospital?
- “Digamos que sim”.

Entramos num edifício com uma claridade intensa, que também é feito com luz plasmada, e após percorrermos vários corredores, chegamos num salão redondo bem amplo.
Estou agora diante de uma parafernália de aparelhos, semelhantes aos nossos equipamentos de informática com vários monitores e muitas luzes cintilando.
Ela me leva diante de uma parede onde estão instalados vários aparelhos semelhante aos nossos equipamentos de tomografia computadorizada.
Os recém-chegados são colocados deitados e imediatamente o aparelho se fecha como os nossos aparelhos de bronzeamento artificial e desliza para dentro do sistema de regeneração.
Como funciona isso e para que serve? Pergunto.
Ela me leva diante de um monitor para que eu assista todo o processo: o sistema tem milhares de orifícios microscópicos por onde saem fachos de luz finíssimos com tonalidades que nunca vi, que resolvi chamar de “Acupuntura Cósmica”.

Minha companheira explica que esses fachos de luz são o início do processo de eliminação de qualquer padrão vibratório referente às doenças adquiridas na sua última experiência na Terra ou em qualquer outro sistema planetário. É o início da restauração da composição energética dessa alma que acabou de chegar. No passo seguinte é conduzida para uma espécie de “chuveiro” enorme, de onde não sai água, mas sim gotas de luz iguais as do tubo que vão atravessando a alma da cabeça aos pés.
Para que serve esse processo se as cores são iguais as existentes no tubo?Pergunto.
- “Aqui a alma está em pé e assim há o cruzamento do bombardeamento anterior com este”.Do chuveiro é em seguida levada para uma piscina azul, que também é de luz plasmada, e após algum tempo nessa piscina vai para uma espécie de ”espreguiçadeira “ e é coberta com um lençol de luz em que as cores são iguais as do arco-íris que conhecemos.
Perguntei a um ser que me parecia ser um “médico” por que era necessário fazer toda essa limpeza e harmonização.
Ele respondeu que era para que essa alma não fosse vivenciar sua nova experiência impregnada com distúrbios energéticos anteriores, o que poderia causar-lhe grandes transtornos e interferir no processo evolutivo futuro.
Perguntei-lhe porque existiam várias raças no Planeta Terra, ao que ele respondeu que são almas de diferentes galáxias cumprindo o que elas mesmas se propuseram vivenciar como novas experiências ou resgatar algo que ficou mal resolvido.
Curioso perguntei o porquê de algumas pessoas sentirem-se deslocadas na Terra.
- “Porque algumas relutam em ter de passar pela experiência terrena a fim de eliminar ainda alguns resquícios necessários para não ter que viver mais na Terra, porém em alguns casos raros aconteceu um acidente”.
Acidente? E como isso acontece? Perguntei.
- “Na viagem que as almas fazem para conhecer locais onde querem vivenciar suas experiências futuras e até por mera curiosidade, elas não podem ultrapassar o limite de segurança do campo magnético desse corpo celeste. Mas quando cometem algum erro de cálculo, são sugadas pela energia desse corpo celeste e nesse caso não tem volta. Terá que passar por todo processo vigente nesse corpo celeste, que na Terra vai desde a fecundação até a chamada morte, que é quando poderá voltar para sua galáxia de origem”.

Aproveitei para perguntar como eram geradas as almas. Me foi dito que não existe começo e nem fim, que cada núcleo-matriz gera as almas de acordo com sua necessidade evolutiva.
Boquiaberto agradeço a todos pelas informações e retorno com minha companheira para a caverna onde iniciamos a viagem. Agora tanto eu como ela tomamos ciência do porquê estava ali e também da enorme diferença evolutiva entre ela e aquele homem tão primitivo.
Oriento-a para efetuar os perdões para com aquele homem de “Neanderthal” e consigo mesma por aquele acidente para que eu possa resgatar sua alma.
Trago a energia dela de volta e peço ao seu Mestre que faça o resgate daquela sua alma.

Depoimento de Helena Luisa

Caro Sr. Eraldo
Mais uma vez fiquei estupefata! Agradeço muito sua intervenção.
Algumas vezes fui assaltada por visões noturnas, entre o dormir e o despertar, com a imagem de alguém que me parecia um ser primitivo, coberto de pêlo. Por vezes ouvia seus grunhidos. Ficava intrigada com o fato e só pensava que tal se passava num tempo primitivo, talvez numa vivência de homem das cavernas. Sempre achei que devia haver alguma explicação para o fato e que era realmente uma visão de alguma experiência anterior. Mas achava tudo tão estranho…
Por outro lado, tenho uma imagem dentro de mim, de um lugar qualquer que não é a Terra. É uma cena em que aparece um mundo que parece feito de gelo. Fiquei muito comovida com o seu relato, porque parecia-me que já tinha vivido noutro lugar, sabe? Algo que não era a nossa Terra. O que me disse veio confirmar, de algum modo, estas percepções. Talvez por isso tenha alguma dificuldade em adaptar-me a este estilo de mundo. Embora goste muito de sentir a Natureza, tudo o que seja vivo, puro e livre, muitas vezes me sentia como uma ET.
Já havia participado de uma palestra em que o tema eram as vidas passadas na Terra e, também, em outros planetas. Na altura, a pessoa que realizou a palestra falou sobre alguns ETs que, por acidente, ficam presos na Terra. Na altura fiquei muito surpresa com o que ele falou. Aliás, foi a partir desse seminário que comecei a ter visões de noite, com os diversos problemas que tinha para resolver e que, só agora, através de suas captações, tenho conseguido compreender.
Agora estou achando tudo muito fantástico mesmo!
O senhor tem um dom fora de série! E eu nem sei o que pensar. É óbvio que tenho algumas percepções mas não consigo ver claramente sem a sua ajuda. Será que eu conseguiria captar mais coisas se desenvolvesse mais a minha percepção? Ao mesmo tempo fico receosa, porque não sei o que poderia acontecer.
Seu trabalho requer muita dádiva também e ninguém lhe pagará isso, porque é impossível.
É bom perceber que o que se sente não é tolice.
Apesar de ter dificuldade em expor-me mas, ao mesmo tempo, gostaria de alguma forma de dar o meu contributo a todos que, como eu se sentem deslocados. Se alguém desejar escrever-me, poderei dar o meu testemunho pessoal acerca do seu trabalho, para que outras pessoas possam beneficiar-se de sua Presença e contribuição aqui e agora.

Resta-me dizer-lhe que tive um sonho na noite de 15 para 16 (data de suas captações), se não estou errando. Não foi uma visão. Foi um sonho mesmo: vi uma nave envolta numa energia colorida e que pousava aqui, no Funchal. Um homem saiu de lá e disse que iria mostrar outras dimensões para uma pessoa. Eu sabia que ele viria falar comigo e foi o que aconteceu. Depois acordei. Agora estou achando tudo muito fantástico mesmo!

Helena Luísa
Funchal - Portugal
Muito obrigado pela força.
Um grande abraço.
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O querido colaborador e amigo Eraldo Manfredi nos deixou no dia 16 de agosto 2006, após longa e corajosa luta contra doença. A contribuição e a dedicação de Eraldo foram de inestimável valor para o stum e para muitos usuários e sua ausência - somente física - deixa em todos nós uma saudade imensa.
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