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O mentor dentro de nós

Publicado por Maria Guida em Espiritualidade

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Silêncio.

Silêncio na mente e no coração é a prova maior de que um mentor, amparador, instrutor, ou qualquer outra presença benfazeja está junto de você.

Qualquer incessante tagarelar, seja ele de que qualidade for, mesmo aquele que nos dá as instruções mais preciosas, não se compara com a bênção do silêncio, esta monumental prova de amor e confiança que um irmão do outro lado, e até mesmo deste, pode nos dar.

É bem engraçado que seja eu a dizer isso, uma vez que alguns dos que me conhecem, sabem que vejo, ouço, e até, (vejam só!) empresto meu corpo para que alguns desses seres possam se comunicar com quem precisa ou simplesmente deseja fazê-lo.

Por mais paradoxal que seja, por mais que me façam bem essas experiências, que aos olhos de alguns podem parecer fantasiosas - e, quem sabe não sejam mesmo, não é? - e até por causa da familiaridade que tenho com esses fenômenos que nunca busquei, mas que vieram a mim sem que eu quisesse ou rejeitasse; obediente que sou aos desígnios sagrados ou mesmo aos não tão sagrados assim, posso garantir a todos vocês, que o silêncio que sentimos dentro de nós quando eles se aproximam, é o melhor de todos.

Talvez seja porque o silêncio é a mais inequívoca demonstração de respeito, ou reverência entre os seres, seja nesse nosso planetinha insólito, ou em qualquer outra dimensão ou universo.

E, ainda, porque a reverência seja a única forma de expressão ou comunicação que sobra, quando todas as outras falham ou não são compreendidas.

Isto sem considerar que quando um mestre, amparador, instrutor, guardião, cavaleiro jedi, ou coisa qualquer do gênero, aproxima-se de nós, o que ele pretende é nos ajudar a estabelecer contato ou sintonia, não com eles, mas com algo muito maior do que eles, muito maior do que nós, ou do que qualquer individualidade: o todo, o um, o único, o incriado, o que não teve começo e jamais terá fim.

E para que esse tal de Todo seja percebido, mesmo em sua mais tosca manifestação, o silêncio interior - e o exterior também - se faz necessário.

Meu avô, um homenzinho de olhos cor de cinza e grande cultura, amante dos livros e de todas as formas de arte, me disse algo que eu jamais esquecerei:
- Quando não podemos dizer nada de bom a uma pessoa, devemos ficar calados.

Esta é uma regra de ouro que aprendi aos seis anos de idade e que jamais esqueci. Talvez porque - desconfio - não seja apenas uma regra boa para a convivência pacífica entre os humanos, mas, também, um item básico de para-etiqueta.

Eu vivo repetindo que a árvore se conhece pelos frutos. Repito, porque não é ideia minha. Foi algo que aprendi com aqueles que pouco falam, mas que quando falam, sempre têm algo amoroso e construtivo a dizer.

Se algum de vocês quiser mesmo ver, ouvir e conversar sem intermediários com seus guias, mestres, amparadores, instrutores, anjos guardiões, ou seja lá que tipo de ser estejam atraindo para seus círculos-não-se-passa, por favor, meditem.

Percam alguns minutos permanecendo quietos, sozinhos, olhos abertos ou fechados - tanto faz - sentados, com a coluna ereta, e as solas dos pés bem plantadas no chão.

Dirijam sua atenção ao único evento físico-químico que garante a sua ligação com o mundo espiritual - a respiração.

Repitam isso sempre que puderem ou quiserem - e um dia - para além de toda aparição sublime, excitante, assustadora ou satânica, experimentarão a manifestação mais verdadeira da Divindade: o silêncio.

Não o que se pode sentir com as orelhas, mas o que se instala como cristal em seus pensamentos e em seu coração.

E quando chegarem a ele, entenderão o quanto a aparência, ou as palavras, por mais incríveis que pareçam, no fundo e ao cabo, no além e ao raso, não significam nada. Ou quase nada.
Entenderão porque a maioria dos seres de Luz que nos cercam reluta tanto em falar.

Como tudo o que é sagrado, ou carregado de força criadora, a palavra é um instrumento. Dependendo da intenção com que é pronunciada, ou escrita, pode ferir ou curar. Construir ou destruir. Bendizer ou amaldiçoar.

É bem possível que muito antes de experimentarem o silêncio em seus corações e mentes, um outro fenômeno muito saudável lhes aconteça - começarão a calar.

Serão elogiados e se calarão. Serão provocados e se calarão. Serão ofendidos e se calarão. Serão humilhados e se calarão.

E, quando, afinal, se sentirem tomados pelo desejo de abrir a boca, algo mais do que aquilo que pensam ou imaginam dizer, se manifestará.

Então, mais do que quando virem ou ouvirem, terão certeza de que não estão sozinhos.

Em suas mentes e corações, o mestre, o amparador, o instrutor, o guardião, o cavaleiro jedai, o caboclo, o guia, o animal de poder, o Iniciado, estará desperto, e disponível, não uma única vez, mas sempre que precisarem.


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Sobre o autor
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Maria Guida é
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