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Paz

Publicado por Maria Guida em Autoconhecimento

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Nesses últimos dias do ano, forçados pela potente irradiação de Saturno - Regente de Capricórnio - sobre nosso mapa astrológico, sentimos uma espécie de tensão, que nos empurra, quer queiramos ou não, para a autoavaliação.
Seja qual for a configuração bioenergética escolhida pelo Espírito Imortal que se manifesta através de nós, para vivermos as experiências da matéria, este é um momento cósmico que nos coloca diante de nossa Verdade Interior.

E não é por acaso que, dos porões de nossa individualidade, vem à tona um desejo irresistível de fugir das responsabilidades do dia a dia, para algum lugar onde não haja nada nem ninguém que possa nos lembrar da dura realidade de que não atingimos todas as metas, não cumprimos todas as promessas, nem mesmo as que fizemos a nós.

Não é por nada que esta é a época da corrida a todo tipo de templos, das consultas a oráculos, ou a qualquer outro meio mágico que nos ajude a diminuir o aperto que sentimos no coração.

Fugir para alguma zona de conforto emocional, racional ou turística não resolve. Recorrer a magos, videntes e oraculistas pode tornar ainda mais difícil a situação.

Nossas pendências com Saturno, só serão solucionadas a partir de uma pacífica, honesta e minuciosa reflexão.

Até porque Saturno não é uma pessoa a quem se possa dissuadir, e sim uma força que tem como única função nos fazer retomar o nosso plano divino, a partir de uma visão geral de nossa caminhada até este aqui-agora.

Se estivermos razoavelmente centrados e conscientes, saberemos que nenhum mergulho no mar, nem mesmo na mais cristalina das praias da mais remota ilha do Pacífico vai nos livrar das consequências de nossas escolhas. E que nenhum ritual mágico vai mudar a dura realidade de que teremos que nos harmonizar, primeiro com aquilo que somos, e depois, com tudo aquilo que atraímos a nós pela nossa vibração.

Todo o nosso conteúdo cármico, todas as nossas tendências negativo-destrutivas estarão ali, tomando sol e bebendo cerveja, caipirinha ou vinho conosco, confortavelmente instaladas, nos espaços vazios do nosso DNA.

Também sabemos de que não adianta nada tentar descobrir, através de búzios, runas e tarôs, ou seja lá qual for o oráculo a que recorramos, um jeitinho de escapar das situações cármicas que o novo ano nos reserva.

Então, a única coisa sensata a fazer é aceitar o convite de Saturno, realizando de boa vontade e com coração sincero, a mais profunda, honesta e completa análise do que realizamos e deixamos de realizar no ano que agora se encerra, tendo como foco principal, não os resultados perceptíveis do que fizemos ou deixamos de fazer, mas ao como realizamos ou deixamos de realizar cada pequena ação.

E, a partir desta análise, formular um projeto para o próximo ano que inclua a firme determinação de produzir um aprofundamento da consciência que nos permita obter a única coisa que realmente importa: a harmonia com tudo e com todos.

Alguns de vocês dirão que não é hora para isso. Que é tempo de comemorar.

Lamentavelmente, aqueles que pensam assim enfrentarão todas as consequências de não terem realizado a tarefa atávica que Saturno lhes propôs.
Quando aquário surgir no horizonte astrológico deste novo ano, trará consigo a avaliação do mundo: aquelas situações e circunstâncias ditadas pela vibração de cada um. Simples resultado da lei da sintonia. Semelhante atrai semelhante. Inconsciência atrai inconsciência. Falta de avaliação atrai falta de avaliação. E vai por aí a fora.

Quando os dias de aquário chegarem, tempo em que cada um deveria estar colhendo as benesses do ar, da límpida visão universal proporcionada pelo sensato aguadeiro, não terão a objetividade necessária para formular os projetos que deverão ser iniciados em Áries. E não poderão reclamar, se iniciarem o novo ano Astrológico sem saberem o que fazer.

Um novo ano astrológico é sempre uma nova chance de aprimoramento da consciência - único caminho possível para a realização e a felicidade. E aproveitá-la depende apenas da coragem com que nos propusermos a encarar este difícil período de avaliação, no qual estamos energeticamente mergulhados desde 21 de dezembro.

A paz que todos deverão celebrar no primeiro dia de 2018, não é a paz entre os povos, nem o término dos conflitos entre os humanos, mas a paz que deveremos estar perseguindo dentro de nós mesmos.
Não há como obter paz no mundo, quando não nos determinamos a fazer a paz dentro de nós.


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Sobre o autor
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Maria Guida é
colaboradora do Site
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