SERÁ QUE AMOR POÉTICO É MENTIRA OU UMA DOENÇA?

SERÁ QUE AMOR POÉTICO É MENTIRA OU UMA DOENÇA?
Autor Terapeuta Eliana Kruschewsky - [email protected]
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As pessoas procuram pela alma gêmea desenfreadamente. Essa prática está presente em cada ser vivente que tenha sentimentos, pois o estar acompanhado por alguém que amamos ou que nos ama é uma meta incessante.

Veja este verso de uma música de Roberto Carlos:
“... amigo, eu penso tanto nela, mas ela também vive pensando em mim,
o sol da minha vida é ela, eu não pensei que alguém pudesse amar assim...”
Este verso foi usado para finalizar uma conquista de um homem com relação a uma mulher. Num amor “proibido”!

Olha, a esta altura do campeonato em minha vida, quando vejo tanta melosidade, tantas palavras bonitas, tanta declaração de amor, faz com que me afaste mais. Se eu tivesse 20 anos me entregaria, seria tudo, mas hoje me afasto, mesmo que eu estivesse só. Porém, tenho receio de estar me afastando de algo bonito, gostoso, que é se sentir amada por um homem.

Então, pergunto: se me afasto de palavras lindas e promessas de amor, paixão ou seja o que for de gostoso emocionalmente, será que estou me isolando? Será que não estou perdendo as belezas de um sentimento? Ou será que esse sentimento expressado na poesia não é real? Será que amor poético é mentira ou uma doença?

Aquele amor que vemos nos versos de músicas, que vemos em poesias mil, que a pessoa quer, deseja, procura e que se declara para outra... aquelas palavras que lemos e ouvimos com o coração que qualquer mulher grava e nunca se esquece... É disso que falo, mas que, na verdade, são “usadas” pela inteligência mental amorosa. Repito, mental! E por ser mental pode ser irreal, pois o mental é fruto de estímulos externos e dos instintos mentais e esses instintos são efêmeros: cabe a quem se deixar levar, mas que apenas tem a intenção consciente ou inconsciente de atrair a “presa”.

E essa presa se prende a esse sentimentalismo, e o sentimentalismo é fruto do sentimento mental. Onde fica o sentir espiritual? Onde fica o amor espiritual que não sofre nem faz sofrer?

Na hora do vamos-ver, esse sentimentalismo amarela, perde a força, por fatores externos não compreendidos... e a pessoa que recitava tal amor poético sai daquele foco, daquela pessoa e dirige-se a outra pra ver se dá certo.

Parece-me que amamos o amor, mas não conseguimos amar uma pessoa. Por causa de meia dúzia de palavras doces, nós, mulheres, dizemos sim diante do altar. Acreditamos mesmo e é difícil não acreditar! Mas vejo que nos tornamos presas fáceis para os românticos de plantão.

Será que precisa de tanta melosidade para que nós, mulheres, acreditemos num amor espiritual? Será que o amor espiritual também usa esse artífício lexical doce pra ter sua amada? Ou será que amor espiritual, por ser de uma energia espiritual que não se sente, está desprovido de palavras doces?

Através de palavras, nos sentimos amados, mas não me envolveria com um homem, hoje, só por causa dessas palavras. Seria bom demais me envolver com esse homem que me ama através dessas palavras, mas o amor, não é feito de palavras e sim do sentir, sem sentimentalismo. O ego gosta de palavras doces aos ouvidos, se derrete todo, mas, na verdade, o amor espiritual não tem ego. E aí? Não vai ouvir tais palavras? Elas não farão efeito?

Então, viver um amor espiritual é ter alguém ao lado que não fala essas palavras? E como teremos desejo por essa pessoa que não fala tais palavras se o sexo precisa do desejo? Ou viver um amor espiritual depende de sexo, material e espiritual? O espiritual está compatiblizado com esses três aspectos?

Viver um amor espiritual seria vivenciar esses três aspectos de uma forma equilibrada, pois vivemos na Terra, somos energia espiritual dentro de um corpo físico denso, material e precisamos viver em sintonia com o mental e o espiritual. Viver um amor incondicional, espiritual, portanto real e eterno, seria estar em equilíbrio mental e espiritual. Os versos românticos quem vêm da alma, onde depositamos os sentimentos, têm que estar em sintonia com a mente e com o espírito para que não se transforme numa doença.

Texto revisado por Cris


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Conteúdo desenvolvido por: Terapeuta Eliana Kruschewsky   
Eliana Kruschewsky Terapeuta, Palestrante, Educadora. Serviços: Avaliação Radiestésica, Reiki, Cromopuntura, Florais e Tarô Terapêutico. Brasília-DF. Ministra cursos de: Mandalas em fios, em vidro e em tela. Radiestesia/Radiônica, Tarô Terapêutico. www.portalvialuz.com (61) 3551-2003 (61) 8189-8843 Tim
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