AMOR E REJEIÇÃO - parte l

Autor Irineu Deliberalli - [email protected]
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Um dos caminhos mais difíceis do ser humano é seguir a trilha do amor.

O amor, parte intrínseca de cada um de nós é a essência de todas as essências e nós o buscamos freneticamente a todos os momentos. 

Buscá-lo não quer dizer que o venhamos a encontrar, pois sem a consciência desperta na minha essência, este caminho do encontro fica mais difícil. 

Normalmente a cada vez que não o encontramos, o amor, como normalmente nós reagimos? 

Temos várias possibilidades, mas o que normalmente vemos são estas duas que vamos juntos agora analisarmos: ou implodimos ou agredimos. 

Quando implodimos, nos voltamos para as nossas dores interiores, aquelas que trazemos há muito tempo em nossos arquivos, e nos sentimos desvalorizados, rejeitados. Neste caso eu elaboro um plano interno para lidar com esta desagradável sensação de rejeição; vou me afastar de tudo, da vida, ninguém me ama, eu não sou muito bom, ou não sou nada bom, comigo estas coisas sempre acontecem... e entro em estado de sofrimento e isolamento. 

Tenho a tendência a me sentir a vítima do mundo, pois este arquivo normalmente me diz que era tão fácil me amar e me aceitar, mas as pessoas não me entendem, e por isso eu fico quieto no meu mundo, nas minhas fantasias e reforço a sensação de coitado de mim. 

Ou nos tornamos agressivos, cheios de ira, exigindo do outro o reconhecimento do amor, fator que nós conseguimos realizar em nós mesmos. Aqui, neste caso, acompanha sempre um sentimento de retaliação e a tendência nossa é o revide, pois o nosso arquivo, a dor emocional da rejeição que está lá dentro não consegue admitir, como alguém pode me rejeitar, como esta pessoa pode fazer isso comigo? 

Neste caso temos a tendência a ficarmos presos na emoção, e durante muito tempo poderemos irradiar sentimento de ira, raiva, e até ódio, pois há um lado nosso exigindo a reparação de algo que supostamente alguém me fez. Algumas pessoas até partem para agressão emocional ou física diante desta sensação de desamor. 

Mas.... por qual o motivo temos a tendência de agirmos desta maneira, cheia de dores, intolerâncias, mágoas, tristezas, desejos de revide, etc...?

Todas estas coisas que vêm à tona diante de fatos sociais e das relações humanas, simplesmente são arquivos que estão em nosso corpo emocional numa região que popularmente é chamada de nossa criança interior, que guarda todos os arquivos das nossas dores emocionais e as projetam no nosso dia a dia, cada vez que uma sensação semelhante a experiência anterior se manifeste novamente no meu agora. 

E, elas irão se manifestar quantas vezes forem necessárias, até que a transformemos na nova consciência da minha essência e a cubramos de amor. 

O universo é a criação da Mente de Deus. Todas as coisas que nele existem estão em perfeita sincronicidade com o propósito divino, que é estabelecer a ordem, a harmonia e consequentemente o amor. 

Todas estas energias que absorvemos como dores, tristezas, mágoas, rejeições, ficam gravitando em nossos campos áuricos e os outros com quem convivemos fazem a leitura daquilo que emitimos como energia pois esta energia está em cada um de nós. 

Por mais que a tentemos esconder, dissimular, falsear a verdade, com o intuído de me proteger, esta energia está lá no arquivo da nossa criança interior ferida, machucada e ela fica expressa em nosso campo áurico e em cada relação que nós estabelecermos, este conteúdo está na frente, como se chegasse em primeiro lugar, pois é a energia que temos que aprender a transformar, visando atingir os propósitos do universo para cada um de nós. 

Assim, seguindo nosso caminho de ser humano, convivendo diariamente em várias camadas superficiais ou mais profundas de relações humanas, nós iremos escrevendo um nova história, mas infelizmente esta nova história que escrevemos a cada momento de nossas vidas, ela ainda está comandada por velhos modelos, velhos hábitos e acabo, quando se fala de amor, repetindo as mesmas histórias e devido este fator, continuo tendo as mesmas respostas que me trazem a implosão ou a agressão. 

O que posso fazer por mim diante de uma realidade negativa e que faz sofrer? 

Preciso aprender a entrar em contato com esta criança interior que está machucada. 

Em vários momentos de nossa eterna existência, nós fomos crianças. São múltiplas encarnações que fomos crianças e como tal, estivemos suscetíveis a todos os fatos sociais, políticos, religiosos e humanos que cada época tem trazido a toda população humana. 

Quantas vezes mães e pais não nos deram a atenção, o amor e a proteção que nós necessitávamos para nosso desenvolvimento humano sadio e harmônico? 

A cada momento que vivíamos uma experiência deste quilate e ela acontecia no período que vai do nascimento até os 7 anos, eles ficaram registrados de maneira impactante em nosso arquivo da criança interior, pois nestes 7 anos iniciais, nós criamos a estrutura da personalidade de cada encarnação. 

A ausência de amor, de proteção, de carinho, de amparo, criaram em cada um de nós as dores e também as doenças físicas que hoje se manifestam das mais variadas maneiras e toda vez que uma dessas necessidades vitais e humanas não são preenchidas, ficam marcadas em nossas crianças interiores, sentimento desarmoniosos de mágoas, tristezas que ficam exigindo do outro ou da vida suas reparações. 

A nossa criança interior exige reparo. Ela acredita profundamente que alguém tem que a amar, a proteger, estar à sua disposição e preencher as suas necessidades, que ela criança interior crê que alguém tem que fazer por ela. 

Esta criança não consegue ter a percepção que eu tenho em mim, uma outra estrutura emocional que me permite a transformação desta realidade sofrida desta criança. 

Se eu adulto não parar para entender toda a gama de sentimento e emoções que vem desta estrutura chamada criança interior e não aprender a contatá-la e acalmá-la, ela continuará tiranamente atrapalhando minha vida pessoal e o desenvolvimento do meu amor, pois ela continuará ou implodindo ou me revoltando, exigindo do outro a reparação pelo amor que ela crê que o outro não me deu e que ela tem direito. 

Ela sozinha não conseguirá curar suas dores e mágoas  se uma outra estrutura que está dentro de cada um de nós não for colocada à nossa disposição. Estamos falando do nosso lado adulto, consciente, o lado que escolhe, que produz, que ama, que racionaliza e que permite que conquistemos em nossos caminhos nossos objetivo.

CONTINUA.....

Irineu Deliberalli - Psicólogo e Xamã

Fone: (11) 3207-3551



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Conteúdo desenvolvido por: Irineu Deliberalli   
Psicólogo Clínico, Xamã, Radiestesista. Ministra Cursos de Reiki, Xamanismo, Radiestesia; Roda de Cura Xamânica todas as 5as. feiras e o Programa - "REENCONTRO - UMA VIAGEM PARA DENTRO DE SI", pela Rádio Universo - www.radiouniverso.com.br todas as 2as. feiras as 22:00hrs
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