Rótulo- A marca para o sofrimento (ou não).

Rótulo- A marca para o sofrimento (ou não).
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O que acontece com a gente quando recebemos um rótulo? Será que o mesmo rotulo tem o mesmo significado para todos? Muitos de nós quando recebemos um diagnóstico, por exemplo, de um Transtorno do Pânico ou Depressão percebemos que até nesse momento mesmo sendo patologias catalogadas como X ou Y sintomas e os seus tratamentos, a forma de lidar é individual.


Muitos confundem diagnóstico com "carregar o título de portador", com direito a boné, cartão de visitas e carteirinha. Afinal, saber o que temos e sentimos serve para que? Serve para nortear nosso tratamento e não nortear nosso comportamento. Esse mecanismo é tão sério que atribuo o resultado positivo ou negativo a ele.


Será que tudo precisa necessariamente estar "doente" dentro de nós? Definitivamente, não!
Quando viramos portadores, seja lá do que for e absorvemos isso como rótulo e condenação a nossa conduta muda. Começamos a ter um pacto com a doença e não com a saúde e no ápice desse processo chegamos a berrar; "Não faça isso comigo porque sou doentinho(a)" ou "Ele(a) me largou doente". Em outra reação menos explicita, mas com o mesmo conteúdo destrutivo e em prol da doença o "portador" se culpa e se cobra.


Quando compramos esse rótulo constituímos um verdadeiro exercito para poder dar conta das estratégias que iremos traçar para alimentar a "doença". E antes de procurarmos as soluções, ficamos sapateando no rótulo. Até ele ficar robusto e devidamente engessado na tua mente, no seu corpo e no seu espírito. Dai para o discurso virar, "O que tenho é incurável" é um pulo! Nunca conseguimos sair da condição de doentes, e olha que após o diagnóstico tínhamos somente uma doença.
Um ser doente é um caso sério. Envolve a todos, culpa a todos. Não basta ele ter um problema, todos precisam ter. Não basta existir a solução, ele nunca irá aceitar.


Tudo vira tão apelativo que chega ao cúmulo de medir quem sofre mais, que tem o pior sintoma, qual a maior dosagem quantas trocas de medicação teve.

Será que em nenhum momento não podemos parar e pensar. Onde EU estou equivocado?
Rótulo é bom em coca-cola!

Lucila Turrini- Terapeuta Holística
CRTH-BR 0444





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