Educação Sistêmica e a arte de transpor limites

Educação Sistêmica e a arte de transpor limites
Autor Marly Cordeiro - [email protected]
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O ser humano é um ser social, a pedagogia sistêmica auxilia o seu próprio crescimento e desenvolvimento interpessoal.
A Pedagogia Sistêmica, no meu ponto de vista, pode ajudar crianças, pais e educadores a identificar limites e princípios que vinculam a historia de vida familiar na escola e adequar o ensino ao interesse do aluno, além de incluir a presença de pais na escola. Ajuda na construção do conhecimento, pensamento e pedagogia sistêmica.
Desenvolver projetos e parcerias de crescimento e desenvolvimento humano, ajuda a criança a encontrar recursos na família consolidando pontes de sentimentos e vinculação. A união e a harmonia, entre pais e educadores, criam possibilidades de identificar emaranhados sistêmicos para superar e decodificar bloqueios na aprendizagem das crianças.
No campo sistêmico e fenomenológico há uma tendência natural da criança se tornar adulta antes do tempo. O seu desenvolvimento biológico somado ao desejo de crescer não fazem desse aprendizado um caminho tranquilo. Às vezes, a criança tem medo de crescer e os limites a serem transpostos a assustam e pode ser ajudada ou dificultada nas relações da sociedade como um todo. Por isso, educar sistemicamente a criança é também ajudar a transpor limites no sistema familiar, educacional e social.
A educação sistêmica pode estimular crianças a transpor limites de aprendizagem. Sejam aqueles próprios da sua idade, para se tornar integrante da sociedade, ou sejam aqueles de seu desempenho coletivo, que aperfeiçoa e motiva a dar o melhor de si mesmo na vida. A criança que consegue sentir a inclusão da família no seu processo educativo supera suas dificuldades no campo da aprendizagem e costuma viver melhor consigo mesma e com os outros colegas.
Educar sistemicamente é levar a criança a compreender que a família e a escola podem proporcionar a descoberta de potenciais humanos. A criança passa a interagir com exercícios e movimentos sistêmicos, vai transpondo obstáculos, superando conflitos cognitivos e suplantando limites de aprendizagem.
Para Kant, filósofo alemão, a rede social tem dois objetivos: a felicidade do outro e o aperfeiçoamento de si mesmo. De fato, procurar o bem do outro é mais do que apenas evitar atos que o prejudiquem, é dar o melhor de si, é praticar a virtude da inclusão.
Na escola, o professor pode proporcionar aulas que motivem o aluno a superar desafios e buscar com alegria o prazer de estudar e pertencer a rede educativa e familiar. É muito importante lembrar que o educador não passa pelos alunos sem deixar sua história.
A prática sistêmica é profundamente formadora e inclusiva e a responsabilidade do educador é grande. Educar - com amor e sabedoria - pode ajudar muito as crianças, sendo um terreno fértil nas interações sociais.



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