Por que temos pavor de ser ignorados, abandonados, rejeitados?

Por que temos pavor de ser ignorados, abandonados, rejeitados?
Autor Terapeuta Eliana Kruschewsky - [email protected]
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Estas palavras parecem uma sentença que todo ser humano teme, ao ponto de viverem com tais fantasmas em suas vidas como se, a qualquer momento, fossem vítimas de tais situações e com danos irreparáveis.

Outro dia, uma paciente escreveu-me querendo saber por que eu a bloqueei no FaceBook, que já havia dias que ela não me via on-line. Respondi que ela poderia ter imaginado que estou sem tempo de verificar postagens de facebook, que estou acessando só finais de semana, que eu poderia ter ido dar um curso fora, que estou em uma semana em que muitas pessoas me procuram no consultório ou nos atendimentos on-line e até que minha internet deu problema. Concordam?

Uma outra paciente me perguntou por que o namorado dela está sumido há uma semana, pois que ele ia viajar a trabalho e assim que retornasse ligaria? E que ela estava apavorada porque foi abandonada. Primeiro, eu não poderia responder este tipo de pergunta, depois porque ela não fez o combinado e esperasse feliz a ligação do namorado? Poderia imaginar que estava fechando negócios importantes e teve que se demorar no retorno, ou ainda que ele queria lhe fazer uma surpresa convidando-a para ir encontrá-lo, pois não conseguiria retornar no tempo combinado.

Outra foi a uma reunião para fechar um negócio rentável, fundamentado em seu projeto, mas chegando lá, não havia ninguém e para piorar ninguém atendia ao celular e ela me perguntou por que os projetos dela não têm sucesso, por que não deram certo? Oras, mas por que ela não imaginou que um dos componentes da reunião estava doente, que uns 3 não encontraram o endereço, que um ficou encarregado de remarcar, mas não conseguiu por causa da operadora de celular estar em pane, que o local foi interditado pela empresa que detetiza ou que o coordenador estava na delegacia resolvendo um problema com o filho e não deu tempo, nem condições emocionais de ligar para ninguém.

Ainda tem aqueles que se olhar para um conhecido na rua e este virar o rosto, já imagina que foi ignorado e que esta pessoa o tratou assim porque descobriu algo muito ruim sobre ele. E o que quando vai chegando o dia de receber o salário, pensão, aluguéis, imagina que não vai receber o quanto espera ou que nem vai receber só porque ele acha que as pessoas que lhe devem não o acham bom.

E as meninas que precisam ter o comprimento e cor de cabelo similares, além de vestir roupas de modelos parecidos ou manterem algumas palavras no vocabulário só para serem aceitas no grupo de amigos e social?

Eu não conseguiria colocar aqui todas as situações que criamos contra nós diante do pânico do abandono, da rejeição e de sermos ignorados.

A humanidade morre de medo destas 3 situações. E fazem qualquer coisa para não se sentirem assim, isto porque parece doloroso, traumático e irrecuperável para um ser: sentir-se abandonado, rejeitado, ignorado.

Por que será que temos que evitar a todo custo estas situações? Você já parou para imaginar o que sentirá se, ao acordar, seu marido dissesse que não quer mais viver ao seu lado? E se seu chefe dissesse que não precisa mais de seus serviços? E se você fosse a uma festa e todos a excluíssem por que você se vestia diferente? E se ninguém fosse à sua festa de aniversário? E se marcassem uma reunião de família e não o convidassem? E se a viagem marcada com um grupo de amigas foi desmarcada e você não sabia e pediu férias antecipadas em sua empresa?

Já pensou? Ou só de pensar tais situações lhe dá depressão?

Escrevo este artigo, expressando uma percepção eminente que ocorre com 100% da humanidade, diferenciando a intensidade. Isto porque somos formados por quatro padrões vibracionais diferentes: energia mental, energia emocional, energia espiritual e energia física. Nossa energia emocional é alimentada pelo nosso estado de alma e, por sua vez, nossa alma é responsável por nossa animação sentimental. A palavra alma vem do latim Animus, por isto, podemos nos animar e nos desanimar diante de situações. Nossa estado de ânimo tem a ver com nossa energia mental, pensamentos que absorvem informações externas e as salvam em nosso “bio-HD”, enchendo nossa mente de energias extras. Nossa energia emocional interpreta os pensamentos e gera sentimentos que a depender de nossa alma, de nosso ânimo, irá interpretar positiva ou negativamente. As interpretações positivas são sempre a nosso favor e as interpretações negativas são contra nós.

Você deve estar imaginando como podemos ser contra nós e que os outros, sim, são contra nós. Ledo engano. Paremos para pensar e veremos que uma equipe de pessoas que nos conhece e outra que nem nos conhece estão todo o tempo a nosso favor. Para você sair de casa para trabalhar você teve a seu favor: o padeiro, o serviço de despertador, o lixeiro, o guarda de trânsito, o faxineiro de sua empresa, as empresas de telefonia, as indústrias de cosméticos e perfumaria, o fabricante de suas roupas e calçados, enfim. Já parou para pensar nisto?

Agora pergunto: por que temos que imaginar que somos ignorados, abandonados ou rejeitados quando temos um batalhão de gente torcendo para as coisas darem certo para gente, pois assim dará certo para elas também?

Por que temos que conviver com estes três fantasmas que nem sequer pensam em atacá-lo? Quem são: o abandono, a rejeição e o ignorar. Sim, observe bem o que quero expor.

Parece as "fúrias" (medos) da mitologia, que criamos e nos aprisionamos, quando temos o sol ao lado nos convidando a viver.

O texto é uma colocação e não uma pontuação. Pois até eu gostaria de entender o porquê de tanto receio que temos.

Seria apego? Se for apego, então, precisamos aprender a nos desapegar a nos libertar de nós mesmos.

Falta de identidade? Não acredito que seja isto, porque temos uma vida pautada em um reconhecimento espiritual, em uma busca interior e conquistas pessoas prazerosas...ou não?

Insegurança? A insegurança é falta de fé em si mesmo, de coragem de tomar atitudes e, se este fosse o motivo, nos sairíamos bem de situações de abandono, rejeição e ignorados.

Tem jeito? Sempre me perguntam isto. E irei responder que tudo na vida tem jeito, pois na verdade tudo é um aprendizado e quando aprendemos damos jeito em nossa vida.

Logo, meus queridos, podemos dar jeito em nossos medos, sim, aceitando-os e deixando-os de vê-los como fantasmas e assim nos encontraremos dentro de nós em essência, em verdade, em autenticidade. Seguros que somos movidos por uma fagulha Divina e que estamos aqui para sermos felizes. E, para isto, temos que nos libertar de nossos pensamentos contra nós mesmos. Sermos a nosso favor não é ser contra ninguém e, sim, nos vermos com bons olhos assim como enxergarmos os outros como irmãos de jornada. Acreditem, dá certo!

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Terapeuta Eliana Kruschewsky   
Eliana Kruschewsky Terapeuta, Palestrante, Educadora. Serviços: Avaliação Radiestésica, Reiki, Cromopuntura, Florais e Tarô Terapêutico. Brasília-DF. Ministra cursos de: Mandalas em fios, em vidro e em tela. Radiestesia/Radiônica, Tarô Terapêutico. www.portalvialuz.com (61) 3551-2003 (61) 8189-8843 Tim
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