Reino do Céu

Autor Marcos Spagnuolo Souza - [email protected]
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Jesus Cristo na tentativa de explicar a sublimação do reino celeste em relação com o plano que estamos vivendo, disse: “Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele” (MT. 11: 11). A amplitude do reino divino supera ao entendimento humano, mas, através das parábolas ensinadas por Jesus podemos entender melhor sobre o reino de Deus: “O Reino de Deus é como um grão de mostarda que, quando semeado, é a menor de todas as sementes sobre a terra; mas, uma vez semeada, cresce e se torna maior do que todas as hortaliças, e deita grandes ramos a ponto de as aves do céu aninhar-se à sua sombra” (MC. 4: 30). Lucas (13: 18) repete as palavras de Marcos salientando que o “reino de Deus é semelhante a um grão de mostarda que um homem plantou na sua horta; e cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu aninham-se nos seus galhos”.

Jesus Cristo está tentando dizer que o Reino de Deus é semeado em nossa consciência. No início a nossa percepção do Reino é diminuto e conforme vamos deixando as necessidades do mundo as emanações do Reino vão atuando com maior intensidade. Nossa percepção vai sendo cada vez mais abrangente ao ponto de nos envolver totalmente. Conforme vamos ampliando a nossa consciência em direção ao criador de todas as coisas, o entendimento do reino divino vai crescendo ao ponto dos anjos (aves do céu) aconchegarem-se nesse nível de consciência. Estamos querendo mostrar que nossa visão do reino divino amplia-se conforme expande a nossa consciência existindo uma relação entre o reino divino e o nosso nível de conscientização.

Importante refletirmos na mensagem de Marcos (4:3): “Eis que saiu o semeador a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e vieram as aves e comeram. Outra caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol a queimou, e porque não tinha raiz, secou-se. Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram, e não deu frutos. Outros, enfim, caíram em boa terra, e deram fruto que vingou e cresceu, produzindo a trinta, a sessenta e cem, por um”. As emanações do Reino Divino frutificarão somente quando nossa consciência estiver receptiva a Deus.

O aspecto determinante é a nossa consciência que é um fenômeno essencialmente subjetivo que transcende totalmente os limites dos sentidos corporais. Ampliando a nossa consciência Deus torna-se cada vez mais vivo e forte para nós.



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