Parece que não me foi dada a bênção de uma vida somente de acertos. A cada instante, sou lembrado da minha incapacidade em ser alguém perfeito. E sou provocado a querer eliminar o ser imperfeito que brinca de esconde-esconde em minha alma.
Quem é você, ser pretérito mais que imperfeito, que deseja eliminar o imperfeito dentro de mim? Quem é você, grande farsante, que se faz de perfeito juiz da suprema perfeição e, ao mesmo tempo, condena um ser tão simples e falível, como eu? Qual é o seu jogo, monstro do eu idealizado? Que aponta caminhos impossíveis de serem alcançados, e depois se compraz em condenar-me, arrasar-me, levar-me ao mais baixo nível do seu sórdido calabouço?
Eu retiro o seu poder! Não sigo mais seus comandos. Não ouço mais sua voz. Você não é Deus, dentro de mim. Você é só mais um jogo, onde me perdi, tentando alcançar algo que nunca deixou de estar em mim mesmo.
Sento. Observo. E silencio.
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Terapeuta sistêmico e trainer de cursos de formação em constelação familiar sistêmica E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
