Neste texto, oriento para que se abra para enxergar estas verdades EM VOCÊ. Falarei de conteúdos que seu ego facilmente fará com que você procure e identifique esses conteúdos em outra pessoa, apontando o dedo acusador para o outro ao invés de olhar para si mesmo. Mas desafio-o a ter a coragem de descobrir onde e como estas verdades são suas, são os caminhos que seu ego trilha, sem que você perceba. Saber o que os outros fazem de errado é fácil, mas ter a humildade e a coragem de descobrir o que você de verdade faz, enquanto acha que é o único correto do planeta, é algo praticamente impossível para a maioria dos egos. Porém, tenho a certeza de que, se você é um buscador e já encontrou muitas verdades a respeito de seu sofrimento, terá agora a coragem de descobrir um pouco mais de sua responsabilidade. Isto se torna fácil quando se quer de verdade, um verdadeiro buscador não se recua nem paralisa diante de um desafio ao seu ego. Vamos lá, enfrente estas verdades e deseje, verdadeiramente, perceber todos estes conteúdos em você. Será libertador, tenha a certeza, apesar de trazer um desconforto natural por saber que você também é “errado”!
O verdadeiro despertar da consciência implica em levar o ser humano a acessar e assumir seus potenciais divinos, seus dons escolhidos pela alma para que a pessoa cumpra sua missão de vida em benefício do Todo. Dentro do processo que leva ao verdadeiro despertar, o ego está unicamente interessado em cessar o sofrimento de sua vida, que ele mesmo criou. O ego não está interessado em “utilizar sua jornada no despertar”, como um recurso que irá, por ressonância, ajudar a todos. Quando ele recebe essa informação, de que é uma alma voluntária para ajudar a humanidade a despertar de verdade, ele se irrita ou oculta essa irritabilidade e parte para um caminho de rebeldia velada, pois ele não quer beneficiar a todos, ele só quer viver melhor e ser superior a todos. O ego tem uma extrema necessidade de poder e acredita que o caminho do despertar lhe trará ferramentas e conhecimentos que os demais não possuem, tornando-o então, superior a todos. Tudo está dentro das crenças negativas que a pessoa carrega, o ego funciona dentro e a partir desse sistema de crenças. Ele de verdade se sente injustiçado, inferior, humilhado, tem necessidade de reconhecimento e diz querer ajudar os outros, desde que esses outros estejam dentro de seu círculo de amizades ou do contexto familiar.
Ele não se interessa de verdade em ajudar as pessoas que são mais próximas, mas ele acredita que é dadivoso e caridoso e que se interessa pelos outros, e faz com que as pessoas acreditem que ele está interessado de verdade no bem-estar de todos, quando na realidade, tudo o que o ego quer é manter todos satisfeitos com ele, para que sejam dependentes dele – na maioria dos casos, essa dependência é inconsciente – para que controle a todos e possa, com isso, ter aquilo que mais deseja: poder e superioridade.
Tudo o que ele faz é em seu próprio beneficio, é puro egoísmo. Nada do que o ego prega por aí, dizendo ser uma “alma caridosa”, é verdade. Todas as suas ações e expressões levam a todos a acreditar que de verdade a pessoa é bondosa e que se preocupa com o bem de todos. As estratégias do ego são fascinantes.
Porém, quando mergulhamos nas profundezas do inconsciente desse ego, o que encontramos é uma realidade totalmente oposta ao que ele manifesta e expressa na “fisicalidade”. Encontramos o puro egoísmo, com tirania e autoritarismo, um desprezo por todos os seres humanos e, até mesmo, por seus parentes e amigos mais próximos. O ego só enxerga a si mesmo, ele acredita mesmo que é vítima de uma vida cheia de sofrimentos e que ninguém o ama e ninguém o considera, e muito menos se sente reconhecido, valorizado e aprovado por todos, por isso, ele sente um profundo ressentimento por todos os mais próximos, principalmente pelos pais ou responsáveis, e isso gera raiva e ódio e, consequentemente, um impulso de vingança. Tudo numa condição extremamente oculta e inconsciente.
Naturalmente, esse ressentimento por sentir-se insignificante, leva também a pessoa a querer provar a todos o seu valor e seu poder. Assim, o ego cria uma estratégia para alcançar esse objetivo, mas se frustra e fracassa em seus intentos. O sentimento de inferioridade se manifesta e, para aplacar esse doloroso sentimento, ele começa a tentar “rebaixar” os outros, para se sentir menos inferior e, se possível, para acreditar que é superior. Então ele passa a olhar para todos na intenção de buscar o lado negativo das pessoas e isso o leva a só enxergar o “mal” que todos carregam dentro de si. Com isso, ele se faz de “bom moço” pra si mesmo e começa a dizer que está se decepcionando com o ser humano cada dia mais. Ele passa somente a enxergar esse lado escuro das pessoas também com a intenção de se sentir o “único ser iluminado e bondoso” do planeta. Quanto mais ele se acha “o iluminado” mais ele se decepciona com a escuridão dos outros. Esse processo o leva a acreditar que são suas percepções sobre a escuridão das pessoas que está levando-o a despreza-las, quando, na verdade, ele está usando isso para justificar o desprezo que sente por todos, que já existe dentro dele, intenso e forte. No seu inconsciente a verdade é que as pessoas são seres desprezíveis. O ego acha que não existe nenhuma possibilidade de “consertar este planeta”, pois acredita que as pessoas são tão más e sombrias que não merecem ter uma vida de bem-aventurança, e que somente ele “presta”. Na sua decepção por todos, acredita que o único jeito para a “salvação” seria “acabar com a população da Terra e começar de novo”.
O desprezo o leva a um falso sentimento de superioridade que o satisfaz por um tempo. Porém, mesmo se achando melhor que todos, ele percebe que sua vida começa a ruir e/ou estagnar. Enquanto, de acordo com sua percepção, a vida dos outros à sua volta começa a melhorar. Então ele começa a acreditar que a vida dessas pessoas melhorou porque estão “roubando” seus potenciais. Existe aqui uma “parte de verdade”, mas não da forma que o ego percebe.
A frustração do ego se potencializa, pois seu objetivo era provar sua superioridade a todos, fazendo com que percebessem seu supremo poder e não apenas se sentir superior, desprezando a todos. Nesse processo o ego é levado a “cair”, a perder o que deseja e possui e isso só prova o quão fracassado ele é. Assim, o que ocorre é justamente um resultado oposto do esperado em seus planos, sua arrogância e prepotência o levam a perder o que conquistou, sejam negócios, relacionamentos, “coisas ou pessoas”. Enfim, fica evidente a todos que este ego é um perdedor. Isso deixa o ego alucinado, pois ele se sente tão mais capaz que todos, tão mais consciente e cheio de conhecimentos superiores e, apesar disso, sua vida começa a ruir levando-o a experimentar a sensação de humilhação. Seu projeto fracassou. Este ego está “arrebentado” por dentro e por fora. Talvez não de forma tão explícita na fisicalidade, mas há um profundo sentimento de fracasso e impotência, uma perda total de forças.
Quanto mais uma alma almeja que a pessoa passe por uma transformação real, mais o ego irá experimentar essas rupturas e quedas para que sejam quebradas todas as forças rígidas e extremas que ele cria como sabotagem ao propósito da alma. No processo do despertar verdadeiro, o ego, que vivia tranquilamente no controle, vê sua vida abalada e começa a perceber que não pode mais se distrair, pois sente que a alma está ganhando poder. Isso o leva a ficar mais atento e esperto para, de um lado, fingir que está a favor da alma e do caminho que ela propõe e, de outro lado, velada e dissimuladamente, está sempre e apenas interessado em possuir os poderes da alma e impedir e bloquear qualquer poder e fluxo evolutivo dentro do propósito da alma. Ele se torna um sabotador de primeira.
Quando então o ego percebe que seu projeto secreto de ser o supremo poder começa a ruir, e percebe que ao invés de estar “lá em cima” conforme planejou, está “caindo” desenfreadamente, enquanto os outros, desprezíveis seres humanos, começam a “subir”, ele se vê diante de um enigma impossível de decifrar, ele se desespera por não conseguir entender o que está acontecendo, para tentar recuperar o controle sobre sua vida. O seu desespero, por se sentir fracassado, se intensifica e isso o leva forçosamente a questionar quais são as verdades por trás desse momento. Em sua insana pretensão, nem mesmo ele, tão esperto, percebeu que se perdeu no emaranhamento que criou em suas estratégias obsessivas e compulsivas. Preso dentro de suas próprias armadilhas, o ego fica exausto e sem forças para continuar lutando e tentando insanamente consertar o que deu errado e criar outra estratégia para então dar certo... Enfim, aqui começa um momento único na vida deste ego, ele é levado a perceber e até aceitar - mesmo sutilmente, pois é orgulhoso demais para aceitar que ele é o único responsável por sua derrota -, que está perdido, cansado, com muito medo de perder e não consegue mais se sentir apto para criar outra mega estratégia absurda na intenção de ter poder e controle absoluto. O ego está “quebrado” e isto é perfeito!
Dependendo do empenho da pessoa, ela poderá aproveitar este momento para aprofundar-se em seu inconsciente e, ao mesmo tempo, permitir-se elevar-se ao nível da Alma, para encontrar as verdades necessárias para a transcendência deste seu momento. Ou poderá ficar estagnada, prostrada, sentindo-se injustiçada e querendo desistir de tudo, sentindo-se a única vítima do planeta. É só uma questão de escolha.
Bem, se a decisão da pessoa é prosseguir em sua jornada para o despertar, mesmo sentindo-se sem forças e desesperançosa, ela conseguirá ir além de todas estas pseudo-evidências do ego, e começar a perceber e conhecer as verdades que estão prontas para ela.
Assim, a pessoa continua sua busca com humildade, sabendo, intuitivamente, que há muito mais para se conhecer e que há muito mais de sua responsabilidade dentro de todo esse contexto ao qual se sente aprisionada. Esta coragem de tomar consciência de que deverá prosseguir e nunca desistir, a ajuda a dar alguns passos adiante. Em sua busca perseverante, ela encontrará ferramentas adequadas que a ajudarão a se encontrar com verdades muito profundas e ocultas em seu inconsciente. Se a pessoa entende que os conteúdos de seu lado sombra, são apenas conteúdos que carrega na dualidade, sem criar um pesar sobre todo o que conhece de si, ela conseguirá avançar mais suavemente. Porém, se a pessoa escolher criar resistência para chegar perto de sua sombra e gerar um grande sofrimento ao deparar com ela, com certeza tudo acontecerá dentro de um cenário mais doloroso.
A primeira verdade com a qual a pessoa depara é com seu egoísmo extremo. Ela percebe que passou a vida se sentindo escravizada, abusada, usada e injustiçada, somente para ocultar de si mesma a verdade de que sempre foi egoísta, mesquinha e manipuladora.
Nesse processo de ter se sentido abusada e vampirizada – parte disso é uma “verdade” quando temos um outro olhar sobre a mesma questão -, a pessoa irá perceber que foi ela mesma que estimulou os outros a abusarem dela, a tirarem dela o que criava e gerava, e a vampirizarem-na. Dito de outra forma foi ela mesma quem criou e gerou recursos - principalmente no seu processo de despertar, onde foi resgatando um pouco de seus dons e poderes -, para DAR energia e potenciais para os outros, com o objetivo de manter todos dependentes de sua luz, para que todos pudessem se tornar seres melhores e mais manipuláveis, para que esse ego pudesse usar todas as pessoas que sustenta com sua força e sua luz, com a intenção de criar condições de vida mais agradáveis e favoráveis aos seus planos. Deu sua luz a todos para que não se sentisse culpado (por motivos que não entende) ao manter todos em níveis inferiores ao dele, usando-os como pontes ou pedestais favoráveis ao seu propósito ignorante de ser o Ser Supremo. O que este ego busca é a Supremacia, é possuir todos os poderes existentes. Ao mesmo tempo em que faz com que as pessoas sejam dependentes de sua luz, impede que elas se desenvolvam a partir de sua própria força e luz. Parece que este ego é dadivoso, mas é apenas alguém que controla todos, impedindo que floresçam por suas próprias forças sagradas, para se sentirem fracas e dependentes da luz alheia. Estas pessoas são sim, “vampiros e oportunistas”, são egos preguiçosos e covardes, que não querem fazer sua parte, não querem se esforçar para criar e gerar condições para si, mas querem algo pronto e favorável, querem se aproveitar de alguém que esteja disposto a dar – por qualquer motivo que seja – e se este ego quer dar, elas recebem de bom grado e passam a vida – quando isto ocorre dentro do núcleo familiar – extraindo as forças deste ego.
É ele quem dá, pois despreza as forças divinas de sua alma, mas quer apenas extrair os recursos da alma que o levarão ao poder supremo. Quando ele dá seus recursos aos outros, ele consegue algo deles, que ocorre de forma velada. O ego tem inúmeras vantagens ao ser este “bondoso doador”, mas tem também um extremo prejuízo por nunca usar sua força sagrada.
A este ponto na jornada desta alma, isto tudo significa que o ego já conseguiu acessar esses recursos mais elevados, que deveriam, pelo propósito da alma, ser usados em benefício do Todo. E isto é muito bom para alma. Porém, estes recursos estão sendo desviados em benefício do próprio ego, em seu extremo egoísmo, utilizando-os em benefício dos seus parentes e amigos mais próximos, ajudando-os, de verdade, a construírem uma “vida melhor”, a “terem mais dinheiro” e terem mais posses. Aqui vemos o nepotismo, onde o ego está usando um poder superior, que sua alma carrega, para beneficiar apenas aos seus.
Todas as almas têm o proposito básico de gerar benefícios ao Todo. Dentro de qualquer trajetória de vida, tudo ocorre com este propósito. As vidas humanas são geradas para que todos gerem possibilidades para todos. Porém, nenhum ego está disposto a deixar que isso ocorra, eles entendem isso como exigência de auto-sacrifício. Se olharmos a historinha que os egos criam sobre sua triste vida, parece mesmo que é um pobre infeliz que é sempre injustiçado, colocado à margem, um pobre perdedor que vive ajudando os outros, sem nada receber da vida. Mas se tivermos este outro olhar sobre a realidade da vida deste ego, encontramos apenas o egoísmo e o nepotismo (que nada mais é do que reflexo do egoísmo).
Sempre existirá um eleito do ego, uma pessoa de quem ele gosta muito ou de quem ele é depende do amor e da aceitação. Esta será a pessoa mais beneficiada pelo nepotismo do ego, ele manterá todos abastecidos para ter controle sobre eles, mas estará interessado em dar e dar infinitamente para esta determinada pessoa que ele quer agradar para que ela o ame. Alguns egos, dependendo de sua “estrutura espiritual”, são mais invasivos, são aqueles que não só dão o que é seu para seus eleitos, como também vivem de olho no poder alheio, extraindo deles esse poder, para usar um pouco para criar possibilidades de vida para si mesmo, mas, principalmente, para nutrir e saciar a necessidade de seu preferido. Alguns egos vivem uma obsessão por alguém que é importante em sua vida e esta pessoa, normalmente, se aproveita do medo deste ego em perder seu apreço ou amor, escravizando este ego, para que ele lhe traga mais e mais energia. Se a energia que este ego gera no seu processo de despertar não for suficiente para saciar as necessidades desse vampiro aproveitador e de seus outros dependentes, ele precisará buscar fora energias e poderes alheios para agradar seu amado(a) – aqui poderá ser o pai, mãe, filho, companheiro(a) – e, nesta obsessão, ele acaba se perdendo.
Enfim, com toda a sua necessidade de Soberania e Supremacia, o ego acabou se aprisionando no emaranhado da teia que criou. Se tivermos boa vontade, perceberemos a rica estratégia que ele criou, ficaremos encantados com toda esta complexidade. Mas é justamente por essa complexidade, que o caminho da dissolução dessa teia se torna mais difícil. Claro que o ego não quer trilhar o caminho da responsabilidade num contexto tão difícil. Ele quer praticidade, quer algo mágico que o tire imediatamente desse emaranhado. E isso não existe, apenas o ego deverá participar responsavelmente desse caminho com a condução da alma. Se ele não fizer isso, terá que se acostumar com essa vida de ruínas que ele mesmo criou.
Ele deu tanto do seu poder a todos – por culpa, pena e por controle – que agora se vê sem poder para gerar uma vida de satisfações e sem forças para pegar de volta o que ele, em sua ignorância, acredita que lhe roubaram.
Este é um momento em que o ego vai perceber muitas pessoas à sua volta, obtendo “certo sucesso”. Por exemplo, aqueles que estavam desempregados, conseguem um excelente emprego, enquanto o ego só se vê perdendo negócios ou emprego. Ele chegou ao ponto máximo de “loucura” em sua obsessão em ter um poder supremo e por manter todos sob seu controle. O sofrimento é extremo.
Para resgatar seu poder, este ego não precisará exatamente se esforçar em pegar de volta o que ele ainda acha que lhe roubaram – ele não aceita a verdade -, apenas precisará aceitar que os poderes e dons que estão prontos para retornarem naturalmente à sua alma, somado a novos poderes e forças divinas que esta pessoa está para assumir, são recursos sagrados que não pertencem ele, mas pertencem à alma e, portanto, não serão recursos que ele poderá negligenciar, dar, jogar fora, usar como moeda de troca ou para agradar e controlar pessoas. Esses recursos sagrados são agora poderes que alcançarão novas frequências de luz, carregada de informações sagradas, de forças divinas, de “magia” e sabedoria.
Todo o sofrimento do ego é proveniente do fato de que esses recursos sagrados não podem ser usados para ele, de forma mesquinha e egoísta, e não podem ser oferecidos aos seus eleitos, mas devem ser usados em beneficio da missão da alma, em benefício do Todo. Em sua ignorância, ele acha que usou os recursos para ajudar a todos e que todos o roubaram e se beneficiaram, enquanto ele está na “miséria”. Assim, ele fica irado e aterrorizado por achar que todo esse poder que sua alma carrega e quer manifestar, será usado para o Todo... excluindo-o desse Todo. Ele acredita mesmo que a alma escolheu o auto-sacrifício e que ela irá ajudar a todos e não irá se beneficiar em nada, acha também, que a alma aceita a “miséria” – em todos os sentidos – como parte sagrada de sua missão. Horrorizado com a “certeza” de que a alma é insana e vai lhe tirar tudo o que ele mais preza em sua vida e de que Deus o está castigando injustamente, ele vai escolher travar e bloquear toda e qualquer passagem de força superior, de recursos sagrados e supremos que sua alma deverá alcançar, receber, ancorar e manifestar.
Tudo o que este ego fará agora é bloquear essa passagem de pura força cósmica. Com certeza, esta força “vai entrar”, é uma determinação, pois esta pessoa precisa participar deste grande evento cósmico de manifestação de forças sagradas em frequências elevadas, nunca antes alcançadas, para ser uma “geradora de frequências” para a humanidade ter a oportunidade de alcançar um novo e real nível de consciência e de dimensão. Com todo este processo de sentimento de injustiça, de raiva de tudo e todos os que lhe prejudicaram e lhe roubaram, e com toda a revolta que isto gera, o ego cria uma força absurda que gera uma barreira intensa para que não seja possível que “alguém mexa no que é seu” e para jamais deixar essa força sagrada adentrar seu ser. Esta luta contra a força das energias superiores, causa um extremo sofrimento para a pessoa, causa perturbações, males físicos, emocionais e mentais. Há um grave desequilíbrio que poderá ser manifestado claramente ou não. Na teimosia do ego, isto irá perdurar. Mas, infelizmente, este ego não suportará bloquear este fluxo por muito tempo e vai “quebrar”. Sua vida poderá piorar nas condições ou poderá aparentemente manter-se na mesma, mas as condições internas é que estarão quebradas. A pessoa poderá sentir-se doente, mesmo que não esteja.
Ego é ego... se ele resiste o sofrimento aumenta. Mas há um ponto, quando ele “quebra”, em que finalmente a força sagrada consegue entrar. O sofrimento ainda existirá, pois ele sente esse fluir da força sagrada, como algo muito doloroso, além de estar extremamente triste e com medo do que será de “seu futuro”, agora que ele está tão impotente. Ele não vê saída e nem possibilidades de uma vida prazerosa, tudo o que ele sente é que está tudo acabado e que foi capturado por um “sistema oculto” que agora o dominará e que terá que fazer somente o que esse sistema impõe. Acredita que não terá direitos de viver bem e de ter uma vida boa, e que será apenas um soldado dessa “maldita” – como ele acha – força sagrada que agora o domina. Ele entende agora que não adiantará mais lutar, pois está dominado e sua vida não lhe pertence mais. Acredita também, que seu fim será a “crucificação, a fogueira, a guilhotina ou a forca”, como todos aqueles “idiotas” que resolveram fazer algo de bom pela desprezível humanidade.
Infelizmente, todo este pesar, que gera insatisfação, medo, angustia e tristeza na vida da pessoa, onde ela sente uma grande indiferença por tudo, promove o início de um novo tempo. Seu ego precisou ser levado a este extremo ponto de “destruição” para que aquilo que sua alma determinou que ocorreria, deste momento em diante, pudesse começar a fluir para começar, aos poucos, a acontecer.
A desilusão e desesperança, mescladas com momentos de revolta e tristeza acompanharão este momento da pessoa. Novamente digo que a tomada de consciência de todas essas verdades ajuda a pessoa a aceitar e compreender, em níveis elevados de sua consciência, que ela não está fadada a sofrer a vida toda para que todos sejam felizes às suas custas, mas que, em verdade, ela precisará somente se entregar às forças sagradas que precisam ser resgatadas e trazidas a esta dimensão, para que ela mesma se reorganize e se reequilibre internamente, para ter uma nova expressão de vida. Precisará compreender que começará a experimentar de verdade a vida, a partir de um impulso vital real e não será mais apenas uma sobrevivente que fazia de conta que estava viva.
Deixar fluir, aceitar o momento e as consequências desta abertura e ancoragem de forças sagradas, e SAIR DO CONTROLE, é fundamental para que o bem-estar volte a ser uma realidade na vida da pessoa.
É só seguir... é só deixar acontecer... é só deixar o divino impulso vital tomar conta do seu ser. Vamos lá, a vida é um processo e, se você sente que está vivendo este momento descrito acima, pare de lamentar e sofrer, escolha a aceitação, escolha ir sempre além, mesmo que tudo pareça escuro e impossível, acredite na força de seu coração que sempre te ajudará a se erguer e tentar mais uma ver, ou melhor, a ir além!
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Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
