No entanto, é preciso abrir os olhos para o ciúme patológico, onde existe uma dependência emocional muito grande do parceiro, tornando o ciúme paranoico. Esse tipo pessoa ciumenta consegue atormentar a vida do parceiro, com interpretações da realidade que não coincide com os fatos reais. Estas pessoas vivem em constante estado de raiva, ansiedade ou medo, achando que o parceiro vai traí-la a qualquer momento. A fim de evitar a mínima possibilidade de traição, a pessoa impede que o parceiro estabeleça qualquer relacionamento mais íntimo com quem quer que seja, até mesmo com irmãos ou genitores.
A perseguição diária é uma realidade, onde o ciumento vive uma vida de verdadeiro detetive, remexendo na carteira do parceiro, procurando senhas de e-mails ou redes sociais, lendo mensagens de celulares, buscando provas em bolsos de calças, cheirando o parceiro, e toda uma sorte de “fiscalização” possível, a fim de “confirmar” a suposta traição. Soube de uma pessoa que costuma cheirar, inclusive, o pênis do marido, numa verdadeira operação de inspeção, para saber se ele esteve com outra mulher. Essa e outras atitudes asfixiantes podem destruir o relacionamento, pois a pessoa perseguida acaba cansando de tanta opressão.
Pablo Huerta dá dicas de como identificar a pessoa ciumenta: esse tipo de pessoa odeia a todos que rodeiam seu parceiro: amigos, colegas, familiares, especialmente do sexo oposto; revisa com frequência os objetos pessoais do parceiro, como o telefone celular, a carteira, bolsa e perfis nas páginas sociais; cheira as roupas em busca de um perfume diferente; tem uma autoestima abaixo do normal, resultado da insegurança e da falta de confiança em si mesmo; tem uma personalidade dominante, porque quer controlar tudo ao seu redor; quando não vê o parceiro, sofre porque não pode exercer seu controle; se chamar por telefone e o outro não atender, a primeira coisa que imagina é que está sendo infiel; seu ciúme é sempre infundado; inventa provas para mostrar ao parceiro, só para poder dizer: tá vendo como eu tinha razão?
Zibia Gasparetto tem um livro que se intitula “Ninguém é de Ninguém”. A ideia do título é totalmente verdadeira, pois ninguém é coisa que possa pertencer a outrem. A pessoa ciumenta, do tipo patológico, necessita de terapia, a fim de identificar os medos por trás do seu comportamento. Normalmente, o ciumento vivenciou traições anteriores ou viu alguém ser traído, por isso sua mente se impressionou e gerou esse medo. Também, por trás do tipo ciumento, existe uma pessoa com baixa autoestima, insegura, sem autoconfiança, que jogam no parceiro todas as possibilidades de uma vida feliz, como se o outro pudesse lhe dar a confiança que ele não possui. Do outro lado da corda, a pessoa perseguida, se aceita esse tipo de “inspeção” humilhante ou se submete a verdadeiras perícias e invasão de privacidade, sob pena de perder o ente querido, também precisa de ajuda, pois, no mínimo, também demonstra ter problemas com a insegurança e autoestima.
Enfim, a EFT pode ajudar muito nestes casos, mostrando o que há por trás de um ciúme exagerado, doentio, que só traz infelicidade para ambos, perseguidor e perseguido. Ninguém pode ser feliz vivendo numa eterna vigilância, sem nunca relaxar, sem nunca curtir a presença da pessoa amada, sem que alimente fantasias ou que seja perseguida pelos fantasmas do ciúme. EFT é uma técnica focal, breve, autoaplicável, que vem ajudando a milhares de pessoas a se curarem física e emocionalmente. Acesse link e saiba mais.
Goretti Lima, Psicóloga e Terapeuta em EFT
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Psicóloga Clínica, Hipnoterapeuta, Terapeuta em EFT, Reiki Nível I e II, Consteladora Familiar Sistêmica, Hipnoterapeuta Yageriana, Colunista no Jornal Portal do Sertão - Arcoverde/PE. Blog com artigos no www.efterapia.com e no STUM. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
