Resolvi escrever sobre a mediunidade durante a gravidez e o aleitamento materno, por se tratar de um assunto ainda não muito esclarecido neste mundo. E por ser cobrada por meus queridos amigos espirituais. Não há muitas fontes, faltam pesquisas e literaturas sobre o assunto. Soube de alguma coisa por alto em palestras espíritas, mas nada que de fato falasse tão profundamente.
Por eu ser muito sensível às mudanças de ambientes, climas e energias, resolvi expor aqui, minha vivência espiritual antes, durante e após gravidez.
Bom, não escreverei minha vida em detalhes, mas sim a experiência espiritual, fascinante, porém não mais que desesperadora a certo ponto.
Um ano antes de se estabelecer um serzinho de luz em meu ventre, tive uma evolução acelerada, fascinante de descobertas, reconhecimento, envolvimento, e muitas confirmações do mundo espiritual. Tudo começou com a busca sem esforço de conhecimento, ou por vezes confirmações do que sabia, através de leituras edificantes que simplesmente caiam sobre minhas mãos, e-mails, pessoas e mestres que me ajudaram de maneira significante, dos quais apareceram no momento exato. Era só eu pensar ou questionar algo, que segundos, minutos ou poucos dias já estava lá a resposta, pelos meios mais inimagináveis possíveis. Um pouco antes disso tive um conhecimento abrupto, como conduzir, desenhar, escrever, falar, e atender em mandala. Ah! Querida mandala como és querida, e por muitos respeitada! De conhecimento, entendimento, sabedoria, e muita justiça, verdade e merecimento, só quem a conheceu, conhece e conhecerá que pode entender a fantástica maneira que os espíritos trabalham através dela. Em fim, tive uma explosão de conhecimento, desenvolvimento, comprometimento e sobretudo de informações do passado, presente e de nosso futuro e nosso planeta.
Faço apenas uma pausa, cuidemos de cada um de nós em princípio, depois da nossa família, depois da sociedade e da Terra, somos grandes responsáveis por tudo que nos acontece e inclusive sobre nossa sorte, saúde e prosperidade. Falarei disso em próxima oportunidade.
Tratarei a todos chamando-os de crianças, pois Jesus dizia: “Vinde a mim as criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus”. Assim espero que minhas palavras entrem em seus corações, médiuns latentes e de exercício.
Em meu caso precisei fazer um intensivão espiritual para compreender, preparar-me para o futuro e simplesmente porque teria que parar minhas atividades. Isso mesmo, quem atua com a mandala, ou qualquer canalização de energia, como eu também atuo em radiestesia, radiônica, feng-shui, limpezas de locais e estabelecimentos, dentre outras, tive de parar tudo, pois depende não só da energia do médium como também o trabalho a ser feito, compromete sobremaneira o feto e seu desenvolvimento ou ainda sua vida. Não me foi permitido qualquer atividade espiritual.
Agora, imagine eu sem ter qualquer contato com o espiritual, através das ‘ferramentas’, também não me era permitido assistir nem mesmo algumas aparentemente inofensivas palestras. Os locais de visita, sei lá, qualquer local espiritual, como um templo, igreja, centro espírita de qualquer ordem, nem sempre era compatível comigo ou o bebê. Incrível não é?
Depende não somente da energia que o médium carrega, como a do bebê e ainda quem nos segue espiritualmente falando. Outro item importantíssimo, e dependendo muito da facilidade ou dificuldade de adaptação do ser que está vindo no ventre de sua mãe, ou ainda a capacidade e aceitação ou não de vir para este mundo (Terra), dita muito sobre como conduzir uma gravidez e mediunidade.
Isso não é regra para todas as mulheres grávidas e de um certo grau de desenvolvimento espiritual. Para algumas, será até permitido algum envolvimento, mas no meu caso, foi totalmente radical.
A saudade e vontade extrema de mexer um pouquinho com o pêndulo, ou mesmo, acessar o Fluído Cósmico e Criador do Universo para automaticamente projetar e criar desejos, materializar objetivos, bem não me era sequer permitido. Unindo situações totalmente adversas, com dificuldades financeiras, dentre tantas que surgiram, tive de ser firme em meu propósito.
Até um ano antes, sentia-me levitar em meu dia-a-dia, agora sentia a força da terra a me puxar para baixo. Bom crianças, ainda estou no processo de me levantar. Minha filha nasceu, prematura e saudável, tem lá sua missão aqui na Terra, comigo e com tantas outras pessoas, como todos nós temos.
O importante é salientar que mais depende do processo de adaptação deste serzinho que está vindo, para alguns será muito fácil e aceitável pelo mesmo, para outros, mais sofrido, porém cuidadoso, especial e simplesmente incrível como todos são.
Não é no momento da concepção que o espírito se liga ao novo corpinho, mas já são realizadas as primeiras, ínfimas e sutis ligações com sua futura e breve casa (no útero), como também as ligações com sua mãe. Com o passar do tempo, será cada vez mais ligado ao novo corpo e sentirá as vibrações de sua mãe, sucessivamente até captar seus sentimentos, medos, segurança, amor, respeito, sua voz, os movimentos de ambos os corpos e finalmente, estará pronto para nascer. No entanto, para alguns seres, eles se estabelecerão com mais rapidez no corpinho, enquanto que outros, raros casos, podem até mesmo continuar trabalhando no mundo espiritual apenas aguardando o momento derradeiro. Enfim, para todas os casos serão diferentes. No meu em especial precisava de muita proteção para mim e a criança, simplesmente por eu captar frequências com muita facilidade, ter capacidade de atração e retração, e principalmente porque toda grávida se torna mais frágil em todas as circunstâncias, e precisa de proteção, amor, compreensão, companheirismo, etc.
Na mesma proporção da ligação energética, material (carne), DNA sendo construído e estabelecido, como toda a combinação ordenada e criadora das células, massa, órgãos, etc. O ser espiritual será progressivamente desligado em memória de suas reencarnações e experiências, deixando simplesmente como criança, mente livre, em paz, sadia, e pronta para receber novos estímulos. Este é nosso processo de reencarnação, para muitos lento e progressivo, e raros casos rápido e indolor quando de merecimento, entendimento, e necessidade, tudo depende se este ser possui conhecimentos, desenvolvimento, aceitação e de ser uma presença importante no momento, para realizar trabalhos do bem e para o bem no astral.
Crianças, por isso entendam que é muito importante respeitar a espiritualidade, assim como seus filhos, nossos irmãos. Somos todos vitoriosos e o processo de reencarnação não é tão simples, porém divino , planejado por ‘eles’ além de ser totalmente abençoado, independente da situação de cada gestação, ou da composição da família.
Isto é apenas uma explanação, poderia falar muito mais sobre o processo de reencarnação e sua relação com os pais, médium em desenvolvimento ou não. E seria muito longo. Caso queiram me escrever via e-mail para mais dúvidas, esclarecimentos, compartilhar experiências ou saber sobre meus trabalhos, fiquem a vontade.
Permaneçam na Luz!
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