Fazer o bem, sem olhar a quem

Fazer o bem, sem olhar a quem
Autor Gesiel Albuquerque - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


A caridade tem sido preconizada por muitas religiões como uma possibilidade de reencontro do indivíduo com a sua porção solidária e misericordiosa. Alguns dizem que fora da caridade não há salvação. São Francisco de Assis praticou a caridade a fim de cumprir o seu mote de vida; e até brigou com o pai para insistir nesta missão.

A questão atual sobre o tema é que as pessoas têm sido tão individualistas que até se esqueceram de agir com caridade perante o próximo, e em relação ao cotidiano. O egoísmo tem se tornado tão forte que a competição, entre aqueles que acham necessário destruir o outro, inibe os sentimentos nobres, e faz o sujeito agir como robô,  desinteressado em fazer o bem.

Fazer o bem não significa se rebaixar para ajudar o próximo e nem ser humilhado para “ficar bem aos olhos de Deus”. Significa agir com o seu próximo da mesma forma que você gostaria que os outros agissem com você. Ninguém gosta de ser humilhado ou maltratado. Entretanto, muita gente maltrata e humilha. Uns, intencionalmente, e outros por pura burrice mesmo.

Num sentido mais amplo, fazer o bem representa fazer a caridade. E caridade é uma intenção nobre do sujeito em relação aos fatos e às pessoas que o cercam. Ser caridoso não significa ignorar os erros ou os riscos que o outro representam para nós ou para o mundo. Ao contrário, significa ajudar a quem precisa, dentro das nossas condições e limites, mas saber que isso não anula os erros ou os equívocos cometidos por quem nos dispusemos a ajudar.

Dessa forma, é preciso fazer o bem sem olhar a quem. Ou seja, fazer a nossa parte no conjunto dos nossos deveres. Se podemos ajudar alguém, então devemos fazê-lo sem protecionismos, sem autopromoção, sem intenções escusas, e buscando realizar aquilo que nos é possível, sem alardes. Aos olhos do Criador, já teremos feito a nossa parte, pois ele sabe que a ninguém é dado fazer aquilo que não lhe compete ou não lhe é possível. A estórias a seguir ilustram bem o que quero transmitir:

O ÓBOLO DA VIÚVA:  “Jesus observou a maneira como as pessoas doavam seu dinheiro: os ricos doavam grandes quantias e faziam questão de serem notados. Após observar, ele mostrou aos discípulos que os que ofertavam muito, significavam menos que a viúva, que doava apenas uma moeda”. 

MATEUS 6:2 a 4: "Por essa razão, quando deres um donativo, não toques trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Com toda a certeza vos afirmo que eles já receberam o seu galardão. Para que a tua obra de caridade fique em secreto: e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. A oração modelo".

Os extratos acima possibilitam a análise do que temos feito para servirmos melhor ao ambiente no qual vivemos. Permitem-nos refletir, também, sobre a nossa prática em relação ao nosso semelhante e a forma como recebemos o auxílio externo. Com base nestas reflexões, espero que analisemos as nossas atitudes ao praticar o bem, pois se ele não for bem praticado, não surtirá efeito algum como crédito divino às nossas expriências. 

Meu blog: link

Texto revisado
 



Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 1



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Gesiel Albuquerque    
Pesquisador nas áreas ligadas à energia espiritual, emoções, religiões, psicologia quântica e essência da alma.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.