Cobiça - fruto de um grave desinteresse pela vida

Cobiça - fruto de um grave desinteresse pela vida
Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
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Ela está diretamente envolvida nas suas interações com as pessoas, mais do que possa imaginar. Se você parar para se observar em profundidade e com honestidade, perceberá o quanto está envolvido com a cobiça., seja quando você é o cobiçoso ou quando é o cobiçado.
Caso você seja o cobiçado, não é uma simples vítima dos cobiçosos, pois com certeza você é exibicionista, o que faz com que estimule e aguce o desejo do outro em “ser você e ter tudo o que é seu”. Isso faz com que seu ego se ache o melhor, mais poderoso e superior a todos, pois tem o que o outro não tem. Mesmo que isto signifique que você seja “roubado em suas preciosidades pelo cobiçoso”, ainda assim, o prazer de seu ego é extremo.

Sugiro que se acolha e se interiorize para ler este texto com o coração, pedindo à sua alma que te ajude a sair do controle do ego e a se abrir para a possibilidade de descobrir suas manobras ocultas e autodestrutivas, assim como para a possibilidade de descobrir que você é cobiçoso. Não há nada de errado com a cobiça, ela é apenas um agente de poder e cura que está participando da realidade inconsciente da humanidade.

Existem pessoas que não se interessam por nada. A vida, como um todo, é um tédio só para elas, desde que nasceram sentiram horror à densidade e limitação da Terra na dualidade. Nada é bom, nada é de verdade interessante, não gostam de nada, estão sempre à procura de algo com que se ocupar, desenvolvendo vícios e compulsões para sobreviverem ao vazio profundo da falta generalizada de interesse na vida. Normalmente, este tipo de pessoa se envolve em situações bastante complicadas, principalmente nos relacionamentos amorosos. São pessoas que não gostam de nada nem de ninguém, olham para todos e acham que são todos seres inferiores, sem importância e desprezíveis demais para se interessarem por eles. Assim, criam um sentimento de inferioridade, só para darem aos outros um poder sobre eles, para que os outros cresçam em um pedestal de superioridade, tornando-se assim, interessantes para que os desinteressados se interessem minimamente por eles.

Muitas pessoas, em meus atendimentos, se queixam por estarem sozinhas ou estarem em relacionamento insatisfatório. Elas juram que querem alguém e querem ter um relacionamento satisfatório. Então eu capto nelas a verdade oculta: não, elas não gostam de ninguém, não existe parceiro(a) no mundo que será interessante para elas e acham que todos são potencialmente desprezíveis. Tudo inconsciente. Assim criam a solidão, o isolamento, o sentimento de rejeição e criam um padrão só para que, ao acharem que se interessaram por alguém, morram de medo de perder esse alguém. Então o medo da perda faz com que acreditem que querem a pessoa e que amam a pessoa. Esses desinteressados sofrem pelo vazio do desinteresse, eles literalmente não querem nada, portanto, quando criam um falso querer e quando elegem alguém para ser seu objeto de desejo, quanto mais essa pessoa for difícil, enigmática, fugidia e com grande potencial para desprezar, rejeitar e abandonar, mais a pessoa desinteressada acredita que quer o seu amado(a). Querer é tudo o que querem. Se tiverem facilmente seu objeto de desejo, logo se desinteressarão e lá se vai mais uma ilusão. Portanto, aprendem a viver os momentos de dor por não terem o amado ou ter e perder. Tudo o que querem é sentir algo, mesmo que seja o sofrimento do pseudo-amor pelo outro.

Aqui já existe a cobiça, pois o desinteressado cobiçoso quer ter a energia do outro, quer sentir o que o outro sente e quer ter essa força e coragem de se interessar e se aventurar na vida. Não somente está buscando ter um interesse falso, mas principalmente ter o poder de interesse do outro.

Existem outras pessoas que são também desinteressadas, mas que se tornam “gulosas”. Vou continuar usando o exemplo das relações. Em seu desinteresse pelas pessoas, nunca querem de verdade um parceiro(a), apesar de jurarem que estão buscando incessantemente, mas em suas buscas frenéticas aprenderam a “degustar” várias pessoas. A degustação em si é maravilhosa, pois ela é sempre permeada das energias de pesquisa de um pelo outro, onde cada um está expressando o seu melhor para que o outro o “compre”. Na degustação, o desinteressado e cobiçoso, atiça e aguça a carência das pessoas, fazendo com que lhe ofereçam o melhor, pois estas pessoas que são assediadas pelo desinteressado e cobiçoso, sentem que ele é muito difícil em se agradar de alguém e intuem que ele vive à procura, sem nunca encontrar. Com isso a pessoa carente e que quer ser a eleita dele, se abre toda e se deixa exposta o suficiente para criar um interesse agudo no desinteressado, que mergulha com tudo nessa experiência, explorando profundamente o carente ingênuo. Este acaba se exibindo extremamente para conquistar o desinteressado, aguçando a sua cobiça. Nesse momento, o desinteressado se interessa extremamente pela sua presa, extraindo facilmente seus potenciais de luz e vitalidade. Assim que extrai tudo o que quer – que poderá levar 30 minutos ou 30 dias, p.ex. – o desinteressado e cobiçoso simplesmente perde o interesse pela sua presa, “jogando-a fora”, desprezando-a cruelmente e abandonando-a. E logo parte em busca de um novo interesse agudo, sem nunca conseguir se interessar por ninguém, jurando que quer gostar e se interessar.

Existem outras pessoas que estão em estado ainda mais graves de desinteresse generalizado pela vida. Podem já ter conquistado muito do que acreditavam estarem interessado e que desejavam, mas a dura constatação é que ao conquistar tudo descobrem que não querem nada, que tanto faz ter ou não ter. Não querem perder, mas são totalmente indiferentes às suas conquistas, porém temem que “Deus” os castigue e fazem de tudo para fazer de conta que gostam do que possuem.

Para tentarem se aliviar disso e do desinteresse mais dolorosamente agravado, passam a olhar para a vida dos outros, na tentativa de identificar os reais interesses dessas pessoas. Se uma dessas pessoas estiver em um relacionamento e estiver de verdade interessada em seu parceiro(a), e também estiver de verdade interessada em se relacionar, o desinteressado e cobiçoso vai começar a ficar obcecado pela vida dessa pessoa. Quanto mais ele olhar para ela e perceber sua felicidade em seu relacionamento, e olhar para sua própria vida e não encontrar essa mesma felicidade e interesse no seu relacionamento e na pessoa com quem se relaciona ou, se não estiver se relacionando, olhar para sua solidão e incapacidade de se relacionar, esta pessoa cobiçosa vai querer “tomar a vida” da outra pessoa. Ela não vai querer apenas ter igual ao que a pessoa feliz tem, mas vai querer tudo o que a outra pessoa tem. Num exemplo: se for uma mulher com um relacionamento ruim e desinteressante ou solitária, ela vai olhar para a outra mulher, que está interessadamente feliz com seu parceiro(a) e vai querer ter esse(a) parceiro(a) para si. É a cobiça bastante aguçada.

Agora vamos nos aprofundar nas questões das dinâmicas ocultas, dentro das realidades paralelas onde nossa vida de verdade acontece. Vamos então supor, neste exemplo, que essa mulher cobiçosa consiga tirar o(a) parceiro(a) da outra e este parceiro(a) passe a se relacionar com a pessoa cobiçosa, e a amá-la. Assim que passar a pseudo-felicidade da conquista e do sentimento de superioridade com relação à outra mulher que perdeu seu parceiro(a), a cobiçosa irá constatar que não sente interesse pelo(a) parceiro(a) como percebia que sua “rival” sentia. Ela fica irada, pois achava que a outra era feliz pelo que o(a) parceiro(a) vibrava, representava e oferecia para ela, e agora que tem tudo isso para si, percebe que continua sem sentir nada, nenhum prazer e nenhum interesse. Sua obsessão aumenta e ela então acha que precisa ter o “potencial de interesse” que a outra mulher tem. Aprofundando ainda mais nas dinâmicas inconscientes, a mulher obcecada, cobiçosa e desinteressada entende – inconscientemente – que precisa então extrair a “vida/luz/potencial de interesse” da mulher de quem ela roubou o(a) amado(a). E, assim, psíquica e energeticamente, a cobiçosa invade a outra, que já está frágil por ter perdido seu amor e fácil de ser invadida, e rouba e extrai todo o seu potencial de interesse e felicidade. A cobiçosa absorve essa energia poderosa desse potencial e passa a sentir um súbito interesse pela vida e pelo seu parceiro(a). Porém, seu padrão e suas frequências estão ainda dentro de códigos de desinteresse generalizado pela vida, o que significa que o “potencial de interesse” da outra mulher poderá “funcionar” por um curto momento dentro dela, mas não é compatível com seus códigos e frequências. O que significa que esse potencial maravilhoso que ela roubou da outra, se perde, se desfaz, nem volta para sua “dona” e nem é usado pela cobiçosa. A que foi roubada tem os códigos do interesse impressos em seu ser, mesmo que tenha perdido aquele que já havia desenvolvido, logo conseguirá voltar a se interessar, pois essa é a condição da alma dela.

A cobiçosa e obcecada, ao perceber que nada conseguiu criar de felicidade igual à que ela percebia na outra mulher, e por logo constatar que nada sente pelo parceiro(a) roubado da outra, logo o “joga fora”. Porém, pode ser que ela não deixe isso claro para si mesma, pois ela se esforçou tanto para tirar da outra, que seria absurdo rejeitar a pessoa, assim, inconscientemente, ela cria uma situação fazendo com que o parceiro(a) roubado(a) a rejeite e abandone. Claro que ela vai aproveitar para se esvair em lagrimas, jurando que o amava e que está sofrendo, e aproveita para acreditar que estava interessada na pessoa. Mas logo se recupera e vai buscar outro(a) parceiro(a) para tirar de alguém. Acaba viciando nisso e passa a viver assim, buscando novos parceiros(as) que estão comprometidos com outras pessoas, para continuar a fazer da mesma forma de sempre, o que ocorre de forma inconsciente.

Algumas vezes esta pessoa cobiçosa poderá saber que seu “objeto de desejo”, o novo(a) parceiro(a) que quer para si, “tem alguém em sua vida”, que está comprometido(a). Só que existe uma condição onde uma pessoa cobiçosa não quer que fique óbvio nem para si mesma, não quer saber que está sempre cobiçando o(a) parceiro(a) do(a) outro(a), precisa então criar uma condição em que no final de tudo sempre seja a vítima da história e, principalmente, acreditar que foi iludida e enganada. Mantendo o exemplo dessa mulher cobiçosa, ela jura que está em busca de alguém para se relacionar, e diz que sempre atrai pessoas que aparentemente estão livres e disponíveis para um relacionamento, mas que no final sempre descobre que a pessoa mentiu e que na verdade eram casadas, ou que namoram ou que tem um “rolo” ou, em vários casos, a pessoa pode até ser livre em termos de relacionamento, mas sua mente e seu coração estão envolvidos com um(a) “ex” que nunca esquecem, fazendo, de qualquer forma, com que essa pessoa esteja livre na fisicalidade mas não disponível de verdade em mente e coração. A cobiçosa, inconscientemente, atrai pessoas que tem alguma ligação com outra pessoa. A condição é a mesma, só que ela esconde a verdade de si mesmas. A cobiçosa não estará de verdade interessada pela pessoa que escolheu para se relacionar, mas interessada em tirar essa pessoa da outra pessoa que ela nem conhece e nem sabe da existência. Ela sabe inconscientemente, pois tem um sensor interno que identifica quando alguém “tem alguém”.

Toda alma planeja as experiências que devemos viver, mas planejam também que em um determinado momento tudo precisará ficar claro e vir à tona para que a cobiçosa se cure – com a Cura Real – dessa doença chamada cobiça. É quando a pessoa cobiçosa entra em sofrimento grave que começa a perceber seu padrão, avaliando os relacionamentos – ou tentativa de – que teve ao longo de sua vida e constatará, claramente, que independentemente ter atraído conscientemente uma pessoa casada, ou se viveu experiências em que não sabia que a outra pessoa tinha alguém, sempre acabou descobrindo que havia outra pessoa envolvida com elas. A cobiçosa percebe que nunca quis nada de verdade e que sempre buscou sem nunca se interessar por ninguém.

Existem inúmeras outras formas de cobiça que são criadas pelo desinteresse doentio das pessoas. Por não gostarem de nada e não se interessarem por nada, estão sempre de olho na vida dos outros e, sem que tenham consciência, estão sempre “extraindo e roubando” os “potenciais de interesse” dos que são interessados, assim como extraem sua energia de felicidade, seus potenciais sagrados, sua vitalidade, dentre outros. Para elas, basta descobrir uma força vibracional em alguém que está muito interessado em um projeto, uma conquista ou uma pessoa. Vamos supor que alguém está desenvolvendo um potencial, a partir de seu interesse pela vida, de ter um poder aquisitivo melhor, para conquistar uma moradia mais agradável à sua alma. Esta pessoa então se esforça e se esmera em seu desenvolvimento como um todo, para conquistar não somente a moradia, mas o potencial para gerar, criar e manifestar possibilidades que, neste momento, está direcionado ao desenvolvimento profissional, por exemplo, com o interesse de se estabilizar financeiramente para ter uma moradia agradável e compatível com as vibrações saudáveis e adequadas à manifestação segura de sua alma. Não importa que se trate de dinheiro e bens materiais, se isso estiver dentro dos planos da alma e tiver um grande significado para ela, assim será. Isto é muito diferente de ambição extremada, ganância e materialismo exacerbado. É a pureza da alma querendo encontrar uma moradia para se manifestar com mais fluidez justamente porque traz alegria e paz ao coração da pessoa.

Esta pessoa tem um objetivo, um interesse real, principalmente porque é um interesse da alma, o que faz com que o interesse seja mais poderoso e mova a pessoa com muito mais determinação, disposição, coragem e propriedade em busca de seus interesses. Ela vibra intensamente essa luz/informação.

Um desinteressado e cobiçoso bem hábil e exigente, consegue farejar e perceber quando o interessado é movido pelos interesses da alma, pois tudo tem mais cor, sabor, poder e esplendor. E sabe perceber quando o interessado é movido pelos interesses do ego, pois tudo é vazio, sem graça e sem força e poder. Ao aguçar seu paladar e aumentar sua exigência, ele vive em busca de alguém que tenha o interesse de alma, mas que tenha também a coragem, a força e o poder de avançar em suas conquistas, para agraciar sua alma.
Assim, ele persegue o cobiçado e arranca dele - caso este seja vulnerável, ingênuo, exibicionista, incauto -, tudo aquilo que criou de “potencial para conquista”. Voltando ao exemplo da moradia ideal para a alma do cobiçado, este está se empenhando para ter as condições financeiras ideais para a compra de seu imóvel. Ele está distraído demais e ingênuo para perceber que há algum cobiçoso, convivendo até mesmo intimamente com ele e sempre à espreita aguardando o momento de começar a extrair dele os potenciais de interesse e poder, para ir gerando as possibilidades em sua vida. Só que isso precisa ser bem velado, pois precisa de mais potenciais que o cobiçado vai criar ao longo do caminho. Assim, o cobiçado ingênuo se deixa roubar e não percebe. O cobiçoso então, do nada, começa a crescer profissionalmente, começa a ter mais oportunidades e condições financeiras, o que o leva a partir para a compra de um imóvel. Se este for alguém próximo do cobiçado, o cobiçoso então levará as pessoas para conhecerem o imóvel que está comprando. Ao entrar no imóvel do cobiçoso, o cobiçado, que foi roubado em seus potenciais e nem sabe, sente algo internamente lhe dizendo: este imóvel era para ser meu. Ao ter esse pensamento o cobiçado poderá ficar confuso, pois achará que esse pensamento é fruto de sua inveja e não entenderá porque o teve. A verdade é que intuitivamente, ao entrar no imóvel do cobiçoso que o roubou ele sentirá e saberá que, não exatamente aquele imóvel lhe pertence, mas que o potencial para ter uma moradia para a alma, lhe foi tirado. Ele sente, com toda a certeza de que há algo errado e que suas chances lhe foram roubadas e sabe e sente que com isso ele não poderá ter sua nova moradia, a menos que o cobiçoso perca seu imóvel. Isso poderá lhe trazer conflitos, pois teme estar querendo o mal do outro e fazer com que o outro se prejudique.

Infelizmente, mesmo que o cobiçoso seja alguém muito intimo e querido para o cobiçado roubado, o melhor que o cobiçado poderá fazer por si, pela sua alma e pela alma do cobiçoso, será tomar de volta o que é seu. Isto já se tornará possível no mínimo com esta percepção e com a intenção de que volte para si tudo o que for seu de direito sagrado, aceitando que isso significará que o cobiçoso, mesmo fazendo isso inconscientemente, perderá tudo o que lhe roubou, incluindo o imóvel que comprou e tudo o mais. Assim é a lei divina. Mas se o cobiçado que foi roubado nada fizer e somente ficar com raiva e sofrendo, sem tomar uma atitude consciente de desejar ter o que é seu de direito de volta, estará também perpetuando a doença da cobiça que move o outro. Quando este outro perde o que roubou, tem a oportunidade de enxergar a realidade de sua falta de interesse pela vida e começar a buscar a cura.

Outro exemplo claro é quando duas pessoas, amigas, estão querendo mudar de emprego. Uma é cobiçada pela outra, é esforçada e tem um interesse de alma de mudar de emprego para se desenvolver em sua missão. A outra é a desinteressada cobiçosa que nunca está satisfeita com nada e está sempre mudando de emprego para ver se o próximo será melhor e nunca é. As duas então começam a buscar novas oportunidades de emprego. A cobiçada brilha de interesse e a cobiçosa está obscurecida pelo desinteresse desdenhoso pela vida. A cobiçosa se fixa na energia da outra, extraindo desta todos os potenciais de interesse e possibilidades de criar e gerar. Assim, do nada, a cobiçosa consegue um novo emprego, enquanto a cobiçada ingênua, não consegue nada. Quando a desinteressada cobiçosa conta à outra que encontrou emprego, a cobiçada sente um aperto no coração, sentindo e sabendo que a outra lhe roubou a oportunidade. Não roubou exatamente a vaga, mas o potencial que fez com que conseguisse o emprego. Como a cobiçada ingênua perdeu o potencial, ficará paralisada no velho emprego, pois ela se deixou roubar pela outra. Assim, se tiver a coragem de se permitir perceber essa realidade, terá certeza de que foi roubada e, somente assim, poderá ter a vontade firme de querer ter de volta o que lhe foi roubado, para então se purificar e se renovar, a ponto de receber de volta seu potencial e então gerar as possibilidades vibracionais e atrair o emprego adequado à sua alma.

Estas questões são muito graves nas dinâmicas entre as pessoas e precisam ser tratadas com atenção e humildade. Portanto, reflita sobre tudo isto e tome cuidado para não se colocar facilmente no lugar da vítima, acreditando ser o cobiçado ingênuo, pois seu ego poderá viver sendo roubado, só para te enganar e fazer você acreditar que é a vítima, sendo que na verdade é você quem cobiça o que é do outro. O ego cria todo um cenário falso para você acreditar nessa versão, pois talvez você “ache” que tem interesses, quando na verdade não tem. O mais importante não é descobrir se você é cobiçoso ou cobiçado, mesmo porque, este último, muitas vezes é exibicionista e se sente superior, o que significa que não há equilíbrio. O importante é você se dar o direito de perceber que não tem interesse real pela vida e pelas pessoas, pois isto traz um angustiante vazio, te levando a fazer de conta que está sempre interessado e disposto na vida, só para ocultar de si mesmo a verdade. É isto que o leva a fazer o jogo da vítima cobiçada e roubada sempre, para ocultar o jogo do real cobiçoso que está vivo dentro de você. Portanto, avalie-se com carinho, vá fundo para descobrir essas verdades.

18/12/2014


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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
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