Regressão sem medo

Regressão sem medo
Autor Flávio Bastos - [email protected]
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A palavra psicoterapia, segundo a sua etimologia, origina-se do grego "phyché", alma, sopro de vida, e é um conjunto de técnicas empregadas na busca do equilíbrio psíquico do paciente através da pesquisa de comportamentos patológicos e da adoção de novos padrões comportamentais.

Na Psicoterapia Interdimensional, a regressão de memória é uma importante técnica utilizada na pesquisa do histórico da pessoa. É através das memórias cerebral (vida atual) e extracerebral (vidas passadas) que o indivíduo, em estado alterado de consciência, acessa fatos ou situações que estejam associados às suas queixas, que geralmente são sintonias de fundo emocional provocadas por significativos traumas do pretérito.

No entanto, a experiência regressiva deve estar vinculada ao processo psicoterapêutico, caso contrário, perde o seu sentido terapêutico e dá lugar à curiosidade, que traz em sua esteira o superficialismo, os riscos e a inconsequência. A regressão de memória quando encaixada em uma dinâmica terapêutica segura, torna-se uma excepcional fonte de informações e de luz para que tanto paciente quanto terapeuta se beneficiem de seus resultados. Resultados que podem significar a alteração positiva de um padrão emocional-comportamental que acompanha o agente de sua própria história desde épocas remotas.

Muitas vezes, o passado continua atuando sobre o presente produzindo sofrimento e dificuldades. Nestes casos, o motivo para recordar e reviver o passado é justamente conseguir com que o mesmo deixe de atuar negativamente na vida da pessoa. Na experiência regressiva, a recordação e revivência do passado são o primeiro momento. O segundo momento é ajudar a mente a se reorganizar. É com esta reorganização que conseguimos atingir os resultados positivos. Mas para tal, temos que ir na origem do problema.

No contexto existencial do espírito encarnado, a influência de vidas passadas ocorre a todo momento, pois trata-se da personalidade que formamos e sedimentamos em cada uma de nossas vidas passadas. A personalidade de outras vidas influencia na vida atual através dos gostos, padrões, tendências, comportamentos, moral, crenças etc..

Em muitos casos, o acesso a fatos traumáticos de vidas passadas, ocorre pela atividade onírica, o que pode ser confundido com pesadelos. A recorrência destes sonhos é um indicativo de que a regressão espontânea tem um significado na vida da pessoa, que precisa ser interpretado por profissional capacitado.

Em outros casos, que não são poucos, as regressões espontâneas ocorrem com sensitivos, ou seja, pessoas dotadas de sensibilidade suprassensorial que passam por experiências oníricas, de dejà vu ou de insights, que podem ser confundidas com sintomas psicóticos. A propósito, certos casos diagnosticados como "surto psicótico" são revivências espontâneas de intenso conteúdo emocional que causam transtornos às pessoas que padecem de desequilíbrio psíquico-espiritual, denominado pela ciência de psicopatologia ou patologia estrutural.

Entretanto, a maioria das pessoas possui o acesso às suas memórias bloqueado, sendo necessário a aplicação de técnicas terapêuticas para liberar um conteúdo inconsciente repleto de vivências que sintonizam com as suas dores do corpo e da alma. Fluxo que possui muitos benefícios referentes ao autoconhecimento, ao crescimento espiritual e à paz de espírito, além de ser a resposta para a solução de aspectos que prejudicam a vida de uma pessoa. Geralmente são trabalhadas as memórias que geraram sequelas como medo, inseguranças e fobias. Padrões negativos de comportamento originados em algum momento do passado onde houve vivências intensas.

Sobre a terapia a vivências passadas, o médium Divaldo Pereira Franco registrou em vídeo: "Estamos de pleno acordo com a terapia de vivências de vidas passadas, principalmente, quando o indivíduo é vítima de determinados transtornos. Terapia que vai nos levar exatamente ao momento do trauma. E o bom terapeuta, trabalhando nos traumas do pretérito, anula as consequências do conflito de hoje".

Entenda-se por "bom terapeuta", o profissional que reúne equilíbrio, bom senso, estudo e treino para aplicá-la eficientemente, e que jamais seja feita por curiosidade. Se a psicoterapia seguir estes requisitos poderá ser de muita ajuda para as pessoas que estão sofrendo.

Em relação aos efeitos terapêuticos da regressão de memória no processo psicoterapêutico, o psiquiatra americano Brian Weiss, afirmou - o que concordo plenamente com a sua afirmação: "Você não precisa acreditar na reencarnação para que a terapia de regressão funcione. A eficácia do método, por si só é reveladora disso".

Portanto, o "medo" relacionado à regressão de memória pertence à desinformação e ao preconceito. À medida que são superados esses itens, uma cortina se abre para que a autodescoberta flua como um caminho de libertação das invisíveis amarras que ligam o ser inteligente ao seu passado.

A arma para vencer o medo é o conhecimento. Conhecimento que deriva das informações acerca de nossa realidade interdimensional (física e espiritual). O conhecimento, porém, não é mera teoria, isto é, somente apropriação de informações. Estas para transmutarem-se em conhecimento, há que estarem aliadas à prática, ou seja, à determinação de superar limitações para atingir o objetivo desejado, sem medo de ser feliz.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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