E a resposta é não.
Para clarificar a resposta, começo descrevendo como este tipo de terapia resurgiu mais recentemente, logicamente que é muito mais antiga que nós possamos imaginar.
Os mais famosos terapeutas de vidas passadas, mundialmente falando, são: Brian Weiss, Morris Netherton, Hans TenDam e Roger Woolger. Todos com formação na área de saúde. O que chama a atenção e que existe um padrão, eles mesmos aos se depararem com casos em seus consultórios, não tinham crenças religiosas no que se refere à reencarnação. O que começou a acontecer é que durante processos terapeuticos, as pessoas começavam a relatar situações que remetiam a uma provável vida passada, mesmo que elas não acreditassem nisto. Roupas, costumes, cenas, alteração de sexo, etc...
Brian Weiss é o que mais comenta sobre o assunto e o medo que tinha de se expor à classe médica, pois sua reputação poderia ser manchada.
Eu acredito em vidas passadas, porém uma parte das pessoas que são atendidas por mim, ou que fazem meus cursos, não acreditam.
E o que fazer nestes casos?
A resposta é mais simples que parece ser. Considero-me como um ajudador (terapeuta), não estou aqui para provar uma coisa ou outra, estou para ajudar. Se meu paciente não acredita, isto é a verdade para ele, então respeito. Porém, caso ele se depare em uma situação inesperada preciso ajudá-lo a não entrar em conflito com suas crenças. Então explico, antes da regressão, que nossa mente pode nos trazer conteúdos metafóricos, como em sonhos.
Que esta história (metáfora) tem como objetivo nos mostrar algo, e que devemos entrar nela a fim de compreender os sentimentos e situações que surgem, comparando-as com nosso momento presente.
Assim também deve o terapeuta, que não acredita em reencarnação, se comportar. Afinal tudo o que é crença ainda está por ser comprovado e não merece ser discutido. Deixemos isto por conta da ciência que tem o papel de pesquisar e revelar verdades. Pensemos nos resultados.
O fato é que, muitas das causas em consultório estão relacionadas à vida atual, geralmente na vida intra-uterina até mais ou menos 3 a 4 anos. Nada impede que estejam em outros momentos.
Concluindo, acho que por razões de crenças, principalmente religiosas, deixamos de utilizar estas técnicas, quer seja como pacientes ou terapeutas, e assim acabamos por não conseguir os resultados que desejamos em nossas vidas.
Fique na Luz,
Murillo Cezar Cucatto
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Conteúdo desenvolvido por: Murillo Cezar Cucatto Doutorando em Psicologia, Master em Hipnose Clínica,Trainer e Master em PNL e Pós-graduado em Pedagogia da Programação Neurolinguística. Bacharel em Economia pela FESP-PR. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |