Jogos da vítima

Jogos da vítima
Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
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Todos nós, de alguma maneira, vivemos experiências em que somos vítimas de acontecimentos e de pessoas que nos fazem algum mal. Há uma parte da verdade real dentro disto, porém, há sempre a verdade relacionada à nossa responsabilidade dentro das situações em que somos vitimados, pois, no mínimo, permitimos que os outros nos façam mal. Esta é uma verdade incontestável e é preciso ter muita honestidade para reconhecer que o outro só nos faz mal se assim permitimos e não nos protegemos. Muitas pessoas que sempre se sentem vitimadas acabam acreditando que são fracas demais para enfrentarem seus agressores e dominadores. Por isso, por mais que queiram evitar esses jogos de domínios, sentem-se impotentes para isso.

Se uma pessoa passa sua vida sofrendo experiências em que é sempre a vítima das interações com as pessoas, ela precisa perceber que esta é uma característica dela, pois acredita ser sempre a vítima e esta crença faz com que sempre atraia para si pessoas que, com certeza, de uma forma suave ou grave, irão vitimá-la.

Essa tendência a ser vitimada acaba se transformando em um vício de comportamento, onde acaba sendo “impossível” a pessoa viver experiências saudáveis sem ser vitimada de alguma forma. Por mais que ela sofra as consequências da dor extrema que isto causa, ela não consegue resistir ao vício e sempre atrai situações e pessoas que irão lhe garantir a experiência de vítima à qual ela está tão habituada. Ela se condicionou a viver assim e isto torna a condição ainda mais grave, pois a pessoa acredita que nunca poderá ter o direito de ser respeitada e de não ser vitimada. Sua crença é que sua condição de vida será para sempre a de vítima das circunstâncias e das pessoas.

Para se “curar” dessa crença e vício, a pessoa precisa não somente reconhecer seu padrão vicioso neste sentido -o que é fundamental para a cura-, mas principalmente, deixar de lado um pouco a sua lamúria de coitadinha, para olhar corajosamente para dentro de si, em busca de sua responsabilidade por trás dessa condição tão altamente destrutiva. Se ela chegou a um ponto de sofrimento grave, por estar saturada e intoxicada das energias densas de suas vitimizações, este é um ponto sagrado para a alma, para que então ela possa lhe mostrar a verdade do que ela mesma faz contra si e quais são suas necessidades inconscientes por trás de sua condição de vítima eterna.

Sempre o ego se aproveita de uma condição que se repete em nossa vida, para ter vantagens, mesmo que para ter essas pseudo-vantagens isso nos coloque sempre em situações de dor, não importando quais os jogos que vivemos, se de vítimas ou algozes. Assim, o ego da pessoa que é sempre a vítima, acaba se aproveitando desta condição, pois no mínimo isso lhe dá o direito de ser sempre paparicado pelas pessoas que sentem pena da pobre vítima. Esta sempre encontra alguém que a acolha e a favoreça, por pena dela, oferecendo-lhe mais energia. A vítima acaba se tornando um vampiro energético em potencial, pois seu sofrimento e o consequente acolhimento dos outros, sempre lhe garantem um abastecimento de energia. Para ser a vítima perfeita, a pessoa precisa esvaziar sua energia para ser fraca o suficiente para atrair os agressores, algozes e dominadores que sempre buscam pessoas frágeis para poderem vitimar. Se ela estiver muito energizada, será menos vulnerável às investidas deles, então, se a pessoa-vítima estiver em seu momento de compulsão no seu vício de ser vítima de alguém, ela terá que esvaziar a sua energia para ser farejada por esses caçadores de vítimas.

Caso ela esteja mais energizada e se sentindo mais poderosa e, racionalmente, não querendo mais ser vítima do outro, isto será apenas um jogo de seu ego, que está ávido de uma experiência mais intensa -vive sempre o jogo da vítima sem energia que se entrega facilmente-, pois ele é o grande viciado no jogo da vítima, o que faz com que sempre queira esse resultado no final. Esta pessoa-vítima, agora manipulada por seu ego, sairá com sua força e seu poder, com a intenção de conservar sua energia, porém sua crença interna de que “sempre será vitimada”, garantirá que seja vitimada. Então, um caçador de vítima sentirá sua força energética, mas não se desviará, pois tem um sensor que lhe indica que a força que está emanando está apenas ocultando sua fraqueza real, mostrando para o caçador que fareja a fraqueza, que essa é uma vítima perfeita.

Este caçador perceberá que esta vítima é melhor forte, pois se beneficiará com muito mais energia que irá lhe extrair. A pessoa-vítima, num primeiro momento do jogo, irá se mostrar resistente, como alguém que está determinado a defender seu poder e sua força energética. O caçador sabe e sente que essa pessoa é vítima em potencial, por isso, jogará pacientemente, cheio de estratégias e habilidades, mostrando-se amistoso e nada perigoso, para que a pessoa-vítima relaxe, acreditando que está fazendo valer seu direito humano de pertencer a si mesma. Só que está sendo enganada por seu próprio ego, pois o que ele quer é jogar com mais prazer, resistindo ao máximo, testando e tentando o caçador, se exibindo energeticamente para ele, e mostrando que “não quer” dar sua energia, para no final do jogo ser vitimado. Enfim, quando o jogo acaba e o caçador vampiro arranca com força toda a poderosa energia que ela estava manifestando e sustentando, a pessoa-vítima sente um impacto muito mais intenso e destrutivo nesta jogada, pois quando está mais enfraquecida energeticamente e alguém a vitima, o impacto desse movimento é menos intenso e o sofrimento é menor, além de já estar habituada a este nível fraco de energia e perda de energia. Mas quando está com um nível elevado de energia, além do jogo de resistência, no momento em que o caçador a vitima com toda a sua força destrutiva, o sofrimento é muito mais intenso.

A pessoa-vítima fica muito mais desorientada e desesperada após este evento, pois estava muito determinada a nunca mais ser vitimada, acreditava nisso e fez muita força para isto. Porém, o que ela não sabe é que tudo está mais intensificado porque seu ego a enganou e a fez acreditar que poderia estar poderosamente energizada e CONSERVAR sua energia, sem deixar que o predador lhe roubasse. Ao se sentir enganada pelo ego, tudo cai por terra, e ela volta a se sentir fraca e prostrada, impotente demais para tentar se recuperar e perceber o que de verdade lhe aconteceu. É muito difícil descobrir e aceitar o autoengano por trás desta jogada. Ela fica triste consigo mesma por não ter sido capaz de segurar sua energia, fica triste porque confiou no caçador que havia se mostrado amistoso e no fim a traiu e a vampirizou, e toda esta tristeza esvazia sua energia ainda mais, fazendo com que não acredite ser capaz de reverter esta condição tão arraigada de seu padrão de eterna vítima.

Não importa se a pessoa jogará em sua força ou fraqueza, pois sempre o resultado final será de vítima roubada em suas forças e poderes. A partir do momento em que sua alma faz com que tome consciência dessa dinâmica autodestrutiva, o ego já não tem mais tanto poder de fazer o que bem entende, pois agora é vigiado pela consciência maior de seu Eu. A pessoa perceberá que não é uma questão de impotência e incapacidade em se curar definitivamente da condição de vítima, mas que é uma questão de perseverar e ir além para desmascarar seu ego e descobrir o que ele está ocultando nas profundezas de seu inconsciente a respeito desta dinâmica insana. A este ponto ela já está muito saturada com essa condição, e apesar de ser um vício (todo vício é difícil de ser eliminado), ela sente e sabe que tem recursos internos, que sua alma trouxe esses recursos para curar essa condição. Então, mesmo que enfraquecida e sem acreditar muito em suas capacidades para tal, ela se ergue e prossegue em sua busca pelas verdades que estão ocultas em seu inconsciente. Esta condição de assumir a responsabilidade de sua cura e buscar com perseverança, mesmo que isso faça seu ego criar inúmeros outros jogos de autossabotagem, faz com que a pessoa se torne mais paciente e auto-observadora, para conseguir se perceber melhor e captar as sutis armadilhas de seu ego. E assim prossegue em sua busca, o que a levará a encontrar outras verdades sobre si mesma, escondidas em seu inconsciente; o próximo passo será no sentido de se preparar para enfrentar essas “terríveis” verdades. Com certeza irá descobrir que por trás do seu vício em ser eterna vítima existe um aspecto de crueldade em seu ser...

Será que todas as pessoas estão realmente dispostas a assumirem tamanha responsabilidade em reconhecerem que de vítimas não tem nada e que tudo é um jogo sádico e cruel de seu ego? Posso garantir que quando os caminhos de cura levam a pessoa a esses níveis sombrios de seu inconsciente, ela sempre reage resistindo e tentando encontrar mil justificativas para provar que é sempre a pobre vítima e que não é responsável e muito menos cruel! A pessoa jamais quer reconhecer que seu vitimismo mórbido é apenas uma condição de disfarce, para poder jogar este grande, maquiavélico e cruel jogo da vítima que depois reage com direito à vingança cruel! Não importa quais são os sub-jogos que a pessoa cria para falsear e se esconder por trás da face da pobre vítima, para esconder sua verdadeira face da crueldade.

É possível compreender esta dinâmica por trás do jogo da vítima e, se a pessoa tiver boa vontade e determinação em se curar, ela conseguirá confrontar essas verdades sombrias e lidar com elas com sabedoria para encontrar seus caminhos de cura preparados por sua alma. Sem este mergulho profundo em seu inconsciente e sem ser corajosa e honesta consigo o suficiente para enfrentar qualquer verdade que permita descobrir seu lado sombrio, a pessoa NUNCA conseguirá deixar de ser a eterna vítima. Reforço que para ser curada é fundamental que a pessoa descubra seu lado sombrio.

Todas as almas escolhem viver uma experiência humana para criarem condições para a liberdade real. A condição na dualidade, que impõe as limitações, é o que nos leva a adoecer, pois se somos proibidos de SER e brilhar, vibrando a luz de nosso coração, ficamos sem energia de poder e força da alma, o que nos leva a ficarmos frágeis e, consequentemente, sermos vulneráveis às doenças físicas, mentais, emocionais e espirituais. A liberdade real é o caminho de todas as almas. Como eu já disse, os seres humanos carregam todas as potencialidades negativas e destrutivas dentro de si, alguns manifestam mais e explicitamente um determinado aspecto e outros manifestam menos e de forma sutil e imperceptível a si mesmo e aos outros. No exemplo da pessoa-vítima, ela carrega a crueldade intensa, mas não a manifesta explicitamente, além de ocultá-la ainda mais, sendo sempre a vítima. Outros manifestam a crueldade mais explicitamente, como no caso de um assassino cruel.

Todos os nossos aspectos destrutivos e sombrios são apenas recursos sagrados que ao mergulharem na dualidade se transformam em condições negativas. Quando tomamos consciência desses aspectos, aprendemos a usá-los como ferramentas benéficas nos desígnios da alma.

Algumas escolhem viver explícita e intensamente as limitações e negatividades, como forma de ajudar o Todo, no sentido de ancorarem em sua condição humana a intensidade dos domínios da dualidade, para expressarem essa condição sem reservas ou ocultamento, como no caso da crueldade. São almas generosas que expressam os horrores das limitações humanas. Assim, até mesmo um assassino cruel é uma alma generosa que se propôs a vir para a Terra e ancorar a força mais destrutiva da crueldade humana para que quando este assassino cruel manifestar essa condição, os outros humanos, que se acham perfeitos e superiores a ele, ao saberem de seus assassinatos cruéis, possam ficar “horrorizados” com sua frieza e crueldade, apontando o dedo acusador ao assassino e enquanto isso estarão dizendo a si mesmos que não são iguais a ele e que são seres generosos. Isto tudo, de forma muito sutil, acessa e ativa a crueldade que os tais perfeitos carregam em si e um afloramento mais sutil desta crueldade ocorrerá. As pessoas precisam tomar contato e ter consciência da crueldade que carregam, para seus caminhos de cura, e o assassino cruel ajuda a trazer isso à tona. Este assassino cruel, que é uma alma generosa, veio para manifestar essa crueldade justamente para exteriorizar e manifestar esse aspecto que TODOS OS SERES HUMANOS carregam em si.

A maioria das pessoas só usa a crueldade quando se sente vítima de alguma situação e, por isso, se sente no direito de se vingar. Porém, o que não sabem é que a crueldade está ali, dentro delas, pulsando e querendo sair e ser cruel, mas seus egos jamais deixarão que tomem consciência disso, então atraem para si alguma situação de injustiça em que são vitimados, para então, num ato de vingança justa, usarem seu potencial mais destrutivo de crueldade, dando vazão a esta energia que estava se condensando demais e precisava ser extravazada.

Mas nem mesmo nesta condição a pessoa-vítima reconhece sua crueldade e não se vinga de forma explicita, fazendo algo ruim, na fisicalidade, contra seu agressor. Muitas vezes, a pessoa-vítima se vinga de forma velada, usando seu poder psíquico, inconscientemente, para influenciar a mente de seu agressor fazendo com que este viva alguma situação gravemente destrutiva em sua vida. Assim, foi a crueldade vingativa da pessoa-vítima que proporcionou o mal ao outro.

Esta pessoa-vítima vingativa sempre está atraindo situações em que é vítima dos outros, para que sempre possa ter um motivo para extravasar a crueldade, sem que tenha consciência disso. Ela é pior que o assassino cruel, pois este pelo menos está manifestando claramente sua crueldade o que o torna menos cruel do que a outra pessoa que é sempre a pobre vítima e que nunca percebe seus processos cruéis de vingança. Assim, caso esta pessoa esteja se excedendo em seu circulo vicioso e dissimulado de vítima-vingadora cruel, sua alma lhe conduzirá a ficar sabendo de alguma atrocidade cometida pelo assassino cruel. Ficará horrorizada com a crueldade do outro e sua a primeira reação será a de negação de sua crueldade oculta. Isto naturalmente ativará na pessoa sua crueldade que começará a vir à tona mais facilmente e já não conseguirá mais ficar oculta e trancada nas profundezas de seu inconsciente. Aqui já fica difícil a pessoa não perceber que em várias situações em que se vinga de um agressor, ela sente um prazer cruel ao ver a pessoa “se dando mal” e sofrendo.

Este poderá ser o início de um movimento mais eficaz em seu processo de cura, primeiramente em relação à sua crueldade intensa, para depois refletir em sua condição de vítima que lhe traz tanto sofrimento. A tomada de consciência de aspectos inconscientes e sombrios de seu ser fará com que esta pessoa perceba claramente que seus jogos de vítima são fruto de sua crueldade, pois num primeiro momento do jogo, o seu agressor é o culpado e ela é a vítima, mas como ela se vinga cruelmente dele, naturalmente seu agressor é a “verdadeira vítima” que foi atraída, pelo seu impulso interno de crueldade, para vitimar a pessoa que tem uma carga ainda maior de crueldade dentro de si. A pessoa-vítima do primeiro momento do jogo é a verdadeira agressora cruel, que tem o prazer de ser vitimada, sofrendo em seu masoquismo a dor da crueldade do outro, para se deliciar sadicamente depois, em seu jogo de vingança cruel.

Com humildade, em seu processo de cura esta pessoa então perceberá que se é cruel, bastará assumir essa verdade e tratar dela, o que significa que não precisará mais atrair situações em que é vitimada para depois se vingar. Ela percebe que este jogo é insano demais e, se tiver boa vontade e consciência, fará de tudo para equilibrar e controlar, saudavelmente, seu lado viciado em ser pessoa-vítima, e isso a ajudará a não mais atrair caçadores vampiros o que, obviamente, fará com que não tenha agressores cruéis que a atacam e muito menos terá motivos para se vingar cruelmente deles.

A pessoa se vicia neste jogo e, como todo vício, terá que aprender a conviver sem esta “droga que a alucina e a tira da realidade”, pelo torpor que cria, uma embriaguez causada pelo jogo. Deixar de ser a “vítima perfeita” para caçadores será seu maior desafio. Outro desafio será tomar consciência mais ampla e responsável de que “é cruel”, que carrega esse aspecto bastante ativo dentro de si e que é por causa desta crueldade intensa que sempre se faz de vítima.

Terá que ser corajosa de reconhecer que inconscientemente, mesmo que ainda não saiba o motivo, “odeia as pessoas” em geral, principalmente as pessoas com o perfil dos seus agressores cruéis. Ela precisará mergulhar mais profundamente em seu inconsciente para descobrir o que esses agressores têm em comum. Normalmente, neste caso, a pessoa descobrirá que odeia os cruéis -então ela odeia a humanidade, pois todos contém a crueldade dentro de si-, e perceberá que se sente como uma justiceira, uma ceifadora da crueldade humana. Perceberá também que se odeia -pois já está consciente de sua crueldade-, o que faz com que seu julgamento seja rigoroso consigo mesma e, consequentemente, se pune por ser cruel. É um circulo vicioso altamente autodestrutivo. Neste mergulho profundo e corajoso, ela perceberá que seus fracassos e frustrações sempre foram provenientes de um mecanismo de autopunição por não se sentir digna de coisas boas na vida, pois é uma “assassina cruel” –“assassinatos” energéticos e psíquicos são mais cruéis do que os físicos- que se dissimula de pobre vítima.

Quanto mais consciente disso a pessoa fica, mais responsável se torna por todas as suas manobras inconscientes. Ela poderá continuar atraindo caçadores e agressores cruéis, pois estes são seus alvos, em quem praticará sua “justiça implacável”, manifestada através da vingança justificada e altamente cruel. O fato de tomar consciência destes conteúdos ocultos em seu inconsciente não significa que num estalar de dedos conseguirá parar esse mecanismo. Durante toda a sua vida agiu assim, inconscientemente, e de “verdade” tornou-se vítima de ataques. Agora ela só está consciente de que ser vítima frequentemente é apenas parte de um plano inconsciente de justiça cega e cruel. A tomada de consciência, num primeiro movimento de cura, ajudará a pessoa a viver essas experiências com consciência e se perceber atuando. Aqui é preciso muita honestidade e boa vontade para apenas se observar e se perceber, para se pegar em flagrante atuando como a pobre vítima e depois como a vingadora cheia de justificativas para tal; para então perceber claramente que é vingadora cruel, que se faz de vítima perfeita, para depois poder “matar com justificativa” e sempre ocultando a crueldade e, para finalmente, perceber o prazer que sente quando é cruel com os cruéis.

Este tipo de pessoa não é cruel com os mansos, ou melhor, com aqueles que se sentem fracos e se manifestam como mansos (carregam também a crueldade que está mais atrofiada neles). É sempre a justiceira cega e cruel à caça de cruéis e perversos, principalmente aqueles que são cruéis de forma dissimulada, ela os fareja. Ela normalmente não atrai os cruéis explícitos para que a ataquem em seu primeiro movimento de jogo como pessoa-vítima, mesmo porque tem medo deles e os evita.

Quando há a tomada de consciência, em que ela vai se percebendo dissimulada, dentro de tudo o que acreditou sobre si mesma -sempre se achou bondosa e perfeitamente correta-, e que vai percebendo sua crueldade e falsidade em suas condições de vítima, ela sente vergonha de ser assim (isto poderá ocorrer com consciência ou não, vai depender da coragem da pessoa), ela então se recolhe e se isola um pouco do mundo, pois entra em conflito com tudo o que acreditou ser e o que agora enxerga na autopercepção de sua realidade inconsciente.

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
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