Nossos Desejos

Nossos Desejos
Autor Marcos Spagnuolo Souza - [email protected]
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Nascemos, crescemos e vamos passando pela existência absorvendo tudo o que a sociedade nos transmite. Os nossos desejos são escolhidos entre as várias opções sociais. Os desejos que temos não são nossos, mas, representam aspectos que a cultura em que vivemos nos apresentou, são artificiais e pertencem ao espírito da época.

Quando morremos, levamos em nossa mente os nossos desejos e penso que nesse momento mergulhamos em um verdadeiro estado caótico, pois, passamos pela vida sem conseguir definir o nosso querer. Imagino que depois da morte do corpo físico, o nosso corpo astral e mental são controlados e dirigidos pela nossa vontade, sendo que nesse caso, podemos ter uma ideia onde estaremos situados nos planos sutis.

O foco das nossas meditações deve estar centrado em desvelar o nosso verdadeiro desejo que verdadeiramente seja nosso. Temos que ir além de todos os conhecimentos que a sociedade nos transmitiu, ultrapassar o inconsciente pessoal e coletivo para desvelarmos o nosso intento. Esse verdadeiro propósito é que vai nos colocar em determinada senda. O nosso desenvolvimento espiritual é dependente dessa intenção. O desejo é a indicação daquilo que pretendemos atingir, o que pretendemos ser.

No primeiro momento o nosso propósito vai nos colocar na estrada do mundo material conduzindo-nos pelo espírito da época ou na senda da espiritualidade em harmonia com o espírito da profundidade. Na encruzilhada da vida seremos impulsionados a seguir a trilha indicada pela nossa vontade mais profunda que está lá no nosso interior.

Podemos dizer que somos espiritualistas ou metafísicos, mas, verdadeiramente os nossos desejos que indicam quem somos realmente, por esse motivo, existe uma parábola em que um convidado foi expulso do banquete porque não estava com as vestes adequadas. As vestes, simbolicamente, são os nossos desejos.

Penso que estamos fazendo muitas coisas nessa vida e inúmeras são nossas preocupações; no entanto, o ato mais importante que temos que fazer é desvelar o nosso intento, o nosso querer, a nossa intenção e mostrarmos a nossa verdadeira fisionomia. Não adianta nos escondermos utilizando algumas máscaras pois, depois da morte do corpo físico, seremos puxados para um campo sinérgico com os nossos desejos.

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