Invasão profunda

Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
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Deixe-se levar pela informação, abrindo sua mente e seu coração, para que entre em ressonância com a historia relatada, para que isto, por si só, ative suas percepções mais sábias e te ajude a simplesmente “saber e sentir” que de alguma forma algo igual ou parecido, em outra frequência, também acontece com você.

Atendo uma cliente que tem muita consciência e inúmeras habilidades psíquicas e dons desenvolvidos, é uma pessoa muito empenhada em sua jornada e muito comprometida com sua evolução. Por isso, o trabalho com ela é sempre muito profundo e minucioso, e a cada momento desvendamos mais mistérios de seu inconsciente.

Como todo ser humano ela também contém inúmeros conteúdos em seu inconsciente que a fazem se sabotar permitindo que outros a bloqueiem, sabotem, envolvam e dominem. São condições geradas na infância que, como para todos nós, seguem por toda a nossa vida. No caso desta cliente – que vou chamar de Ana – a cada passo em sua jornada no caminho da autotransformação, ela vem conhecendo mais destas condições ocultas, nas dinâmicas que criou com seus familiares e, em extensão, com as pessoas no mundo, e vem a cada momento, buscando e encontrando recursos que sua Alma trouxe para a cura destes contextos tão “malignos” e destrutivos em sua vida. A vida de Ana é como a vida de todos os seres humanos e os conteúdos que ela se propõe a desvendar, iluminar e transformar em seu inconsciente são também os mesmos conteúdos de todas as pessoas. A diferença entre Ana e as pessoas em geral, é que ela decidiu não se enganar mais e se propôs firmemente a perseverar em sua jornada de autoconhecimento, principalmente para conhecer o seu lado “sombra” e assumir esse lado com toda a responsabilidade, decidida a ser transformar. Há muito tempo Ana decidiu sair do papel de vítima eterna e passou a conhecer onde e como realmente é “vítima” de circunstâncias, mas principalmente se propôs, com coragem e honestidade a descobrir também onde e como “vitima” os outros e os atrai para suas armadilhas  desequilibradas.

Ana é um exemplo de quem se cura porque decidiu enfrentar todas as Verdades Sagradas que sua Alma tem para lhe oferecer, as quais tanto podem estar ocultas no lado sombrio do ser humano, quanto no lado luz. Ana somente pôde conhecer as verdades de seu inconsciente que vou relatar abaixo, justamente porque nunca se vê como vítima. E, por conta disso, tudo o que ela recebe de Verdades Sagradas que sua Alma lhe oferece, sempre a conduzem a novos níveis de Cura Real.

Como eu já disse, Ana possui uma grande habilidade psíquica e se desenvolve com consciência. Ela hoje conhece muitos de seus dons e possui poderes e capacidades muito “acima” da maioria das pessoas, simplesmente por uma escolha de sua alma e não porque é superior aos demais. Sua alma escolheu um determinado “tipo” de jornada que fez ser necessário Ana nascer com esses potenciais, mesmo porque, sem estas potencialidades, ela jamais conseguiria suportar a jornada tão profunda como faz e muito menos teria condições de compreender a magnitude das experiências e verdades que descobre sobre sua realidade interior e sobre sua realidade espiritual.

Por ter todos esses poderes e por ter nascido em uma família que nada entende sobre espiritualidade e até mesmo despreza essas habilidades psíquicas, dons e poderes sagrados, quando criança, Ana entendeu, inconscientemente, que ser assim era algo ruim e escolheu se anular, se ofuscar e trancar seus poderes em algum lugar bem profundo do seu ser, pois tudo à sua volta, no ambiente familiar, parecia lhe dizer que era proibido, errado e pecaminoso ser assim como ela era. Porém, por ter muitos irmãos e por estes não terem as capacidades que Ana tinha, mesmo tentando obedecer a uma ordem –velada- de seus pais, de jamais mostrar seus poderes aos seus irmãos, era impossível trancar totalmente dentro de si toda a vibração intensa das frequências de suas potencialidades sagradas. Ela sempre pulsava e emanava essa força e poder que são naturais em seu ser e, mesmo que isso tudo não se manifestasse explicitamente e, por isso, ninguém percebesse esse brilho intenso com “seus próprios olhos” e com consciência, todos de alguma forma sabiam que Ana era “diferente”, pois todos são seres espirituais, o que significa que inconscientemente todos sabem, percebem e sentem os poderes uns dos outros. Mesmo seus irmãos não tendo os poderes que Ana sempre teve, eles têm seus próprios poderes sagrados.

Portanto, todos tinham a capacidade de percepção intuitiva dessas forças sagradas, o que sempre causava inveja e cobiça em seus irmãos – tudo inconscientemente para todos -, só que nenhum deles fazia algo aparente contra Ana ou mostrava sua inveja e cobiça, mas todos, sem exceção e cada um à sua maneira sempre a odiaram por ela ter poderes que eles não tinham. Isso causava desarmonia na família, porém tudo velado, tudo sempre ocorria nas dinâmicas ocultas em realidades paralelas e, enquanto brincavam normalmente, nessas dinâmicas ocultas estavam sempre tentando ou destruir Ana para que ela também ficasse sem poderes especiais, ou estavam tentando arrancar seus poderes ou invadi-la psiquicamente para atormentá-la e fazer com que perdesse a força e assim pudessem extrair dela suas energias. Ana tinha reações intensas e sofria muito, mas tudo muito recolhida e inconscientemente, pois por uma sabedoria natural que já carregava consigo, simplesmente sabia que não poderia contar com ninguém e que não teria como se queixar para os seus pais sobre os assédios e ataques de seus irmãos, pois na “realidade” física, nada acontecia. Mesmo porque, seus pais, também na interação oculta, lhe ordenaram que jamais mostrasse ou usasse seus poderes, para que seus irmãos não se sentissem inferiores. Portanto, Ana sabia intuitivamente – sem tomar uma decisão racional - que se fosse reclamar, eles não saberiam do que se tratava e, na interação inconsciente a puniriam por achar que a culpa era dela por desobedecer e mostrar seus poderes.

Ana vivia recolhida em outra realidade para suportar a dor de viver no meio de pessoas sem o mínimo entendimento sobre o que ela de verdade vivia. Ela criou um refúgio, um lugar só seu, porém, isto perdura até hoje, já adulta, pois é muito difícil viver na dualidade com a extrema sensibilidade de Ana. Desde a infância, Ana viveu com um “comportamento autista” – ela não é autista -, se alheando da realidade e vivendo experiências maravilhosas nesse lugar secreto. Isto a ajudou a sobreviver, porém, com o passar do tempo, logicamente ela teve que ancorar mais na terra para poder ir para o mundo com presença e responsabilidade.

Hoje em dia ela se trabalha para finalmente se assumir, independentemente dos comandos inconscientes que recebeu no sentido de nunca Ser quem realmente É.

Voltando ao tempo de sua infância, com os recursos e potencialidades que sua alma trouxe para que Ana pudesse sobreviver a esse período tão doloroso, Ana conseguiu ter uma vida boa, convivia bem com sua família e tem boas recordações de sua infância e vida familiar. Os problemas de Ana, abordados em seu processo terapêutico, nunca foram sobre questões ruins que ocorreram em sua vida física, mas sim sobre problemas de toda a vida paralela que viveu, lidando com tantos ataques e domínios de seus irmãos e pais, que sempre a obrigaram a dar tudo o que ela possuía – energia e poderes – e sempre jogaram sobre ela as energias densas e negativas de toda a família. De forma velada, escolheram esse papel para ela. Assim, naquilo que entendiam que ela tinha a obrigação de dar a eles, cada irmão tirou dela o que quis e do jeito que achou melhor.

Uma irmã, a mais velha, sempre a possuiu para si, sempre teve uma obsessão por ela. Sua mãe “deu Ana” para essa irmã – na interação inconsciente -, como se fosse uma boneca e essa irmã a explorou, escravizou e vampirizou a vida toda. Essa irmã mais velha nunca deixou Ana possuir qualquer energia que ela criasse e gerasse, essa irmã estava sempre colada em Ana e roubando sua vida. Com esta irmã, o que capto é que “Ana foi capturada e vive dentro da irmã”, e esta usa a energia de Ana até hoje, como se vivesse a vida de Ana, a partir de Ana. Este é um caso muito grave que Ana está tratando em seu processo.

Uma outra irmã de Ana – vou chamar de Meg -, fez algo “pior”. Meg é gananciosa, já nasceu com isso bem aflorado e tem extrema e absurda necessidade de poder, tudo o que ela quer é ter poder e ser superior aos outros. Inconscientemente Meg é capaz de coisas terríveis para obter seus intentos. Se fosse algo que se manifestasse na realidade física, seria o mesmo que dizer que Meg “mataria” se preciso fosse para conquistar seus objetivos. Então, em sua atuação nas dinâmicas do inconsciente, Meg não mata ninguém na fisicalidade, mas já “matou psíquica e energeticamente” muitas pessoas que cruzaram seu caminho e a atrapalharam ou a desagradaram; nessa realidade paralela, Meg é perigosíssima, mas na fisicalidade ela sempre aparenta uma docilidade que consegue enganar qualquer um.

Meg, por ser obcecada por poder, e por ter capacidades e dons que lhe ajudem a captar e identificar uma fonte de real poder (seu intento é descobrir fontes de poder para assumir como suas), logicamente farejou e percebeu que Ana era uma dessas fontes de poder. Meg sempre odiou Ana, desde que nasceu, foi algo que já trouxe consigo nesta encarnação, e seu ódio aumentou quando deparou com Ana e todas as suas potencialidades, enquanto ela, Meg, não tem esses mesmos poderes de Ana, que realmente “são poderosos”. A cobiça é viva e intensa em Meg e logo que ela percebeu os poderes de Ana, obviamente começou a atuar, mesmo já na infância. Mesmo sendo crianças, nós “fazemos coisas ruins” inconscientemente.

As capacidades de Meg são muito ativas e desenvolvidas no que diz respeito a invasões. Meg é uma invasora em potencial de mentes, invasora psíquica, ela é perigosíssima, mas devo lembrar que não estou “falando mal” de Meg, pois tudo o que uma alma decide manifestar na dualidade, sempre é para um bem maior, mesmo que isso signifique que seja algo “ruim” em termos duais. Por Meg ter captado os poderes de Ana, por ter o poder de invadir as pessoas e por Ana ter recebido a ordem de não usar seus poderes – o que fez com que Ana não os usasse nem mesmo em sua defesa, o que a tornou vulnerável a invasões -, Meg facilmente invadiu Ana e se instalou, pouco a pouco, durante os anos de suas vidas, profundamente em Ana e vive dentro de Ana.

Assim, uma parte da alma de Ana foi capturada e está dentro da irmã mais velha, e o que lhe restou de vida, de alma, praticamente é usado por Meg, que está mergulhada e instalada dentro de Ana, usando e abusando da essência dela. Quero ressaltar, para aqueles que talvez não compreendam esta linguagem, que esta invasão e instalação de Meg em Ana é apenas uma questão de projeção de uma parte da alma de Meg que está em Ana. Ana praticamente não existe para si mesma, mesmo porque, recebeu a ordem de ser de todos, de ancorar e dar continente a todos, de nutrir energeticamente a todos e a absorver os males de todos. Pouco de Ana sobra para Ana. Claro que ela “existe para si mesma”, mas está tão fracionada e usada por tantas outras consciências que o trabalho de Ana é sempre muito voltado a mudar sua crença de que deve obedecer a essas ordens absurdas, para que se permita resgatar-se, voltando totalmente para si mesma e, mais importante, para que possa finalmente ter o direito de SER a totalidade de seu Ser divino.

E assim, até os dias atuais – Ana é uma mulher madura – Meg continua instalada dentro de Ana, e cada poder que Ana gera, cria e desenvolve para usar em sua vida, quando está prestes a assumir o potencial que criou para manifestar seus avanços no seu desenvolvimento, Meg só aguarda que Ana o potencialize e o “coloque para funcionar” e imediatamente o captura para si, arrancando de Ana e direcionando esse poder para si mesma, em sua parte Meg que existe fora de Ana e que é a Meg que está no mundo. Ana assiste Meg obtendo coisas e resultados em sua vida que Ana sente e sabe que seriam conquistas suas, caso Meg não lhe roubasse. Quanto mais adentramos em seu inconsciente, mais vamos descobrindo outros tantos mistérios acerca dessa verdade sombria que Ana vive, sob o domínio de Meg. Ana também vive experiências em que Meg a manipula e usa “magia negra” para afetar Ana, caso ela resista às investidas de Meg.

Então Ana está totalmente consciente de que é prisioneira e escrava de Meg, que a usa de acordo com suas necessidades doentias. Sim Meg é “doente”, de verdade ela é bem problemática e isso se deve ao fato, além de outros fatores, de estar projetada dentro de Ana, ao invés de estar dentro de si mesma. Meg no fundo se odeia por não ter os poderes de Ana.

Temos então trabalhado Ana no sentido de liberta-la disso tudo que já tem consciência e como isso é algo que acontece desde a infância, está muito arraigado em Ana o que torna o processo de libertação e cura mais delicado e mais complexo. Não é algo que podemos fazer de forma banal, como um simples resgate de alma, pois tudo está muito instalado, Ana é a morada de Meg e esta não está disposta a sair desse palácio e a esta altura Meg acredita – inconscientemente - que está vivendo dentro de si mesma e jamais imagina que vive dentro de Ana e a partir da vida de Ana. Se arrancarmos Meg de dentro de Ana, seria como “tirar a vida de Meg”, ela sucumbiria e Ana não quer isso, logicamente, pois são irmãs, e em níveis elevados e até mesmo na fisicalidade se amam. Além do que, Ana também se habitou à presença de Meg e como foi proibida de usar seus poderes, eles são liberados, ao invés de terem “atrofiado”, porque Meg os usa, assim, Ana não desobedeceu os pais usando os poderes, mas foi Meg que os usou e, obviamente, que de alguma forma esses poderes acabaram também sendo usados por Ana, mas não em sua totalidade e potencialidade.

Ana sofre demais, e se sente impotente e paralisada diante disso, pois cada vez mais percebe claramente Meg “viver sua vida” e alcançar objetivos que são seus, enquanto a vida de Ana é sempre de fracasso, por mais que Ana se esforce para assumir seus dons e fazer o que sua alma deseja, sempre que se fortalece um pouco e manifesta o que precisa, logo Meg os confisca para si, deixando Ana sem nada. Quanto mais Ana percebe esta verdade, mais se empenha para resgatar seu direito de ser “sua”, o que reflete em Meg que reage para se defender e ela tem sido mais ostensiva e agressiva, arrancando ainda mais do pouco que Ana conseguiu conquistar em sua vida. Até mesmo o trabalho de Ana está prejudicado e ela está sentindo medo de perder seu emprego e, pior do que isso, de não ter mais capacidade de arrumar outro emprego desse nível, por sentir que está se sentindo incapaz, sem autoconfiança, como se já não soubesse mais ser a profissional que conseguiu desenvolver e ser.

E sua busca pela cura e libertação continua e têm tido bons resultados, mas ainda insatisfatórios, assim, trabalhamos cada vez mais profundamente em seu inconsciente. Com isso, recentemente captei outra vida passada de Ana.

Nessa vida passada, a personalidade captada era uma feiticeira - vou chamar de Frida - bem sombria e muito primitiva, com uma energia densa demais e fazia magia muito pesada, e tinha uma aparência de loucura, tamanha era a ferocidade de suas intenções e magias. Ela vivia num lugar ermo, vivia sozinha e ali havia muito lodo e muita sujeira em geral. Era um lugar horrível, fétido, com vegetação praticamente morta, cheio de insetos e bichos gosmentos. Essa personalidade vivia do lodo e sempre se banhava no lodo. Como não tinha uma vida normal – era uma “criatura”, mais do que uma personalidade -, vivia suja, com cabelos desgrenhados, roupas sujas que quase não as tirava do corpo e vivia praticamente como um animal. Ela adorava matar. Matava tudo o que tinha vida, bichos, plantas e... pessoas. Mas com as pessoas ela criava um ritual, como uma magia negra, e ela tinha seu jeito próprio de realizar esse ritual. Ninguém se atrevia a chegar perto desse lugar em que ela se instalava, todos procuravam ficar bem longe dali, mesmo porque havia, entre o povo, historias sobre essa criatura sombria e todos acreditavam que ela era um demônio maligno – e era – e todos sabiam que pessoas desapareciam e suspeitavam que ela era a responsável por isso. Mesmo todos tendo praticamente certeza de que era essa criatura que capturava as pessoas e depois as matava, ninguém fazia nada contra ela, pois temiam as forças das trevas que sabiam que ela adorava e invocava. Pelas crenças no mal e pelo pânico que sentiam em ousar ir atrás dela e serem as próximas vítimas, ninguém fazia nada contra ela.

Assim, a cada mês mais ou menos, a criatura trevosa saia à caça de mais uma vítima para seu ritual. Quando capturava a vítima, já a deixava inconsciente e a arrastava para seu lugar sombrio. Ai então praticava o ritual, torturando a vítima por vários dias, tinha o prazer de esfolar as pessoas, literalmente ia arrancando a pele, os dedos, os olhos e tudo o mais e comia carne humana e, apesar de ninguém ousar chegar perto do lugar, por medo, ela amordaçava a vítima na intenção de que seus gritos de dor não fossem ouvidos. Ela tinha frieza ao fazer aquilo e parecia que tudo estava certo, não tinha nenhum discernimento e simplesmente agia pelos impulsos animalescos de seu ser. Cada ritual tinha uma particularidade diferente, mas sempre com perversidade, sempre torturando as vítimas e prolongando seu prazer malígno, deixando para matar as vítimas sempre depois de pelo menos cinco dias de tortura. Depois que matava a vítima, ela o deixava apodrecer, sem enterrar o corpo e ela adorava o cheiro da carne humana em putrefação, isso lhe causava certa embriaguez e ficou viciada nisso. Muitas vezes, quando saia para capturar outra vítima era mais pelo vício, no prazer de toda a ritualística macabra, mas também pelo cheiro do medo, do sangue e da carne em putrefação após a morte. Ela ficava entorpecida com esse odor e foi ficando cada vez mais viciada, o que a levou a compulsões mais exageradas, numa busca frenética de vítimas, sem se precaver, como um viciado em drogas pesadas que já não tem discernimento e nem mais disfarça quando está fissurado em busca da droga. Foi assim, nesses momentos de fissura e loucura que, depois de muitos anos praticando bruxaria macabra, depois de inúmeras vítimas serem sacrificadas, que finalmente foi capturada. Nesta altura, algumas pessoas, que não se conformavam em simplesmente ter medo dela e nada fazer em suas defesas e nada fazer para acabar com os domínios dela, começaram a se encorajar e a se fortalecer para darem um fim a essas matanças doentias.

Foi então que conseguiram captura-la, principalmente porque ela já estava praticamente louca, tinha se tornado um animal, abandonando totalmente qualquer resquício de humanidade. E foi assim que eles a mataram, como forma segura de que nenhum mal mais ela poderia lhes fazer.

“Entrei” no inconsciente de Ana e foi ali que captei essa vida passada. Porém, apesar de toda a certeza de tudo o que vi, percebi e senti sobre essa vida passada, e sabendo que estava captando o inconsciente de Ana, algo me dizia que não fazia sentido, que aquela vida passada não era condizente com as frequências da alma de Ana. A alma de Ana também carrega, na dualidade, frequências de malignidade, como todos os seres humanos, mas este tipo de frequência maligna não condiz em nada com a alma de Ana. Então, esclareci isso para Ana e propus que fossemos mais profundamente e assim eu mergulhei ainda mais em seu inconsciente para descobrir as verdades ocultas que estavam envolvidas com essa vida passada.

Descobri então, que havia capturado a frequência de Meg, que está dentro de Ana e que a personalidade passada que captei, a feiticeira maligna Frida, era de uma vida passada de Meg e não de Ana. Então Ana, que carrega Meg dentro de si, carrega também a frequência dessa horrível personalidade de vida passada, Frida, que acaba se misturando com sua própria vida. A personalidade Frida da vida passada de Meg, também era obcecada por poder e sua magia bestial era na busca desse poder, ela acreditava que ao devorar as pessoas, podia comer seus poderes e, ao matar as pessoas, podia ser dona de suas almas. Porém, isto foi em um tempo mais primitivo. Na vida passada ela vivia com poderes sombrios, no lodo, e hoje, está “viva e ativa” dentro de Ana que agora oferece um ambiente de força, luz e poder tanto à Meg quanto à sua Frida. Do lodo à luz da vida de Ana, essa mesma frequência em busca de poder que Meg carrega vida após vida, hoje é alcançada por causa dos poderes de Ana e é a partir de Ana e dos poderes e forças que ela contém, que Frida continua influenciando e fazendo “magia” através de Meg, fazendo-a agir de forma ainda grotesca e primitiva, pois invadir uma pessoa e viver dela e a partir dela, não é algo proveniente de um ser desenvolvido. Apesar de Meg viver dentro de Ana e, com isso, Frida viver dentro de Meg e naturalmente, também dentro de Ana, a malignidade que Frida vibra e atua através de Meg, faz somente com que Meg, usando as forças de Ana, atue “malignamente” de forma velada somente em sua própria vida, é Meg quem usa essa malignidade em sua vida e Ana nada manifesta dessa malignidade em suas atuações no mundo.

Captar essa vida passada de Meg manifestada dentro de Ana foi fundamental para irmos muito além em seu processo, pois agora Ana está mais consciente e com mais poderes para dar um fim a essa situação tão absurdamente sombria dentro de si.

Neste texto não tenho a intenção de falar sobre o caminho de cura para aspectos dessa profundidade e complexidade – existe sim um caminho para a cura -, mas apenas tenho a intenção de mostrar, exemplificando, como os conteúdos do inconsciente podem ser complexos e difíceis de serem encontrados se forem procurados apenas na superfície do inconsciente. Alguns poderão sentir algo dentro de si que tenha certa ressonância com este tipo de situação, lembrando que para alguns possa significar que de alguma forma vivem algo parecido com o que Ana vive, mas vale ressaltar que alguns poderão ser “a Meg” vivendo dentro de outro alguém. Tome cuidado para não ir direto ao ponto em que seu ego acha sempre que é a vítima e que nunca faz nada de mal a alguém.

Este texto é um convite para que reflitam sobre suas questões de vida, para que percebam que existem muitas outras verdades profundas ocultas em vocês e que se não se propuserem a uma busca responsável, suas vidas nunca irão mudar.

 



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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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