Holografia da Alma

Holografia da Alma
Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
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Quando uma Alma é manifestada pela Consciência Divina, em seu movimento de individualização cósmica, ela “possui” um grande plano, para uma macro jornada cósmica. Ela cria um mapa holográfico, onde estão definidas todas as experiências que viverá ao longo de sua grande jornada, em vários “lugares do Universo” por muito “tempo”. Nesse processo, ela também desenvolve uma macro holografia original, como um modelo padrão, que contém todos os seus propósitos em suas inúmeras existências que escolher viver. Esta macro holografia tem um padrão frequencial e a alma desenvolve esse mesmo padrão frequencial em cada vida ou existência em outros planos. O que diferencia a experiência de cada existência é a qualidade de energia com a qual a personalidade ou expressão de alma (quando em outras realidades e planos de existência) vai atuar. Nos planos em que há a dualidade ou qualquer condição em outros planos que tenha alguma similaridade do contexto dual, sempre a expressão da personalidade dual será na grave distorção do padrão.

Perceba, caso vc já tenha conhecimento de pelo menos duas vidas passadas, que há um padrão de comportamento e de experiências, similares com esta vida, é como um denominador comum, que se manifesta em cada vida. Este é o padrão frequencial.

Se alguma alma já viveu, por exemplo, no reino angélico, essa mesma qualidade de energia, sempre a característica mais acentuada da expressão da alma, pode ocorrer de forma extremamente divina ao invés de distorcida como acontece na dualidade.

Cito o exemplo de vidas passadas e da presente em que uma pessoa percebe que o sofrimento sempre esteve manifesto em todas as vidas, quer a pessoa tenha sido em várias vidas uma “vitima” que sofreu, quer a pessoa tenha sido aquele que fez sofrer. Por trás do sofrimento vivido, subjaz o martírio; por trás do sofrimento causado aos outros, subjaz a vingança. Assim, o sofrimento é um padrão que somente se modifica na experiência e no que o ego busca manifestar com esse sofrimento, se quer ser um mártir ou um vingador. No caso da experiência no reino angélico, a polaridade oposta – sua expressão de luz - ao sofrimento é a experiência de vida plena e gloriosa. Assim, no reino angélico, o ser vive em abundância divina de experiência vital. Mas de qualquer forma, é sempre o sofrimento que mantém o padrão da holografia original da alma, lembrando que a percepção de sofrimento, enquanto algo dolorosamente insuportável para a personalidade, para a alma, em sua dimensão mais sagrada, isto não é igual a dor, mas sim, uma experiência sagrada e virtuosa, que apenas na dualidade se faz sentir de forma distorcida e, de verdade, dolorosa. Se uma pessoa consegue aceitar esta verdade em seu coração, sua vida muda totalmente de sentido e significado, o que a levará a viver a experiência de sofrer ou fazer sofrer (pode ocorrer ambas as formas ao mesmo tempo em uma vida), de forma mais suave e gentil, entendendo o sofrimento, principalmente o que lhe traz dor, como uma dádiva, o que ativará na pessoa a capacidade de suportar as experiências ditas sofríveis, mas sem sentir o sofrimento, pois a pessoa se libertou da crença de que sofrimento faz sofrer.

Sofrimento nada mais é do que amor e vida em plenitude, mas em distorção grave na dualidade. Se a pessoa não experimenta essa qualidade de energia de amor que, em essência e em outros reinos e planos superiores de existência, ela sempre experimenta, então entende que o contrário disso é algo horrível de se experienciar e identifica como sofrimento. Acredite, se a pessoa entender que sofrimento é a polaridade oposta da mesma energia de amor sublime, então ela será capaz de se abrir para aceitar aquilo que entende ser sofrimento e, para sua surpresa, a qualquer momento, vivendo as mesmas experiências que sempre lhe trouxeram dor e sofrimento, ela simplesmente não sofrerá e terá um vislumbre “mágico” e divino da experiência de amor e vida plena. É a crença que traz dor e não o sofrimento em si. É a forma como se entende uma condição e como se aceita e se lida com ela, que determina se a experiência de sofrimento trará dor ou não.

A alma planeja sua grande jornada e seu projeto é manifestado através de um macro holograma original, que contém todas as chaves, códigos e potencialidades necessárias para a manifestação desse holograma.

Cada vida ou experiência em outros planos de existência e dimensões representa uma parte desse macro holograma original, contendo todas as informações e conteúdos sagrados, representando, cada um, um micro holograma, como fração do macro holograma original. O micro holograma é a nossa morada em cada vida, é dentro dele que existimos em verdade, é dentro dos padrões, coerências e códigos que ele contém, que podemos ser direcionados para vivermos de forma mais adequada, mesmo na dualidade.

Em vidas onde a manifestação individual ocorre em planos ou planetas de dualidade, este holograma-fração é o molde dentro do qual a pessoa irá viver suas experiências. Porém, como nesses planos de dualidade existe o ego, ele então capta a frequência da verdade holográfica de seu micro holograma-fração e distorce essa verdade, distorcendo e até deformando, as condições do micro holograma-fração em relação ao macro holograma original. Então, ao invés de viver a experiência humana a partir da força real do holograma original, manifestada frequencialmente no micro holograma, a experiência se baseia na distorção da verdade e da força sagrada, o que significa que vive dentro do micro holograma, mas com tudo truncado, fragmentado e deformado. Em outras palavras, seria o mesmo que dizer que o ego rejeita o micro holograma saudável, que contém as frequências do macro holograma original, e “faz uma cópia” deformada desse micro holograma, “gerando outro micro holograma”. Então, “empurra para cima” - para longe da sua vida -, o micro holograma saudável, e passa a viver dentro do micro holograma deformado e distorcido. Os códigos e conteúdos são os mesmos do padrão do holograma original e, portanto, os mesmos do micro holograma saudável, porém, no seu modelo de holograma deformado o ego somente distorce tudo, para tentar ajustar as frequências de acordo com as forças da dualidade, para tentar se “dar bem” e viver uma vida bem distante das imposições do plano divino da alma. E esta é a condição real da vida humana dentro da dualidade.

Nos caminhos de cura, através do autoconhecimento, a pessoa vai compreendendo quais são suas amarras e bloqueios gerais e busca soluções e cura para essas distorções. Porém, podemos observar que muito se beneficia através deste caminho de cura, mas nunca é alcançada a cura real, porque dentro do holograma-fração em distorção, a cura nunca é real e também nunca é de acordo com os desejos do ego. E o sofrimento aumenta. Como já citei em outros artigos, a dualidade impõe uma condição de “doença” – seja física, mental, espiritual e/ou emocional -, o “normal” é vivermos com nossas doenças e, caso nos curemos de determinada doença, com certeza outra(s) doença irá aflorar, ou seja, irá eclodir do inconsciente a informação da próxima doença a ser tratada, nunca nos livramos de verdade das doenças e nos habituamos a elas, e isso nos impede de suportar a carga vibracional da cura real. O que impossibilita que nos curemos de verdade.

Dito desta forma parece então que é impossível encontrarmos a cura real para todos os nossos males que sempre são provenientes de bloqueios que carregamos, como informações em nosso inconsciente, e que se manifestam intensamente em nossa micro holografia distorcida.

A cura real não ocorre quando limpamos, purificamos e resolvemos nossos bloqueios - apesar disto ser fundamental, necessário e funcional como parte integrante da cura real, como um pré-requisito, para então, num momento de mais purificação, a cura real poder se iniciar -, mas sim, quando começamos a abrir e expandir nossas percepções, para percebermos que enquanto continuarmos apegados ao micro holograma-fração distorcido do ego, nunca conseguiremos nos curar e nos livrar de nossos males e frustrações gerais, pois dentro desse holograma do ego, a cura não existe e a doença impera. Os caminhos de cura que antecedem a cura real, somente melhoram a qualidade da vida dentro do holograma deformado do ego, mas, reforço, não curam de verdade.

Para que possamos nos curar de verdade, nessa expansão de percepções, podemos vislumbrar o holograma original, cheio de força e poder, que paira “acima” de nós, aguardando o momento em que finalmente lhe ofereceremos o direito e a liberdade de “baixar os arquivos holográficos originais”, que permearão o holograma distorcido do ego. Conhecendo - após uma intensa e longa jornada no autoconhecimento profundo de nossas deformidades e conteúdos sombrios - e aceitando nossas "doenças" (desequilíbrios) e condições dentro da holografia distorcida, nos entregamos à nossa alma, para que ela então comece um processo suave e lento de transferência de dados do micro holograma original para o micro holograma distorcido do ego. As doenças gerais do nosso ser, conforme descobrimos pelo autoconhecimento, a esta altura do processo estão “à flor da pele” – é por isso que após uma longa e comprometida jornada no processo de autoconhecimento, as pessoas se sentem ‘pior’ do que estavam, antes do processo -, tudo o que é necessário em termos de deformidades gerais para este momento, está ativamente aguçado e aflorado em nós, tornando impossível continuarmos fingindo que não estamos percebendo as nossas doenças gerais, causadas pelas distorções de nossas percepções e tomadas de decisões errôneas. É impossível tolerarmos as dores e sofrimentos que antes tolerávamos porque nos entorpecíamos de várias formas, com compulsões e vícios gerais, e através do alheamento “autista” em que muitos se escondem. Por não conseguirmos tolerar e suportar a dor e por não conseguirmos mais nos anestesiar para não sentir e vivermos de ilusões, isto se torna algo avassalador, desolador e com sofrimento grave demais para não querermos de verdade a cura.

É aqui então, que a força da micro holografia-fração original – que tem todos os códigos, chaves e potencialidades do macro holograma original -, pode começar a atuar, pois estamos tão sofridos que já não aguentamos mais resistir a essa força de cura.

Então a alma começa a baixar os arquivos holográficos, aos poucos, transferindo as informações necessárias para cada momento de vida e, ao invés de ficarmos buscando uma forma de nos livrarmos da doença ou de criarmos uma falsa cura, esta transferência de dados e projeção holográfica, simplesmente vai se inserindo no micro holograma distorcido do ego, desativando as informações distorcidas, assim como desativando nossas reações e comportamentos viciosos dentro destas determinadas questões mais intensas do momento. Ao mesmo tempo em que outras desativações vão ocorrendo, outras tantas ativações de potenciais sagrados vão ocorrendo também.

O micro holograma distorcido vai recebendo os códigos sagrados para a mudança de cenário, de rumo e de condições gerais de vida. Este período inicial traz consigo uma grande carga de novas energias, trazendo também reações muito desagradáveis e até mesmo perturbadoras e assustadoras, pois sempre que recebemos frequências mais elevadas de luz e informação, nossa densidade habitual não suporta essa carga mais elevada. As sensações são “ruins”, por não estarmos acostumados com esta divina carga de luz, podemos passar muito mal, podemos ficar atormentados e extremamente desequilibrados – não somente pela carga de luz em si, mas também porque o ego luta contra e esta luta causa mais sofrimento - e isso nos faz acreditar que nos perdemos totalmente e que não há mais nada a fazer, é como se não acreditássemos mais nas forças criadoras e divinas, e na cura real. Se temos consciência de que estas reações são normais, dentro de um contexto de tamanhas proporções, poderemos relaxar para um fluir saudável deste processo de cura real, que ocorre num plano sutil, de forma natural e espontânea e, portanto, sem controle do ego.

Nunca antes foi possível realizar esta cura holográfica, pois as mentes não estavam preparadas para aceitar essa realidade, além do que, as personalidades (egos) das vidas passadas (ou paralelas) que vivemos, usaram também suas holografias em distorção de ego e todas viveram essas distorções e, em alguns casos, quando chegaram perto de conseguir transcender essa holografia distorcida, algo “ruim” aconteceu com as personalidades de vidas passadas – seja por terem sofrido consequências graves de vida, seja por terem feito sofrer -, fazendo com que tudo “acabasse nesse ponto”, de dor extrema e certa consciência, sem nunca tentarem ir além.

Nossas subpersonalidades de vidas passadas que nos influenciam hoje, nos atrapalhando, apenas fazem isso porque não conhecem a verdade total, apesar de muitas terem intuído que havia algo além para ser conquistado e manifestado, e nos influenciam negativamente também, porque permitimos que adentrem o canal de abertura que criamos ao acessarmos a frequência das vidas passadas. Ao invés de simplesmente buscarmos o conhecimento das vidas passadas para que possamos conviver conectadas em sinergia sagrada com elas para nossa vida atual fazer sentido - mas sem que esta conexão signifique invasão, infiltração e domínio mútuos, e sem que isto faça com que nos percamos nelas e elas em nós -, nós abrimos um canal e ficamos ligadas a elas, transferindo umas às outras tudo o que é nosso e recebendo tudo o que é delas. Cada vida tem seu “lugar” no macro holograma original da alma, nenhuma vida deveria estar permeada e inserida em outra vida, tudo deve ocorrer de forma paralela, sem misturar tudo, para que cada uma tome consciência de sua presença em sua própria vida e realidade, ao mesmo tempo em que tomam consciência das outras personalidades de outras vidas, quer acreditem existir passado, presente e futuro, quer acreditem em vidas paralelas ocorrendo ao mesmo “tempo”, apenas em dimensões e densidades diferentes. Uma sinergia sagrada entre todas as vidas e existências cósmicas da alma, ocorre a partir do macro holograma original, através de um ponto de sinergia ligando todas as experiências, como uma grande equipe com a “mesma alma na chefia”, que é a consciência, inteligência e a essência que permeia e preenche todas as personalidades e manifestações em outros planos, atuando com um grande propósito único, em função das escolhas da alma. Não há fusão entre as vidas, apenas sinergia.

Fazer inúmeras regressões a vidas passadas, para compreender as influências das outras vidas na nossa vida presente, mas mantendo-nos bem ancorados, conscientes e presentes em nossa vida atual, e sem permitirmos que as outras vidas tomem conta de nossa vida, é algo saudável e até mesmo necessário, mas simplesmente torna-se um grave problema na vida das pessoas, quando tudo é feito a partir das necessidades do ego, que acaba se afogando dentro de um mar de informações que não sabe utilizar e acaba se perdendo ao invés de se encontrar. Fazer regressão tornou-se algo banal, um grande “oba-oba”, em que as pessoas obtêm um grande número de informações, mas acabam ficando perturbadas, porque abrem um canal para cada frequência ressonante com cada conteúdo de sua vida atual. Vira uma “mistura” absurda, é simplesmente insano as pessoas conhecerem suas vidas passadas apenas para justificarem suas impotências e bloqueios, além do que, muitos usam essa justificativa para ocultar sua mórbida e grave preguiça em arregaçar as mangas e focar em seu propósito de vida – mesmo que não tenha consciência dele -, e para apenas caminharem.

Ao conhecermos inúmeras vidas passadas (ou paralelas), além de também conhecermos algumas vidas futuras (ou paralelas), temos que entender que este conhecimento é para que possamos abrir nossas percepções e nos enxergarmos como seres humanos divinos, vivendo em nosso micro holograma (mesmo que distorcido), enquanto as outras personalidades das outras vidas – passadas e futuras – são percebidas por nós como outros agentes do desdobramento de nossa alma, se manifestando em seus “lugares”, nos seus micro hologramas, com tudo dentro do macro holograma da alma, com cada uma das personalidades vivendo a sua realidade, em conexão com a nossa realidade atual, para podermos ativar e dar poder ao nosso – se é da alma é nosso obviamente – macro holograma original, que dessa forma, ativará cada micro holograma distorcido, para que este ative o micro holograma saudável rejeitado pelo ego, de cada vida, que está dentro do macro holograma original.

Para quem consegue “ver” essa divina holografia, é algo divino e encantador, tudo fica muito claro, é simples perceber o macro holograma pairando “acima” de todas as vidas, mas emanando suas vibrações e informações sagradas a cada uma delas, além de também abarcar toda a holografia de cada vida, tanto a que está em distorção, como a holografia-fração saudável.

Cada alma, com sua macro holografia original, está também dentro do Macro Holograma Cósmico, que é o “computador holográfico central” dentro da Consciência Divina. Este também emana e fortalece cada macro holograma original de alma, assim como transfere as informações, códigos e “missão” de cada alma dentro de sua macro holografia original e sagrada.

Tudo se conecta, mas nada se mistura, cada parte de nós, em outras dimensões de nosso ser, está cumprindo sua tarefa, dentro de sua missão de vida, participando do grande jogo cósmico.

Desta forma, fica mais fácil compreendermos que basta que nos recolhamos para nosso centro divino, em nossa essência, e aceitemos a nossa vida que entendemos como a vida presente. Se pararmos de lutar contra os influxos sagrados do nosso micro holograma-fração original, poderemos nos beneficiar divinamente com isso, pois tudo começa a fluir de acordo com os planos pré-estabelecidos pela alma, no seu projeto macro holográfico. Assim, somos guiados e intuídos a prosseguir, caminhando em nossa jornada, com foco direcionado ao nosso propósito de vida, com a intenção de superarmos todos os nossos entraves internos.

Desta forma, nossa micro holografia original saudável se infiltra cada vez mais em nossa micro holografia distorcida do ego, e vai desativando-a e implantando novas informações e percepções, além de inserir poderes e potencialidades sagradas que estão aguardando para serem inseridos em nós. Quanto mais nos abrirmos para isso, mais poderemos sentir nossa vida fluindo suavemente, de forma a nos trazer sempre sensações de certeza dos próximos passos, ao mesmo tempo em que adquirimos sabedoria e habilidades para lidarmos com as reações das desativações necessárias e das consequentes ativações sagradas.

Medite sobre isto e deseje vibrar em ressonância com sua alma, com sua macro holografia original e com sua micro holografia original saudável desta vida e deixe fluir...



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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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