Devoradores de almas encarnados

Devoradores de almas encarnados
Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
Facebook   E-mail   Whatsapp


Como sabem, tenho capacidades e habilidades psíquicas que me permitem adentrar o submundo do inconsciente humano. Além de ter capacidade de percepção extrassensorial que me permite não somente “ver e conhecer” essa realidade oculta, como principalmente “saber” do que se trata. Conheço inúmeros conteúdos e contextos sombrios acerca da realidade do inconsciente, e estou sempre adentrando mais e mais essas camadas profundas do inconsciente na intenção de descobrir as verdades ocultas que tanto as pessoas tendem a esconder de si mesmas, sem saberem que fazem isso e sem saberem que ao fazer isso, se privam das verdades sagradas que estes contexto carregam em si e se privam de encontrarem um caminho de libertação, pois é por baixo daquilo que acreditam ser a sua consciência, neste mundo oculto, é que estão suas respostas e soluções aos males que vivem em suas vidas.

Assim, a cada momento descubro mais dinâmicas ocultas nas interações humanas e, além destas descobertas, busco, desenvolvo e realizo novas possibilidades de cura para todos, a partir destes contextos ocultos e sombrios, pelo simples descortinar do oculto, lançando luz às trevas da ignorância destas verdades e, de forma mais complexa, pelo que encontro “abaixo” destes conteúdos, como dádivas preciosas e sagradas, que são os recursos de cura que estão ali, aguardando pacientemente, sufocados por estes conteúdos sombrios, até o momento em que serão finalmente descobertos, para então serem utilizados como ferramentas de cura. Como costumo dizer, não existe cura real quando se busca somente na superfície e de forma ilusória. Se alguém quer encontrar a cura real, então esse alguém deverá mergulhar bem fundo “dentro” de seu inconsciente e somente então sua jornada à cura real começará.

Alguns poderão fazer isso em processos terapêuticos profundos e complexos, outros, se de verdade comprometidos e realmente capacitados para uma condição de independência – por escolha de alma e não desejo arrogante de ego que se acha capaz de fazer a jornada sozinho, quando na verdade não é -, poderão apenas fazer isso através de leituras de apoio e alguma ajuda terapêutica.

Enfim, vamos ao assunto principal: os devoradores de almas.

Existem pessoas que, por uma escolha de alma – são, igualmente a todos, seres espirituais vivendo sua vida humana -, carregam potenciais, características e capacidades de invasão profunda e de exploração e extração de energias essenciais das almas. Não vou me ater aqui em explicar por qual motivo uma alma escolhe ser “invasora, exploradora e extratora” de almas alheias. Só quero dizer que isto faz parte das dinâmicas e necessidades das almas,  são condições projetadas em seus inconscientes humanos, como forma de viverem as experiências terrenas que escolheram. Tudo é sempre para um bem maior, apesar de, neste caso, ser algo tão destrutivo aos outros. A destruição, para algumas missões de vida, é tudo o que uma alma precisa que sua expressão humana viva como experiência necessária para algo maior, assim, um invasor e destruidor é fundamental para que esta pessoa viva isso.

Apesar desta condição de ser um invasor, ser algo “belo e divino” em termos de missão de almas, ainda assim, para aqueles humanos que vivem a experiência de serem assediados, espreitados, invadidos, explorados e extraídos em seus potenciais divinos, em sua essência divina, isto é algo aterrador, e que traz imenso sofrimento à “vítima” dos invasores.

Os devoradores de almas tem um apetite voraz e insaciável, quanto mais extraem de potenciais de luz e partes de almas dos seus eleitos, mais sentem “fome” de energia essencial. Quanto mais extraem energias de pessoas que se trabalham espiritualmente e que, portanto, emanam uma vibração com frequências mais elevadas, mais seletivos estes devoradores de almas se tornam e ainda mais vorazes.

Estes devoradores de almas são pessoas frias, estrategistas, não se importam com ninguém, não se importam com a vida mundana que vivem, tudo o que desejam é ter poder e sentem e sabem que este poder está em absorver e ancorar em si, a maior e mais poderosa carga de energia possível. São pessoas que não se contentam em simplesmente ser quem são, com os potenciais que têm e com a energia de sua essência divina, com a vibração de sua alma, elas sempre querem mais, muito mais e fazem de tudo para alcançar seu objetivo.

Estas pessoas não têm consciência de que são invasores e extratores em potencial – isto é muito além e mais potentemente agressivo do que os vampiros de energia em geral -, essa força agressiva e destrutiva pulsa vivamente dentro deles e as impulsiona a devorar almas muito poderosa e incessantemente. Mas, ao mesmo tempo, mesmo que sejam inconscientes, seus egos “sabem sem saber” que fazem isso e, por isso, precisam disfarçar até para si mesmos que carregam essa ganância e obsessão por energias de poder de almas poderosas, precisam acreditar que são inocentes e, pior, que são vítimas das injustiças divinas e que sofrem por serem rejeitados e por nunca serem percebidos e reconhecidos pelos outros. Sentem-se inferiores num geral, apesar de se acharem superiores ocultamente. Sentem-se os verdadeiros coitadinhos, os únicos que não são felizes no planeta, alguns criam vidas em que são “escravizados”, somente como fachada, numa encenação absurda como escravos, quando na verdade são os verdadeiros algozes e escravizadores.

Para exemplificar: quando se colocam numa relação em que nas aparências são os escravos do outro, isto é pura encenação, apesar de parecer que realmente são os escravos – usados e abusados -, pois quando se olha mais profundamente, encontramos outra verdade: na dinâmica oculta, a mesma expressão que na fisicalidade parece ser de sacrifício por ser escravo do outro e, consequentemente, parecer que isso exaure as suas forças, na verdade, é esta pessoa, a devoradora de almas, que é o verdadeiro algoz escravizando seu “aparente escravizador”, obrigando-o a escravizá-la para criar o cenário “real” disso. O devorador de alma invade o campo psíquico do seu pseudoalgoz e insere a sugestão de escravizá-la para parecer que o explora. Ao mesmo tempo em que o induz a fazer isso, ele também extrai as energias vitais do pseudoalgoz, capturando e devorando parte de sua alma, “devorando sua essência”, tendo então domínio sobre o aparente algoz da fisicalidade, e abastecendo-se energeticamente com isso. Desta forma, o que nas aparências poderia fazer parecer que este devorador de almas que é escravizado na fisicalidade, está exausto e sem forças vitais, a verdade oculta é que ele nada está sentindo de desgaste e nem de exaustão, pois está tão potencialmente energizado pela energia de seu aparente algoz, que nem sente cansaço ou qualquer outra sensação ou emoção com relação a isso, ele simplesmente, como um robô programado para “fazer o que seu dono ordena”, assim atua, sem nada sentir.

Este cenário e sua encenação perfeita faz com que todos acreditem que a pessoa que é o devorador de almas veladamente, é a vítima da situação, quando na realidade a verdadeira “vítima” é aquele que aparentemente o está escravizando como um algoz agressivo. Esta aparente agressividade do que é algoz nas aparências, é também a emanação da agressividade do devorador de almas que o está ameaçando psiquicamente e o agredindo energeticamente, para que este faça o papel de algoz agressor. É tudo encenação pura. Porém, apesar de ser este o cenário real que existe no inconsciente na interação oculta entre ambos, na manifestação física em que ambos estão vivendo, aquele que assume o papel de algoz que escraviza assume também a postura e atitudes fundamentais para isso, enquanto a aparente vítima escravizada – o devorador de almas – assume esse papel e acredita ser a vítima dessa circunstância.

O devorador de almas manterá essa condição em sua vida, como vítima de um algoz que o escraviza, durante muito tempo em sua vida, até que isso seja bom para ele, pois o que vive na fisicalidade não lhe interessa, porque no fundo sente que enquanto essa encenação de vida ocorre ele continua extraindo cruelmente as energias de seu pseudoalgoz, nutrindo-se de suas expressões enérgicas na vida, nutrindo-se e abastecendo-se de sua essência de alma. Porém, como tudo na vida, chega a um momento em que as almas decidem dar um fim aos jogos e então é hora de mudar o cenário. Desta forma, aquele que é aparentemente o algoz e, por isso, parece ser uma pessoa forte e cheia de energia, de repente começa a fraquejar, começa a se sentir mais inseguro e menos potente. O que ocorre é que o devorador de almas ultrapassou os limites de tolerância do outro e lhe extraiu muito mais de sua vitalidade, muito além do que este suporta, levando-o ao enfraquecimento. No enfraquecimento do aparente algoz, a aparente  e pobre vítima (o devorador disfarçado, que então pode descartar o agora imprestável falso algoz, por não precisar mais dele) ganha força para “se libertar das garras” do algoz e é quando normalmente este tipo de pessoa busca a independência, com todas as justificativas que possui para fazer com que os outros acreditem que ela realmente era vítima de um algoz que a escravizava, para que nunca saibam que na verdade, ela extraiu tudo o que podia da alma do seu pseudoalgoz, até o ponto de ganhar força e poder suficientes para agora viver livre.

Isto é muito comum nos casamentos, em que algumas mulheres (homens também) dissimuladas, dominadoras e vorazes, ávidas por controle e poder, vivem a relação por muitos anos onde para todos parecem ser submissas, escravizadas e fracas, dominadas pelos seus parceiros (as), quando na verdade são as devoradoras de almas, que dominam seus parceiros e os vampirizam, exploram e escravizam. E quando não tem mais nada para extraírem deles, pois quase arrancaram deles a “vida total”, então é momento de os deixarem, em suas fraquezas, e conseguem então o divórcio. E é quando este tipo de mulher começa a crescer em força, declarando que era seu marido que lhe impedia de ser forte e poderosa. Força esta que sempre esteve com ela, mas usada de forma oculta. De vítima de um dominador, ela passa a ser a vitoriosa heroína que ganha a independência. Porém, aqui começará sua trajetória de devoradora de almas mais atuante no mundo, pois agora não tem mais o marido para devorar. Obviamente que cito algo específico em relação a algumas mulheres, para ser fácil citar um exemplo, mas isto pode ocorrer ao contrário, com os homens e até mesmo nas relações homossexuais e nas relações em geral. E quando me refiro à sua trajetória como devoradora de almas, não estou me referindo a todas as mulheres ou pessoas em geral que ganham a liberdade e independência nas relações, mas especificamente me refiro ao perfil de pessoas devoradoras de almas, que é o tema deste texto.

O que quero deixar claro é que o devorador de almas, no exemplo que cito, sempre criará um tipo de vida em que para si mesmo e para todos parecerá que ele é o fraco, explorado, vampirizado e escravizado por um ou vários algozes, ele sempre fará o papel de vítima. Porém, independentemente do caso, num geral, os devoradores de almas, sempre criarão um tipo de vida, em que sua expressão no mundo possa ser de aparente fragilidade, podem se mostrar inofensivos, fracos, insignificantes, invisíveis, fofos, despretensiosos, dentre tantos outros modos de falsearem as suas reais forças destrutivas. Tudo, geralmente, acontece de forma inconsciente para todos os envolvidos.

O que os devoradores de almas precisam é falsear bem suas reais intenções, pois a dissimulação é seu maior trunfo e poder. Apesar de serem em geral inconscientes do que fazem, uma parte de seu ser está ali, oculta e secretamente planejando seus passos em busca de almas para devorar. Sempre que escolhem suas vítimas, aquelas de quem querem devorar as almas, se aproximam de forma bem inofensiva, porém, os devoradores de almas são agressivos e invasivos e essência, e isso é muito difícil de ocultar, mesmo porque, quando encontram a “vítima perfeita”, que perceberam ter a frequência de alma bem ativa e intensa que desejam, ficam muito ansiosos e famintos, e se não tomarem cuidado, seria como se na aproximação à vítima, poderiam simplesmente perder o controle e a agarrariam pelo pescoço e extrairiam explicitamente dela sua essência de alma. Por isso, se não conseguem parecer inofensivos, suaves e agradáveis, se valerão das condições de vida que criaram e em que vivem, em que são tristes, e/ou vítimas, e/ou injustiçados, precisarão parecer não somente inofensivos, mas principalmente sofredores para convencer a vítima que não são perigosos. Ou, em alguns casos, precisarão parecer “bem resolvidos”, o que poderá significar que nada precisam de ninguém, mas este caso é mais difícil de ocorrer. Assim, ao se aproximarem do alvo escolhido, deverão ter sua melhor performance na intenção de não deixar que a vítima escolhida se sinta ameaçada. Mas isto não basta, pois precisam distrair a vítima de forma a ocultar totalmente suas reais intenções de invasão e extração de alma, para ser devorada. E isso eles fazem com maestria, dissimulando, jogando com ilusões e distrações, jogando com seu falso coitadismo ou falsa alegria, para que então possam dar o golpe final e arrancar parte da alma da pessoa, para dela extraírem seus potenciais sagrados.

Agem assim com todos, incluindo com os filhos, caso tenham. Entendam que eles não têm consciência disso e, mesmo que tivessem, para eles isso é muito natural. Se nasceram com características e capacidades de devoradores de almas, é porque para eles, em algum nível de seu ser, isto é perfeitamente normal e aceitável, eles não sabem ser de outra forma. Na suposição de serem devoradores conscientes de almas, isto significaria que chegariam em seus filhos e simplesmente devorariam suas almas, de forma tão natural quanto respirar. Não entenderiam isso como algo errado ou ruim. Se vissem isso como errado, seria o mesmo que dizer a um tigre que atacar e devorar uma lebre é algo errado, para o tigre isto é normal e natural e é isso que os tigres fazer. Assim também é para o devorador de almas que, mesmo que venha a conhecer esta verdade de suas características espirituais que se manifestam em sua humanidade, ele acharia apenas interessante no momento da descoberta, realmente seria algo novo para ele, mas, ao mesmo tempo, ele não ficaria chocado com esta revelação, na verdade, no momento da revelação, seria como se “no fundo” ele sempre soubesse disso e agora, saber conscientemente disso, não irá mudar sua atuação, ao contrário, para muitos, seria como um perigoso estímulo, como se agora fossem se permitir ser mais explícitos em sua atuação, sem terem que disfarçar. Se não fossem os limites naturais impostos às condições humanas, e se fossem se manifestar de forma primitiva e grotesca, seria como se fossem agora se tornar “bestas feras” explicitamente devoradoras de almas, que perseguem suas vítimas e as rasgam e extraem sua essência, sem nenhum crivo de humanidade saudável e nem arrependimento.

Estes devoradores de almas estão espalhados pelo planeta, são pessoas comuns, que convivem conosco no nosso dia-a-dia e/ou são pessoas íntimas com quem vivemos. Eles poderão não fazer nenhum tipo de “mal”, ou melhor, poderão nunca vir a invadir alguém se esta pessoa estiver em posse de sua vida, se esta pessoa aceitar a vida em sua manifestação e for alguém que assume e aceita sua jornada. Porém, caso uma pessoa viva se lastimando, sempre se achando um coitadinho, isto fará com que viva em desacordo com sua alma, o que significa que se tornará uma vítima perfeita para ser invadida, explorada e extraída em sua essência de alma pelo devorador mais próximo.

Neste contexto podemos entender que os devoradores de almas têm um papel fundamental e importante na vida das pessoas. Se por exemplo, alguma pessoa, principalmente com um potencial sagrado mais significativo para o todo – neste ex. caso seja uma “alma regente” que atua a partir do cosmos, ativa e diretamente em sua expressão humana, para a manifestação plena dessa condição -, ao invés de deixar esse potencial fluir naturalmente e se expressar de acordo com que sua alma deseja, ela passar a rejeitar esse potencial sagrado tão ativo e pronto para fluir, lutando contra esse fluxo natural, então para esta alma regente, que precisa dar vazão ao impulso divino nesse momento, caso ela não consiga fazer isso a partir da sua expressão humana que está em luta, não lhe restará outro recurso a não ser “contratar” uma alma que seja em sua humanidade um devorador de almas, para que este devorador possa então assediar a “pessoa humana” da alma regente, para então lhe invadir e extrair suas energias. Porém, neste caso específico, o devorador não iria exatamente “devorar a alma” da pessoa que é alma regente, mas apenas devorar uma boa quantidade de sua energia consciência, mantendo intacta sua essência regente. O devorador então apenas conseguiu desviar para si o fluxo que deveria ser natural e espontâneo a partir da “pessoa humana manifestada”, mas não foi, e passa a ajudar a alma regente a conseguir o fluir das potencialidades sagradas de regência que esta alma tanto precisava. Assim, dentro deste contexto - e mesmo no caso de o devorador ter “devorado parte da alma”, com as potencialidades da alma regente -, logo na sequencia é manifestada uma ferramenta de alma para o resgate de sua essência roubada. Neste caso, para a alma regente o importante era criar uma condição para que o fluxo das forças que queria manifestar pudessem ocorrer e, para isso, usou ajuda do devorador.

A essência e as potencialidades de todas as almas devoradas continuam intactas, apenas são absorvidas em sua energia, mas se o “dono da alma” a quiser de volta e buscar recursos para isso, a terá de volta e de forma integral -, e o “querer de alma” tem poder, o que significa que poderá simplesmente identificar e descobrir onde sua alma está, “dentro de qual devorador” se encontra, e como um imã irá simplesmente “puxar de volta” para si, toda a sua essência roubada, com todas  as potencialidades sagradas que elas contém.

Vemos aqui que o papel do devorador de almas foi fundamental, ele prestou um grande “serviço” à alma regente. Isto quer dizer que os devoradores de almas têm funções divinas em suas atuações, mas o grande problema é que eles, usando desses recursos e poderes com inconsciência, acabam abusando do poder que têm, e acabam confundindo as coisas e se tornam gananciosos e sedentos por poder, o que os leva a se tornarem seres que usam um dom de forma distorcida e destrutiva. Tornam-se pessoas perigosas, perdem-se de si mesmas e, como um animal esfomeado ou como um grave viciado em drogas que perde o discernimento e até mesmo sua humanidade, partem compulsivamente para o ataque frequente de pessoas que estão tão comprometidamente envolvidas com seu desenvolvimento espiritual e seu desenvolvimento de potencialidades sagradas que começam a descobrir que têm. O devorador de almas acaba se tornando viciado em absorver energias de almas alheias, suas compulsões chegam a níveis assustadores e agressivos, enquanto, nas aparências, poderão sempre parecer inofensivos ou insignificantes. Muitos destes devoradores compulsivos assumem bem o papel de pseudoinsignificantes, para nunca serem ameaçadores aos seus escolhidos. Em suas buscas insanas e desesperadas, como um viciado em drogas, acabam criando tolerância às “drogas” – energias de almas -, o que os leva a buscar “drogas” mais potentes, e isto acaba direcionando-os aos caminhos espirituais, pois é nestes contextos que encontrarão muitas pessoas que estão em desenvolvimento espiritual. Buscam principalmente lugares que oferecem meditação, p.ex., pois enquanto as pessoas estão ali, confiantes em um poder espiritual que os envolve, estes devoradores de almas, com seus potenciais, sabem dissimular e ultrapassar qualquer obstáculo e qualquer defesa. As defesas nestes lugares normalmente se atém a outros planos, geralmente negligenciam a proteção aos invasores em potencial contidos e muito bem ocultos nos próprios participantes. Nem imaginam, apesar de saberem que as pessoas tem seu lado sombrio, que existem inúmeros devoradores de almas, que se mostram inofensivos e/ou insignificantes, enquanto no desdobramento de suas energias, são predadores insaciáveis e invasores agressivos, que extraem e devoram as almas dos que ali estão buscando, ingenuamente, somente a paz e o alívio para suas dores. Estes poderão até acabar a meditação e se sentirem bem (mesmo porque, os devoradores não fazem um trabalho de qualquer jeito, ele fazem tudo com muita sutileza e dissimulação até mesmo energética, e não são agressivos energeticamente de forma a fazer suas vítimas perceberem imediatamente que foram invadidas e roubadas em sua essência), porém, em algum momento, sentirão algo estranho... sentirão a falta de uma parte de sua alma, mas já será tarde demais e jamais saberão conscientemente disso, a menos que deem mais atenção a esta condição de vazio e falta de algo e forem em busca de respostas e soluções. Como eu já disse, até mesmo neste contexto, quando uma alma consegue fazer a pessoa perceber o roubo e quer ter de volta a parte de sua essência que foi roubada, com certeza isso ocorrerá.

Para complementar: Quando um devorador de almas vai além da condição em que escolhe pessoas aleatoriamente – ou escolhe alguém específico -, pelo fato de farejar uma “poderosa alma” para devorar, passa também a desenvolver comportamentos obsessivos e compulsivos, isto poderá significar que ela irá eleger alguma pessoa que julga ser poderosa demais e, desta forma, ficará obcecada por essa pessoa, vivendo sempre à espreita dela, assediando-a, para lhe extrair toda e qualquer força, capacidade e potencial que vier a desenvolver e manifestar, a todo momento. Além das várias almas que devora, esta outra pessoa, em especial, vira sua obsessão. Neste caso, se a alma da pessoa devorada por esse obsessor devorador de almas, não precisar mais que este devorador lhe extraia os potenciais e partes de sua alma, pois agora sua alma determinou que a pessoa já está pronta para assumir seus poderes e potenciais sagrados, não necessitando mais “perder para querer de volta”, então esta condição deverá chegar ao fim. Porém, se neste caso o obsessor devorador de almas não quiser de jeito nenhum ser tirado desse processo tão invasivo que criou e que um dia foi ideal para ambos, e continuar a se arraigar na pessoa, então esta alma que precisa da libertação real, lançará mão de um outro recurso poderoso, para que este obsessor seja extraído definitivamente de ‘dentro da pessoa/vítima’. Acrescento que este obsessor está bastante abastecido com as energias da alma de seu eleito e, às vezes, até saturado pelo excesso que extrai da pessoa. Assim, existem predadores muito poderosos e potentes, dentro desta “cadeia alimentar”, que são os “devoradores de devoradores de almas” e que são capazes de farejar um obsessor devorador de almas transbordando de essências alheias. Eles não devoram almas, mas sim os devoradores delas. Neste caso então, para poder libertar a pessoa que é vítima desse obsessor devorador de almas que se colou nela, somente este grande predador, o devorador de devoradores de almas é quem conseguirá realizar esse feito. Assim, as almas combinam esta nova condição e o obsessor é então “devorado pelo predador”, que além de devorar as energias das almas que ele continha, também devora a alma do obsessor devorador de almas. Porém, como já citei, sempre será devolvida toda a essência das almas que as reivindicarem, e até mesmo este predador está dentro desta regra divina e devolverá todas as partes essenciais da alma que este obsessor havia extraído da pessoa em questão.

Quando isto ocorre com um devorador de almas, ele se perde totalmente de si mesmo, fica desorientado, perdendo até mesmo as capacidades que antes tinha. Sua vida poderá “definhar” num quadro geral, pois sua função natural escolhida por sua alma era a de devorador de almas – que as devolve se assim lhe for solicitado - e não de obsessor que escolhe uma vítima e praticamente a mata na extração excessiva. Seria como se, pelo abuso de poder por um dom adquirido, este devorador de almas pudesse “perder” o direito de possuir essa capacidade e passasse a viver com medo, de verdade frágil, sentindo-se sempre perseguido pelo predador que agora viverá no seu encalço para vigiá-lo e mantê-lo sob controle.

Enfim, reflita sobre isso e preste mais atenção às suas interações, pois muitos outros tantos contextos e dinâmicas ocultas você vive com os outros – nem sempre você é a vítima, mas também é o vitimizador – e nem imagina. Não se torne obcecado por estas questões e nem persecutório achando agora que tudo e todos são perigosos para você, mas se tiver que escolher entre ser desavisado e incauto e passar a ser meio persecutório, melhor a segunda opção, pois depois você voltará a uma condição menos paranoica e mais equilibrada, com mais consciência e sabedoria.



Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 24



Compartilhe Facebook   E-mail   Whatsapp
foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.