Por trás da dor, mistérios - Parte II

Por trás da dor, mistérios - Parte II
Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
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Na captação, vi que ao desencarnar, ela despertou com toda a força do ódio e da vingança. A primeira coisa que fez, foi envolver o seu inquisidor psíquica, energética e espiritualmente, e passou a obsedia-lo. Ficou grudada a ele, atormentando-o e fazendo-o sofrer muito. Ele foi perdendo o equilíbrio e a força, passou a ficar desorientado e incapaz de comandar a equipe. Todos notaram sua mudança e logo o deixaram à margem. E ele então passou a viver seu tormento. Tudo o que Ana tinha agora, em espírito, era sua vingança e não sossegou até que ele foi enfraquecendo, adoecendo e definhando. Ela sugava toda a energia dele, até que ele ficou tão perturbado e persecutório, que não conseguia mais ter forças para cuidar de si mesmo, o que o levou a uma morte lenta e solitária. Só não foi totalmente solitária porque ela estava ali, aguardando-o do outro lado do véu. Quando ele desencarnou, ela fez da experiência espiritual dele um inferno.  Impactado pelo sentimento de culpa e pelo medo que sentia dela (mesmo sem ter consciência do assédio espiritual de Ana, no fundo ele intuía que ela estava se vingando dele, com um poder contra o qual ele não tinha forças para lutar contra), ficou aterrorizado ao encontrá-la.

Esta vida passada eu havia captado em seu processo há um tempo. Mas agora, nos tempos mais atuais de seu processo, o mapa da vida de Alda foi se ampliando, encaixando outros conteúdos dos registros de sua alma. Foi então que percebi que essa subpersonalidade da moça curandeira, Ana, ainda está envolvendo e obsediando o então inquisidor, na dimensão de sua vida “passada”. E, portanto, mantendo Alda, influenciada por Ana, também ligada ao inquisidor.

Agora vou avançar um pouco no tempo e voltar o foco para este ano. No inicio de 2015, Alda foi a uma doceria e encontrou uma mulher que a reconheceu e perguntou se ela era a Alda, que havia namorado Ed. Alda, bem incomodada pela lembrança, disse que sim e logo lembrou da mulher, pois a havia conhecido através de Ed. Enfim, essa mulher contou para Alda que Ed havia morrido de câncer cerebral há dois anos atrás. Ela perguntou para a mulher se ele havia sofrido e ela disse que sofreu muito com o câncer. Ao saber da notícia, Alda sentiu um grande alívio por sua morte e um grande prazer por seu sofrimento. Ela conta que foi como se sentisse que a “justiça divina” tinha finalmente atuado. Apesar do alivio, Alda ficou intrigada, pois sempre sentiu e ainda sentia fortemente o assédio psíquico de Ed e então entendeu que se sentia a força psíquica e espiritual de Ed projetada nela, quando estava vivo, imagine como era forte esse poder com ele morto, em espírito.  Foi então que se lembrou de que nos últimos tempos estava mesmo sentindo mais intensamente a energia dele e, sim, ela havia comentado em suas consultas sobre isso, sentia que ele estava mais insistentemente tentando invadir sua mente. Quando ela comentou esse fato, antes de saber de sua morte, eu senti e percebi que a frequência dele emanada sobre ela estava mesmo muitíssimo ativa e invasiva e estávamos trabalhando-a para que conseguisse se fechar e acabar com as questões internas, com relação aos seus conteúdos e com os conteúdos com relação a ele, pois era essa não aceitação da realidade que viveu, que dava a ele brechas para invadir. Como não era momento de Alda descobrir que ele havia morrido, não me foi passada a informação, mesmo porque a manifestação da energia de alguém em outro alguém, não necessariamente deixa claro, caso isso precise ser ocultado, se é de desencarnado ou encarnado, tudo é energia e intenção. Só que o momento adequado e necessário para Alda receber a notícia de sua morte, por meios próprios, finalmente chegou. Ela precisava receber a notícia através da experiência no mundo, para sentir o impacto da revelação.

Quando Alda me contou sobre o fato de Ed ter morrido, logo captei que ela teve “participação” na decisão dele em ter o câncer cerebral. Alda sentia tanto nojo de si mesma e dele, que não percebia seus impulsos destrutivos e seu ódio cego por Ed, com um desejo sombrio de destruí-lo em sua vingança. Ela queria esquecer que viveu isso, arrancar essa sujeira de dentro de si, e se ficasse consciente de seu ódio e de sua sede de vingança contra ele, com certeza se lembraria dele todos os dias, assim, fez tudo de forma inconsciente, com pura negação da realidade vivida e da realidade oculta. Com certeza Alda se projetou psiquicamente em Ed (desde o término do relacionamento) - agora sabemos que ela é uma manipuladora psíquica que tanto pode levar uma pessoa à cura, quanto à doença com esse seu poder -, invadindo sua mente, fazendo-o ficar atormentado pela culpa e pela dor. Com certeza, todo este sofrimento e tormento causado pela influência de Alda, somado à sua culpa, levou Ed a decidir que precisaria se punir por ser um “monstro sujo” e um invasor psíquico e, como falar em psiquismo nos remete a pensar em cérebro, naturalmente Ed, inconscientemente, entendeu que era preciso acabar com seu cérebro para pagar o preço da destruição e do sofrimento que causou à Alda. Ela não era inocente, agora sabemos, mas Ed achava que sim. A invasão psíquica, com as devidas sugestões de culpa e castigo que Alda inseria em Ed, potencializou sua decisão em ter o câncer. E ele “fez um câncer cerebral”.

Desde que soube da morte de Ed, ela tem sentido muito mais a presença nojenta dele. Ela briga com ele e o despreza o tempo todo, apesar de eu lhe dizer que isso a está mantendo ligada a ele. Quando a alma de Alda direciona os trabalhos no sentido de mostrar conteúdos sobre essa ligação com Ed, capto que ele está implorando a Alda o seu perdão. Ela diz que nunca o perdoará, pois ela o despreza e sente somente nojo dele, e diz que sofre por não conseguir se perdoar por ter se relacionado com alguém tão nojento como ele. Captei então que ele continua a envolvendo e abusando dela de várias maneiras espirituais e energéticas. Ele pegou uma parte da alma de Alda e a levou a um lugar onde a mantém prisioneira, onde ela é “só dele”.

Nestas conexões e captações que realizo, descobri que Ed é a personalidade atual daquele inquisidor que torturou e estuprou a moça curandeira, Ana, personalidade de vida passada de Alda. Esta então é outra vida em que se encontraram. Nesta vida, agora é ele quem obsedia Alda com mais recursos, agora que desencarnou, pois ele se desenvolveu espiritualmente em suas habilidades psíquicas, o que faz dele um obsessor com muito mais conhecimentos e recursos. Muito mais perigoso.

Captei também que são prisioneiros daquela dimensão da vida passada, eles ainda atuam ativamente. Ana, torturada e morta pelo inquisidor ainda o obsedia, enquanto aqui, nesta vida Alda é obsediada por Ed. Tudo está entrelaçado e uma vida invade, interfere e influencia a outra. Está tudo confuso, misturado e perturbado. Então Ed pede a Alda que ordene que Ana, personalidade da vida passada, liberte o inquisidor do assédio espiritual, e Alda ordena que Ed a liberte de seu assédio. Nenhum cede. Apesar de Alda não ter tanto poder sobre a personalidade da vida passada e apesar dos trabalhos que já fizemos no sentido de tirar Ana daquele estado de revolta vingativa e insana, levando-a a um estado de mais lucidez, infelizmente Ana sempre retoma o ódio e o impulso de vingança, e volta a torturar e atormentar o inquisidor.

Isto está trazendo grande dor para Alda, pois desde que se separou, há 6 anos, somente cuidou de se reconstruir como pessoa e nunca mais se relacionou novamente, está sozinha desde então. Até pouco tempo, estava tudo bem quanto a isso para ela, pois sabia que precisava descobrir quem era e do quanto era capaz de trilhar sua jornada por si mesma, sem um homem para lhe dar apoio, mas agora não está mais neste ponto saudável, pois é momento de se relacionar novamente. A solidão está doendo... Trabalhando estes aspectos, deparei com a voz de Ed que diz que Alda lhe pertence e que ela nunca será de outro homem.

Agora tudo está muito denso e perigoso, pois Ed está determinado a dominar Alda “para sempre” e, todas as vezes que ela sai para passear e se divertir, o que, naturalmente a estimula a se abrir para conhecer algum homem com quem possa se relacionar, Alda se sente muito mal. Ela pode estar planejando sair e estar bem disposta, mas basta colocar os pés para fora de casa que logo é tomada por um torpor, um mal estar intenso e por aflições e perturbaçoes intensas. Ela sai mesmo assim, mas simplesmente se sente morta, insensível e invisível, vai para o mundo, mas não sente nada e não está ali, foi abduzida. Isto é obra de Ed. A cada dia Alda está sofrendo mais com tudo isto, pois Ed está intensificando os ataques ao psíquico de Alda e a deixando muito perturbada num geral, o que a está afetando também profissionalmente. Ele está intensificando porque Alda está trabalhando-se em seu processo para conquistar a liberdade, para exorcizá-lo de sua vida, e então ele fica mais intenso fazendo mais força para mantê-la presa a ele.

Sofrimento se agravando, fomos trabalhando mais amiúde os conteúdos com Ed, já que ele se mostra tão ativo, obcecado e determinado a acabar com a vida de Alda. E mais sofrimento aflorando, e mais conteúdos fomos encontrando. Até que, ao exacerbarem-se demasiadamente as questões que a remetem ao sofrimento, e como estou sempre atenta para perceber os pontos cegos que os egos tentam criar para que verdades mais profundas não sejam descobertas, transcendi estas jogadas do ego de Alda, para além dos pontos cegos e comecei a captar outras frequências, com novas informações.

O sofrimento de Alda é verdadeiro. Porém, como ela está muito apegada e viciada no sofrimento, isto também a está ajudando a ocultar um grande mistério que envolve a sua responsabilidade direta sobre as ocorrências mais graves atualmente com Ed. O ego de Alda faz de tudo para se manter como vítima das circunstâncias, ocultando sua responsabilidade na vingança praticada contra ele.

Nas buscas através da captação num aprofundamento em seu inconsciente, descobri uma grande manobra digna de um grande estrategista. Alda, que ainda tem muito mais viva e ativa dentro de si, do que jamais poderia imaginar, a subpersonalidade Ana, da vida passada, está em comunhão com ela, unidas para executar um plano de destruir totalmente Ed. A intenção de ambas é de aniquilar Ed e o inquisidor definitivamente, para que ele(s) desapareça enquanto alma, para que nunca mais destrua ninguém. Como inquisidor, ele destruiu Ana, a moça curadora. Como Ed, ele destruiu psiquicamente Alda.

Isso ativou em Alda um lado sombrio, o lado cheio de ódio dos homens em geral, principalmente os com perfil de predadores, estupradores e pedófilos em geral. Claro, ela já viveu como menina abusada, viveu como moça curandeira encantada pela vida e inocente, que foi capturada injustamente e foi cruelmente destruída e, nesta vida, em sua carência e fragilidade foi envolvida por um psicopata perverso que a envolveu em seus jogos sexuais nojentos e sombrios. Infelizmente, isto tudo remeteu Alda ao seu ódio mais profundo e à sua sede de vingança mais perversa. Aflorou em Alda, discreta, sutil e veladamente, uma mulher vingativa, fria e calculista. Esta parte de Alda criou um plano, inconsciente, de destruição de Ed, fazendo com que Ed sofra os mesmos males que sofreu nas mãos dele nas duas vidas.

Como Ed tem obsessão por Alda, isso o levou a roubar parte da alma de Alda. Ela, num comando à sua parte energética presa a Ed, ordenou que envolvesse totalmente Ed, como se vestisse Ed de Alda. Seria como dizer que Ed ganhou a aparência “física” e energética de Alda. Qualquer um que pudesse ver Ed neste nível oculto, não o enxergaria como um homem, mas sim como uma mulher igual à Alda, além de vestir sua energia, pois nestes níveis, não basta ter a aparência se não tiver a energia. Assim, enquanto Ed está impregnado, envolvido e vestido totalmente de Alda, esta, com seus poderes espirituais que carrega, através do comando de eximia manipuladora psíquica que Alda é, o transferiu, “vestido de Alda”, para a dimensão da vida passada (ou paralela), de Ana. Chegando nessa dimensão, Ed, vestido e impregnado de Alda, foi envolvido pela energia de Ana, que se associou a Alda, num plano conjunto de acabar com “a raça” do monstro que foi inquisidor e Ed. As duas personalidades, Ana e Alda – tudo no inconsciente -, acreditam que enquanto esse maldito viver em essência, em alma, sempre causará males a outras mulheres, além do que, temem encontrem novamente com ele em outras vidas. Neste contexto, duas consciências, de duas vidas, atuam em conjunto e de forma paralela.

Então, quando Ed chega na outra dimensão vestido de Alda, ao encontrar a personalidade Ana, esta os envolve – a Ed e a energia de Alda que o envolve -, encobrindo-os totalmente, assumindo então a sua aparência, com sua energia. Então olhando por fora, na camada externa vemos Ana, a moça curadora vibrando em sua frequência, por dentro, na segunda camada, vemos Alda com sua frequência e, por dentro, na terceira camada, vemos Ed, confinado dentro destas energias. A energia de Alda foi necessária para envolver Ed e dar a “liga” necessária para que Ana pudesse envolver Ed, dando a ele a sua aparência. Sem a energia de Alda, não seria possível ligar Ed diretamente a Ana, pois não são compatíveis. Alda está ligada a Ed e está ligada a Ana, que está ligada ao inquisidor. Mas é a energia de Ed que impera ali, apenas Ed foi transportado para essa dimensão, Alda só o envolveu energeticamente e Ana também. Portanto, é Ed quem vive e sofre as consequências de tudo o que vier a acontecer, toda e qualquer atuação direcionada a Ed, com Ana na camada externa e com Alda na segunda camada, nada trarão a elas de sensações ou dores, porque elas “não estão ali de verdade”, e somente Ed é quem sentirá tudo. E tudo refletirá inversa e diretamente igualmente no inquisidor.

Nesta estratégia, considerando-se “voltar no tempo” e estar em outra dimensão, tornou-se possível voltarem no tempo em que o inquisidor ainda estava vivo – e Ana também – e ainda tinha poder e atuava cruelmente contra Ana.

Então, nesta estratégia, elas manipularam as energias necessárias e afastaram a expressão real da personalidade de Ana, para preservá-la, deixando Ed no “seu lugar”, envolvido pela energia de Alda, com a energia de Ana por cima. Mantendo sua energia/presença, Ana continuou ali  na frequência mínima necessária para ser o chamariz para o inquisidor . A “Ana real” foi deslocada e nada sofrerá nesta interação.

Assim, nesta “volta ao passado”, elas criaram o cenário perfeito e poderoso, onde então “tudo está acontecendo de verdade”. O inquisidor tortura Ana na roda de tortura, tira ela de lá, a estupra e a espanca, depois a coloca de volta na roda, como fez realmente com Ana, porém, não é Ana, nem Alda que estão sofrendo a tortura e o estupro, é somente Ed! Sim, Ed está lá, revestido da energia de ambas, é ele quem está vivendo e sentindo, na própria pele, as torturas, abusos, domínios, espancamentos e estupros diretamente de sua personalidade da vida passada, o inquisidor. Alda não precisou “sujar as mãos” em sua vingança, ela apenas tem uma mente brilhante e poderosamente manipuladora da mente alheia, criando na mente de Ed todas as sugestões, comandos e domínios necessários para que isso pudesse acontecer. Ed tem sofrido extremamente com esta dinâmica, e este sofrimento aumenta porque grande parte dele, desta dimensão atual, está dissociada e projetada lá, na outra dimensão, da outra vida, o que lhe traz ainda mais sofrimento. Tudo o que está acontecendo com Ed lá, reflete diretamente em seu espírito que está presente aqui, acoplado a Alda. E até mesmo o inquisidor, por ser o mesmo Ser que Ed, somente em vidas diferentes, ao violentar Ed, sente imediata e insuportavelmente os reflexos desta tortura, ele também sente a dor e o sofrimento da tortura física e psíquica que pensa estar praticando contra Ana, quando na verdade está praticando contra si mesmo, torturando Ed. O que ocorre com uma personalidade de uma vida, sempre reflete em outra personalidade em outra vida, quando estão muito ligadas.

Bem, entrando em contato com Ed, telepaticamente, consegui ouvir seu apelo, ouvi seu pedido de socorro. Enquanto o ego dominador de Alda esteve no comando, rigidamente fechando a passagem para que não acessássemos a verdade que havia por trás de sua dor, tudo o que via e percebia, era sobre seu lado vítima, que seu ego fazia questão de evidenciar e cristalizar, tudo o que se manifestava tinha somente a ver com o sofrimento de Alda, só ouvia o seu pedido desesperado de socorro, pedindo que fosse libertada das garras desse obsessor, Ed. Tudo isto era parte da sua verdade, porém, por trás destas verdades, também existe todo este mundo sombrio em que Alda se perdeu de si mesma na prazerosa vingança que está praticando contra Ed. Ele é e sempre foi um obsessor perverso e perigoso e Alda, em seu desespero pela obsessão invasiva e destrutiva de Ed, não encontrado outra saída para se ver livre deste sofrimento, não teve outra opção, neste momento, a não ser fazer com que o “feitiço voltasse contra o feiticeiro”. Não que esteja justificando as atitudes insanas de Alda, mas estou mostrando que uma coisa leva à outra, uma situação de sofrimento leva as pessoas a encontrarem as saídas que lhes são possíveis, mesmo que não sejam as ideais e justas, mesmo que isso dê vazão aos seus instintos mais selvagens.

Hoje claramente percebo que Ed pede um desesperado socorro, mas não sei por quanto tempo Alda e a personalidade de Ana vão querer manter essa dinâmica de vingança contra Ed e contra o inquisidor. Ele pede socorro, mas quando digo a ele que deve dar o primeiro passo e desistir da obsessão a Alda, ele se recusa. Há aqui uma situação bem delicada e complexa que precisará de muito empenho e boa vontade de “todos” os envolvidos para que finalmente sejam todos libertos, com profunda aceitação de tudo o que lhes ocorreu. Não se trata de perdão, mas de aceitação dos fatos, pois, apesar de percebermos as deformidades e insanidades de todos, devemos lembrar que ambas as almas, de Ed e inquisidor e de Ana e Alda, escolherem viver tudo isto, há um plano para as almas envolvidas e, de acordo com estes planos, tudo se resolverá da forma e no “tempo” em que elas determinaram. Alda, que é a única consciente desse contexto complexo – além de Ed, que também está tomando consciência por todo o trabalho que realizamos -, torna-se a responsável por trazer luz e cura para todos, pois sua alma escolheu que ela, Alda, e não Ana, fosse quem tomaria a frente neste processo de cura pela consciência tomada.

Sei, obviamente, que não conseguirão aniquilar sua alma, pois isto é impossível. Continuaremos trabalhando Alda para que ela aceite tudo o que lhe ocorreu, apesar de saber que ela sente medo de libertar Ed daquela dimensão, trazendo-o de volta para esta, pois ele agora está desencarnado e isso lhe traz vantagens, o que faz Alda ter mais medo ainda, além do que ela acredita que agora ele terá mais um motivo para acabar com ela: a vingança. Ed não está disposto a deixar Alda, nunca, portanto, será preciso muito trabalho para que ele aceite tudo o que aconteceu e abra mão de Alda, para que ela então tenha coragem de libertá-lo, pois agora que Alda está consciente, já não sente mais o desejo intenso de vingança, apesar de ainda querer sentir o prazer sádico da vingança, por isso, o maior motivo de não libertar Ed é porque tem muito medo dele e acredita que ele não fará sua parte e não a deixará em paz, definitivamente. Manter Ed naquela condição é a única força que Alda tem para manter Ed um pouco mais distante dela. É como chantagem. Mas apesar de Ed estar sofrendo “aqui” pelos reflexos ressonantes do sofrimento que o “Ed na outra dimensão” está vivendo, ele ainda se mantém firme em sua obsessão, ele sofre e pede socorro, mas ainda atormenta Alda e ainda a impede de ser feliz e livre. O trabalho será intenso e complexo e Alda precisará ser firme e determinada para resolver essa questão.

Apesar de Alda não ver saída para a situação, com certeza há várias saídas e a solução possível e poderosa neste caso, é a que lhes parece a mais impossível: é chegarem a um estado de comunhão e aceitação, onde eu atuarei como conciliadora de uma grande e grave situação, convocando e reunindo todos em, consciência, para um plano sutil. Na verdade eu gero um holograma, como um lugar neutro, de cura, onde todos os envolvidos, as suas partes e personalidades, se encontrarão para uma conversa esclarecedora, este holograma vibra em frequências superiores que naturalmente eleva a consciência de todos, eleva todos a um estado de mais sabedoria, enquanto também se intensifica e se mantém o estado de ignorância de todos, para que tudo esteja explícito e exposto. Nesta força de cura cada um poderá se expressar e eu atuarei telepaticamente ouvindo a todos e comunicando a todos o que os outros expressaram, estarei “comandando” para que tudo seja encaminhado para a compreensão superior, para um entendimento amoroso de que as almas de ambos, Ed/inquisidor e Alda/Ana, nas duas vidas, combinaram estes encontros, destas exatas maneiras, para que pudessem viver estas experiências. Realizo lindos e emocionantes trabalhos deste tipo, e são muito poderosos em termos de cura e de libertação. Trabalharei Ed e Alda isoladamente, assim como o inquisidor e Ana, com cada “dupla” resolvendo suas questões entre si, de suas vidas e, depois, trabalharei o encontro de todos, “os 4” juntos, onde chegarão a um nível de compreensão e aceitação, para que todos libertem uns aos outros, onde transcenderão todo e qualquer impulso destrutivo das partes “inferiores” de seus seres. Nesta transcendência, Ana finalmente seguirá seu caminho evolucional (ou ficará vibrando saudavelmente em ressonância com Alda, sem influências e vínculos, mas somente para lhe transmitir força, poder e capacidades), assim como o inquisidor seguirá seu caminho, de acordo com a decisão de sua alma. Ed seguirá com suas escolhas espirituais, quaisquer que sejam elas, menos a de continuar obsediando Alda, isto com certeza, pois neste contexto, quando se chega a um nível de conhecimento das verdades deste tipo, com a devida tomada de consciência das verdades superiores, e com a devida compreensão fornecida pelas almas envolvidas, não se torna mais possível, mesmo que haja teimosia do outro, que este continue tendo a permissão de obsediar o outro.

Alda seguirá sua jornada percebendo que além de vítima, é também muito responsável por coisas perigosas que faz, sem ter consciência disso. Trabalhará sua mulher vingativa. Alda precisará agora conhecer mais de seus poderes para que possa percebê-los, atuando na vida e, com isso, possa lapidar e desenvolver esses preciosos dons, pois toda pessoa que tem o divino poder de atuar no psíquico do outro e toma consciência disso, sempre deve usar seu poder num sentido de cura, porém, temos que entender que cura não é exatamente o que acreditamos ser, pois em algumas situações, a melhor forma de cura é a morte.

Tudo sempre é para o melhor, para a evolução, é para isso que as almas escolhem o tipo de vida que as pessoas terão, portanto, é preciso tomar muito cuidado com o julgamento, pois não sabemos o que foi combinado pelas almas que interagem entre si, a partir de suas expressões humanas. Aqui, no caso citado, não podemos julgar Ed e nem Alda, ambos fizeram o que estava determinado que fizessem. Mesmo o lado sombrio de Alda em sua vingança maligna, com seu brilhante plano de vingança em outro nível, não deve ser julgado. Além do que, ela nos deu esta linda oportunidade de descobrirmos até que ponto um ser é capaz de chegar, em sua insana vingança oculta e descobrir um pouco mais sobre os mistérios sombrios que o inconsciente guarda e que somente os corajosos, como Alda, são capazes de acessar. De vítima a mulher perversa e vingativa, este é o caminho da cura de Alda, e agora sua jornada de cura realmente começará.

Para ressaltar a questão da vingança nas vidas que esta Alma – que já foi menina abusada, foi Ana e hoje é Alda – escolhe viver, cito que a menina abusada, viveu prisioneira desta condição até a fase adulta, por volta de seus 25 anos. O pai adotivo era tão dominador e ameaçador, que ela não via saída para sua situação, na verdade, ela já estava tão prisioneira de uma condição, que somente desejava um dia poder se libertar, mas como um grave condicionamento, da criança interna, que acredita não ter o direito de possuir sua própria vida, ela simplesmente se deixava ficar nessa condição eterna. Além do que, ele também a invadia e a abusava psiquicamente, o que significa que lhe inseria, profundamente em sua mente, sugestões de que ela era incapaz de viver por si mesma no mundo, sugestões de que pertencia a ele e que, sem ele, sofreria com a perversidade do mundo. Ele se fazia de protetor e único ser humano que se interessava por ela.

Apesar do condicionamento e da falsa sensação de segurança que ele lhe dava, no seu íntimo ela o odiava de forma extrema, sua dor profunda por ter que se submeter ao seu domínio insano, foi se transformando e ira sombria. Um desejo inconsciente de vingança foi se intensificando dentro dela, mas nunca se permitia sentir esse impulso, mas ele estava lá, dentro dela, ganhando força e poder, com planos secretos para um dia poder se vingar do pedófilo nojento e sombrio. Quando, por volta dos seus 25 anos, a então moça abusada, estava mais uma vez sendo forçada a fazer sexo com o pedófilo, ele a possuiu na cozinha, no chão. Antes, ela instintivamente, tentou lutar contra, e na luta, alguns talheres caíram ao chão. Ele a arrastou para o chão deitando de costas e puxou-a sobre si, agarrando-a fortemente. Ela nunca havia resistido desta maneira, sempre se anestesiou e se deixou dominar e abusar, fugia para um “limbo” para não sofrer a dor do abuso. Porém, neste dia, algo havia mudado dentro dela, a saturação dos inúmeros abusos, somado a um momento de ira intensa, fizeram com que lutasse muito, até ser dominada, estando sobre ele. Neste momento, como se uma luz a envolvesse, foi tomada por uma calma e frieza impressionantes. Com isso, se envolveu sexualmente com ele, sem mais resistir. Ele então, acreditando que ela estava novamente em sua passividade, relaxou. Foi então que ela alcançou uma grande faca, bem afiada, que estava jogada ao chão. Ganhando uma força intensa e poderosa, pegou a faca e o apunhalou no peito. Em seguida, tirou a faca de dentro dele e toda a ira insana e toda a sede de vingança poderosa que estava armazenada dentro dela, vieram à tona e ela apenas foi esfaqueando-o inúmeras vezes, ininterruptamente. Ela estava “possuída pelo ódio e pela vingança”, seus olhos eram frios e serenos ao mesmo tempo. Ele já estava morto e ela ainda o apunhalava. Depois de um tempo, recobrou a consciência saindo daquele estado, e deparou com o ocorrido.

Ficou chocada quando tomou consciência do que aconteceu, mas este choque logo passou, pois levantou-se e começou a providenciar a arrumação e limpeza da cena do crime, bolando um plano para se livrar da culpa. E conseguiu. Saiu impune desta condição e livre do maldito pedófilo.

São três situações em que esta mesma Alma, vivendo experiências diferentes, escolheu ser vítima de situações de vida, para então crescer em fúria e vingança fria e calculista. A menina abusada e seu pedófilo, Ana e seu inquisidor, e Alda e Ed. Três mulheres, três situações de vitimismo seguido de um impulso selvagem de vingança.

Esta é a questão crucial a ser trabalhada na vida de Alda, para um processo de mudança destas condições, conduzindo à Cura Real, que é o que sua Alma deseja que ocorra a partir de agora.

Se isto mexeu com você, de alguma maneira, deixe fluir e deixe que aflorem os conteúdos que esta leitura evocou em você. Observe-se, veja seu lado vítima em alguma situação, mas busque corajosamente descobrir seu lado vingativo e sombrio. Isto é Cura Real em ação!


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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
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