O que fazer quando não se sabe o que fazer?

O que fazer quando não se sabe o que fazer?
Autor Teresa Cristina Pascotto - [email protected]
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O melhor é não fazer nada e apenas aguardar. Isto poderá significar que no momento não há nada a fazer, que nesta condição momentânea não existe “o fazer” que o ego deseja, mas há um acontecer que a alma planeja. O ideal aqui é ser um observador de si mesmo, atento e calmo, o observador que apenas se percebe, que tem percepções e que “nada pensa” a respeito do que percebe; é ser um observador que percebe o que está acontecendo em seu íntimo, em sua mente e percebe seus sentimentos e emoções, e que não se apressa em tirar conclusões para logo encontrar soluções. Com isto, haverá uma confiança interior, que o levará a “saber o que fazer, sem pensar no que fazer e sem fazer literalmente”.

Isto poderá levar a pessoa a ter um conhecimento ainda mais profundo de si mesmo, além de ter um conhecimento mais elevado sobre o significado real deste momento de vida, como relatarei abaixo.

Esta atitude de não fazer, não significa que haverá a ausência de ação, mas que haverá “um acontecer” natural e espontâneo realizado por impulsos naturais provenientes da alma, desde que esta situação seja o resultado ou uma consequência natural de buscas por transformação interior promovidas pelo autoconhecimento. Obviamente que este contexto tem a ver com situações de vida de pessoas que buscam o despertar da consciência, pois não há como uma pessoa inconsciente, que vive alheia às verdades de outros níveis de consciência, de níveis mais elevados, viver esta experiência sábia.

Este tipo de situação é sempre proveniente de uma jornada de autoconhecimento, em que a pessoa aprende que não é o ego que deve assumir e determinar sua vida, mas sim sua alma. Quando chega a este ponto, normalmente a pessoa está pronta a aprender a “não fazer, e a passar a ser e a expressar”. Há uma mudança interna profunda e, nesta condição, o que antes era pensado e feito, passa a ser sentido e expressado. Portanto, aqui não há como se ter certezas e soluções palpáveis e concretas, com manual de instruções sobre o “como fazer para ser um novo Ser”. Este é um patamar que se atinge no novo padrão, um lugar desconhecido para o ego, mas conhecido pela alma. O fazer, dentro do padrão do pensar e racionalizar todas as experiências de vida, fazem parte de um “velho você”, aquele que achava que tinha tudo sob controle e, quando não tinha, teimava em ter controle sobre tudo e todos e se exauria de tanto buscar soluções racionais para suas questões e seus problemas. O “novo você” não precisa racionalizar os próximos passos, precisa apenas fluir com os impulsos naturais da alma.

Isto é lindo de “se ouvir”, mas é insuportável de viver para o ego. Ele, que passou toda a sua vida sendo o seu senhor absoluto, sendo o comandante da sua vida, calculando estrategicamente cada passo para cada aspecto de sua vida, como uma entidade dominadora, que nunca deixou sua alma se expressar em sua verdade, não suporta ter que viver “sem saber tudo e sem controlar tudo”. Esta é uma fase do processo da jornada de autoconhecimento, em que há um grande sofrimento para a pessoa. Para algumas pessoas esta fase do “não saber e não poder fazer” é tão assustadora e tão aterradora, que ela poderá entrar em pânico, acreditando até que “tem” síndrome do pânico, poderá entrar em graves desequilíbrios psíquicos, mentais e emocionais, entrando em desespero ou em delírios – não patológicos -, por conta do ego que não aceita que não sabe o que fazer e fica tentando fazer e, com isso, cria ilusões, acessando as informações que adquiriu em sua jornada, principalmente se esta jornada de autoconhecimento também conduziu a pessoa a caminhos mais espiritualistas, pois seu ego fará uma grande confusão mental, “pegando” elementos do autoconhecimento e misturando com as experiências espirituais e isto poderá criar uma “paranoia delirante” não patológica, mas igualmente perigosa. A pessoa, em sua teimosia em encontrar respostas e soluções mágicas e imediatas para suas aflições e questões de vida, após passar pelas fases que citei acima, poderá entrar em profunda exaustão, poderá ter um quadro grave de astenia, psicastenia e neurastenia, ao mesmo tempo, ou seja, um quadro grave e profundo de exaustão, de enfraquecimento generalizado, em todos os níveis do seu ser.

Quando uma pessoa está mais consciente de sua realidade interior e sobre a vida num todo, ela acredita que isso, por si só, já deveria ser o suficiente para finalmente saber tudo, saber o que fazer a cada momento de vida e já deveria ter em suas mãos as fórmulas mágicas e instantâneas para criar a vida dos seus sonhos, ou melhor, dos sonhos do seu ego. Ao mesmo tempo em que ela se torna mais consciente e até mesmo mais consciente de seu ego, percebendo-o em suas manipulações e autossabotagem, ela também poderá se tornar mais confusa, caso ainda seja do tipo que não abre mão do poder da razão. Quanto mais consciente uma pessoa se torna e consciente de seu ego e de conteúdos profundos e sombrios de seu inconsciente, mais ela precisa ser atenta, observadora e paciente consigo mesma, pois esta consciência é apenas um passo em sua trajetória na jornada de cura interior.

A consciência tem poder, mas a pessoa não pode apenas acreditar que isto bastará, não pode acreditar que porque agora percebe as manobras do seu ego, isto quer dizer que ele não vai mais sabotar. O ego é sempre sabotador, não por “mal”, mas porque ele acredita que o caminho da alma é o caminho do sacrifício e do sofrimento, então ele busca a cura pelo autoconhecimento, mas sempre com a intenção de encontrar ferramentas para ter mais poder sobre a vida da pessoa e para então poder fazer a magia de transformar a vida da pessoa, mas dentro do mundinho ignorante que ele mesmo criou. Se a vida da pessoa não é satisfatória e lhe traz dor, é justamente por conta dos resultados da vida que o ego criou. Não há como ter uma vida satisfatória, dentro do mundo ilusório que o ego criou. Somente abrindo mão dos velhos planos do ego, até mesmo desistindo de um projeto que para a pessoa era tudo o que poderia lhe acontecer de melhor, quando na verdade era tudo o que poderia lhe acontecer de pior, é que a vida da pessoa poderá realmente mudar.

Na verdade, não significa necessariamente que o projeto estava “errado”. Na grande maioria das vezes, o projeto de vida idealizado pelo ego, tem como base o projeto original da alma para sua vida. Porém, o ego pega o projeto da alma e o deforma inteiro, adequando-o e adaptando-o às suas necessidades ignorantes, dentro do seu sistema de crenças limitado e negativo. Ele se recusa a seguir o projeto original da alma, mas não sabe criar um projeto valioso, por isso, ele pega a base do projeto da alma e o deforma para se adaptar ao seu padrão limitado. Portanto, não se trata exatamente de abrir mão do projeto, mas de abrir mão dos ideais ilusórios para aquele projeto e abrir mão da forma como a pessoa acreditava que realizaria seu projeto. A pessoa sente que o projeto é adequado, mas percebe que após tentar, de várias formas, dar curso ao seu projeto, tudo o que conseguiu foi frustração e/ou fracasso. É nisto que ela deve focar. Ela precisa entender e aceitar que deve mudar a forma de atuar e até mesmo a forma de querer. Isto pode acontecer apenas com sua intenção, pois não há como “fazer algo” para que esta mudança interna de atitude possa acontecer. O desejo, a partir da tomada de consciência, tem o poder da transformação.

Portanto, quando uma pessoa chega a um ponto em sua vida em que está mais consciente, e percebe que simplesmente “está tudo errado” (principalmente em se tratando especificamente de seu projeto de vida como um todo), e após seu ego insistir e teimar em continuar fazendo tudo do mesmo jeito e querendo soluções mágicas para saber racionalmente o que fazer, ela poderá entrar em profunda perturbação e exaustão, como citei anteriormente. Neste ponto, não há nada melhor a fazer do que “desistir”. Sim, desistir de insistir em encontrar soluções do seu jeito racional.

Após uma longa jornada de autoconhecimento, muitas pessoas se tornam ainda mais racionais do que eram antes, pois racionalizam cada parte de seu processo de cura achando que assim encontrarão as respostas. Muitas se perturbam intensa e gravemente e somente isto, após o choque de se perceber perturbada, sentindo-se “à beira da loucura”, é que estas pessoas resolvem parar de tentar racionalizar tudo. A grande maioria das pessoas “funciona” assim.

Num outro estágio do excesso de teimosia do ego em sua busca por ser e ter o poder da razão em detrimento da consciência, após a perda generalizada de forças em todos os níveis da pessoa, ela poderá chegar à depressão, aqui tanto poderá ser patológica quanto poderá ser apenas um quadro, com comportamentos e atitudes que são idênticos ao da depressão, sem ser uma patologia, porém igualmente destrutivo.

Após a perda generalizada de forças, esta “depressão” poderá ser mais poderosamente enfraquecedora, a ponto de tirar totalmente qualquer mínima vontade básica da pessoa. Ela poderá ficar totalmente indiferente à sua própria vida e à vida como um todo, poderá sentir vontade apenas de “dormir para sempre”, sem ter que viver esta vida sem sentido. Tudo o que antes era importante para ela, simplesmente deixa de ser. Perceba aqui que não se trata apenas de uma condição natural à depressão, isto que estou relatando vai muito além até mesmo da depressão patológica, pois trata-se de uma profunda e perigosa “desistência” da vida. Uma pessoa apenas em depressão, poderá ter alguns momentos de pensamentos sobre uma vida melhor. No caso do extremo enfraquecimento generalizado, a pessoa simplesmente já desistiu da vida e perdeu todas as suas forças. Ela não tem forças nem para pensar em “se matar”, pois ela só quer “não viver”, ou melhor, nem quer, pois o querer implica em ter alguma força, e ela simplesmente se abandona a uma condição de quase ausência de vida real. Estou falando sobre uma condição gravíssima que para alguns poderá ocorrer com a pessoa tendo consciência de que está sentindo e vivendo internamente tudo isto, mas há um caso ainda mais grave que é quando a pessoa está vivendo este contexto interno de forma extrema, mas está tão enfraquecida e alheia à sua realidade interior, que nem percebe que está neste quadro profundo e grave. Quando uma pessoa se dá conta deste estado, ela pelo menos consegue se preocupar com isso em alguns raros momentos e, por isso, pensa em buscar ajuda, mas quando ela não sabe que está vivendo esta condição gravíssima, significa que já se abandonou tanto e já desistiu de sua vida, sem nem ter tido um pensamento consciente sobre isso. Ela simplesmente foi se alheando, se entorpecendo e "escorregando para um lugar profundo e sombrio” dentro de si e nem percebeu. Esta condição é perigosíssima, pois se alguém não perceber isso e tentar ajudar a pessoa, após passar um longo tempo dentro deste estado de inconsciência profunda – e após ter despertado a consciência! -, isto poderá ser irreversível.

Tudo tem um ponto de reversão. Se a pessoa passou deste ponto, ela então poderá ser – tarde demais – socorrida por alguém que somente poderá conduzi-la a encontrar um apoio de cura no sentido de “não piorar” e de aprender a conviver com esse estado. Dependendo da gravidade, esta pessoa poderá ficar incapacitada de cuidar de si mesma, tornando-se como alguém catatônico, não seria este o caso, mas o quadro de alheamento e ausência grave, para poder explicar em palavras, seria algo similar a isso, mas ainda mais grave, pois dentro da pessoa estará acontecendo algo perigoso, como se fosse um vírus devorando seu ser de forma oculta, destruindo-a psiquicamente. Vamos dizer que a catatonia não destrói a pessoa, apenas a deixa alheia e ausente, mas mantendo tudo saudável dentro dela. No caso que cito, enquanto ela está ausente e enfraquecida, algo a está corroendo por dentro, não fisicamente, mas mental e psiquicamente.

Por isso, é preciso ter muita firmeza em seu propósito de prosseguir em sua jornada para o despertar da consciência através do autoconhecimento, e não desistir jamais! Sentiu preguiça, desesperança e desilusões a respeito da jornada de cura? Então é exatamente nisto que você encontrará os indícios e as provas de que está à beira deste perigoso abismo em que cairá apenas se vacilar e se deixar enganar pelo ego. É preciso estar sempre muito atento ao ego, sempre e o tempo todo, pois o ego sabotador vai querer assumir as rédeas da vida da pessoa, levando-a ao racionalismo extremo, como forma de fugir do poder da alma, usando os benefícios, ferramentas e recursos que o autoconhecimento oferece, para concluir seu projeto de vida deformado, uma caricatura doentia do projeto original da alma para sua vida.

O problema não está no despertar da consciência na jornada do autoconhecimento, claro que não! E preste atenção a isso, para não tirar conclusões precipitadas e distorcidas. Tudo é “perfeito” neste caminho. O problema, na verdade, o grande perigo, está no que o ego da pessoa faz, caso a pessoa não se esforce o suficiente para tomar as rédeas de sua vida em suas mãos. Posso garantir que “dá muito trabalho” despertar a consciência, com presença e consciência real, se observando o tempo todo, percebendo-se profundamente, ficando atento ao ego, mesmo sem saber definir exatamente o que é ego e o que é alma e consciência. Ninguém sabe racionalmente isso. Mas todos têm o potencial para desenvolver a capacidade de percepção sutil para “saber sem racionalizar” qual a diferença entre estar atuando e “pensando” enquanto ego ou enquanto consciência. Como eu disse, dá trabalho, muito trabalho, mas muito mesmo, pode ter certeza. Requer extremo esforço. Extremo sim! E nenhum ego quer fazer esforços extremos e ter todo esse trabalho, todos querem trilhar os caminhos mais fáceis e querem sempre acreditar que basta fazer a jornada do autoconhecimento para que sua vida se transforme da noite para o dia, num passe de mágica. Não é assim. Tudo requer um grande esforço e um real empenho da pessoa. É preciso aprender a se observar, para perceber-se minuciosamente. Quando você achar que já sabe muito a respeito de seu lado sombrio, prepare-se para descobrir ainda mais conteúdos sombrios. O inconsciente é um “lugar sem fundo”, quanto mais você mergulha nele para descobrir as raízes de um certo sofrimento ou questão de vida, mais você abre portais internos para ir mais além, mais profundamente.

Quando alguém me diz: “mas eu já fui tão fundo... tem mais ainda?” Eu digo: “muito mais do que você possa imaginar. Vá mais fundo e quando achar que chegou ao fundo, tenha a certeza de que chegou apenas a um certo nível do seu inconsciente e que então está preparado para passar por um novo portal que o conduzirá mais profundamente, e assim por diante, até o ‘final de sua vida’, nesta vida...”

E é exatamente por este motivo – além de outros – que à medida que você descobre mais de sua realidade interior, que antes era oculta, mais atento, observador e focado em seu processo você deverá ser e estar. Porque mais o seu ego também vai se desenvolver e mais fortalecido e “esperto” para sabotar ele estará. É esta condição de auto-vigilância ativa, intensa e ininterrupta que você deverá criar para que não chegue às condições graves que citei acima.

Porém, mesmo que não chegue a um quadro de extrema gravidade, não significa que não chegará às condições de perturbações, aflições intensas, enfraquecimento generalizado e estado deprimido, dentre outros, pois seu ego, com certeza, vai lutar ferozmente contra o seu despertar que “empodera” a alma e a consequência disso será o estado da paralisação, onde não saberá o que fazer e, quanto mais racionalizar para saber, mais vai se perturbar e se desequilibrar pelas aflições do não saber o que fazer.

Assim, caso chegue a esse ponto de querer saber o que fazer com sua vida num geral ou em questões específicas, e perceber que está em pânico e/ou desesperado por não saber o que fazer, preste atenção, porque este é um indício de que você chegou a um “ponto bom” de seu processo e que, dependendo de suas decisões internas, poderá: tanto aceitar que “não sabe e não saberá racionalmente o que fazer”, para então abrir um portal interno para um fluir saudável dos influxos da alma que o levará a “um saber intuitivo sobre o que fazer para deixar acontecer” (sem fazer), levando-o a uma condição de transcendência; quanto poderá cair nesse quadro destrutivo de desespero, pânico, perda generalizada de forças e depressão. Se estiver atento, mesmo chegando a este estado grave, poderá encontrar o ponto de reversão, pelo simples fato de perceber, assumir e aceitar que chegou a este ponto, para então ter a intenção de encontrar recursos de alma para poder reverter essa condição e resgatar suas forças, seu equilíbrio e sua sanidade. Dará muito trabalho, mas é possível retomar o equilíbrio.

Algumas vezes, mesmo que a pessoa seja muito atenta e focada, sempre como uma observadora de seu ego, enfim, mesmo que ela “faça tudo certo” em sua jornada, caso esteja nos planos de sua alma, que ela “caia nas condições mais graves”, isso então acontecerá. Porém, no mínimo, será porque sua alma quer que ela viva essa experiência, para que não se descuide nos próximos passos, que são os mais importantes de sua jornada de vida, e essa experiência fará com que seja ainda mais atenta e nunca mais descuide da observação ao ego. Poderá ser também porque sua alma tinha planos para isso, para que a pessoa pudesse, mesmo sendo extremamente comprometida, atenta e cuidadosa com seu processo de autoconhecimento, “cair nesse poço profundo e sombrio”, o poço de quem se perde totalmente de si mesmo e cai no profundo alheamento, ausência e depressão profunda, para então a pessoa, no momento de maior gravidade desse quadro, possa ter um lapso de consciência que fará com que, de “quase morta”, dê um salto quântico ao se agarrar a um mínimo, porém poderoso, influxo de vida, como um simples sopro de força e poder, que a alma possa lhe oferecer, saindo então desse poço do enfraquecimento generalizado, voltando à tona, mas agora pisando no solo da vida com firmeza e determinação, parando de se queixar da vida e aceitando a jornada da vida como ela é.

Não importa os motivos pelos quais uma pessoa chegue a um estado desses, e não importa se chegou com maior ou menor gravidade, o que importa é que a pessoa perceba esse estado, e que pare de se lamentar e decida encontrar soluções que estão disponíveis nos níveis de sua alma. Isto fará com que, mesmo que somente por desespero, a pessoa possa finalmente se abrir para sua alma, permitindo que ela seja sua expressão real. E um novo momento de vida, com mais força e poder pessoal, será sua realidade!


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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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