Você tem a Síndrome do Elevador Descompassado?

Você tem a Síndrome do Elevador Descompassado?
Autor Nelson Theston - [email protected]
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Suponha um casal, onde cada um está dentro de um elevador diferente. A intenção do par é se encontrar em um mesmo andar, para interagirem como um casal. Vamos imaginar que um deles resolva ir ao 3° andar de uma vida melhor e, assim, começa a subir, a evoluir, trabalhando-se para se tornar uma pessoa mais resolvida. Neste meio tempo, a outra pessoa, que já estava no 2° andar, pensa que a vida não está mais boa e não vale mais lutar muito. Aperta o botão para o 1° andar, depois o do térreo e, finalmente, chega ao subsolo. E lá fica até se dar conta de que não poderá se encontrar com seu par. Então, começa a subir cada andar e, nessa subida, percebe que sua vida melhora cada vez mais, prosperando, trabalhando suas raivas, medos e mágoas. Tornando-se uma pessoa em paz consigo mesma, em equilíbrio, de modo que a vida seja cada vez mais compensadora. Então, convida o outro para subirem junto, mas este não ouve o convite, acabando por descer, a fim de encontrar-se com o outro que, segundo sua memória, estava no subsolo, mas acaba ficando no térreo. Daí, temos um novo desencontro. Esta é a síndrome do elevador descompassado, que o já falecido psicólogo norte-americano Joshua David Stone explicou muito bem no seu livro “Ascensão e os Relacionamentos Românticos”. Então, se uma das partes começa sua subida, dando o seu melhor, fazendo cursos, treinamentos, lendo bons livros, assistindo a bons filmes, torcendo para que o outro acorde e suba junto, mas este está estagnado no 3° andar, comprometido com algo que o impede de perceber que também precisa subir; todo esse enredo acaba por provocar um grande estresse no par. É uma relação fadada ao fracasso, se um se sentir melhor do que outro, se não houver mais o amor que os uniu não por acaso. Em nós mesmos esta síndrome pode ocorrer, quando, em uma parte da vida, estamos indo bem e a uma outra nos puxa para baixo, por não estar bem. Mas estamos falando desse assunto por qual razão? Bem, o que você precisa saber, realmente, é em que área da sua vida o elevador está descompassado e não o faz atingir os andares dos resultados que gostaria. Observe se no que você está realizando, com empenho, seu par não o acompanha. O que quero relacionar é essa síndrome com uma lei sistêmica das Constelações Familiares, que diz que nós, seres humanos, servimos à história da nossa família e estamos conectados a ela. Por exemplo: um dos pares precisa visitar todos os dias sua mãe e o outro não necessita desse tipo de conexão. Isso pode ser bom e funcionar, se não interferir na liberdade de relacionamento do par. Ou, às vezes, um é muito ligado à família e não consegue se entregar completamente à relação. Esses exemplos trazem um profundo desconforto ao par. Precisamos reconhecer, quando apertamos os botões para os andares inferiores, que estamos repetindo padrões existentes há gerações na família. Paliativos nesses casos não resolvem absolutamente nada! É preciso nos aprofundar no conhecimento do problema, com o intuito de entender as dinâmicas que nos amarram e as que nos dão liberdade. Nosso desafio é aprendermos a subir os andares até o ponto de encontro com nosso par, sempre apertando em sincronia os botões certos.

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Conteúdo desenvolvido por: Nelson Theston   
Nelson Theston é Especialista em Potencial Humano, em Constelações Familiares e de Negócios, Master Coach, Palestrante e autor do livro “A Luz ao Seu Lado” (Editora Luz da Serra). Há 20 anos, sua missão está focada em despertar o Potencial Mental, Espiritual e Emocional das pessoas.
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