Em nossa civilização ocidental, principalmente depois da revolução industrial, houve uma grande estimulação na aquisição dos produtos de consumo rápido, aliado a uma super valorização da imagem corporal perfeita, que é divulgada através da comunicação em massa.
O ganho positivo que esta corrida gerou foi um aumento na procura de atividades para exercitar o corpo e cuidado com os hábitos alimentares que estão muitas vezes associados a estas rotinas.
As atividades corporais quando bem dosadas, além de promover a autoestima, ainda liberam endorfina, hormônio que aumenta a sensação de bem-estar. Por outro lado, isto causou uma grande apego à estética do corpo, em muitos casos, ultrapassando os limites do saudável. Isto gerou uma imagem de perfeição do corpo, estimulando ações exageradas quanto aos padrões de beleza, o que aumentou os casos de anorexia, bulimia, depressão, transtornos de ansiedade, associados a esta temática.
Em muitos casos, quando a pessoa não consegue alcançar o padrão de beleza que ela gostaria, ela cria mecanismos de autopunição como assaltar a geladeira depois de uma crise emocional, aceitar relacionamentos com pouca qualidade ou até realizar procedimentos cirúrgicos desnecessários, tentando " consertar o defeito".
Abaixo, algumas sugestões que promovem o equilíbrio no cuidado com o corpo:
- Procure conhecer melhor o seu corpo, verificando aquilo que promove a saúde do mesmo e um aumento no bem-estar.
- Evite se comparar com as imagens divulgadas pela mídia, como símbolo de beleza. Cada corpo é único e necessita um olhar diferenciado.
- Integre à sua rotina atividades físicas regulares e uma alimentação balanceada.
- Procure momentos de lazer e contato com os amigos.
- Antes de dormir, desligue-se das preocupações diárias, fazendo algo que promova o seu relaxamento. Um corpo saudável é um corpo feliz. Cuide dele com carinho!
Namastê!
Mônica Pantarotto
Texto revisado
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