Reencarnação

Reencarnação
Autor Tatiana Ito Coimbra - [email protected]
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A idéia de reencarnação é um dos pontos fundamentais de algumas religiões como: o hinduísmo, o Jainismo, o Kardecismo, os Rosa-cruzes, a Umbanda, do Egito Antigo, da Teosofia e de algumas seitas indígenas, além da filosofia de Sócrates e Platão (WIKIPEDIA, 2008). A reencarnação é embasada no retorno da mesma alma à vida biológica, em outro corpo, sucessivamente. Ao retornar, esquece-se da vida passada e reassume, pouco a pouco, a sua nova consciência (do período fetal até os sete anos). As reencarnações são um processo que perduram por milênios, em média, e visa a evolução de todos os seres, para vivermos como espíritos livres e puros.

A reencarnação é um conceito básico, para mim pelo menos, pois, é algo inaceitável e vai contra a lógica da natureza, a de que encarnamos com tão diferentes provas e realidades e o conjunto disso tudo seja conduzido a esmo, ao acaso. “Como poderia então progredir a Humanidade, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as almas se fossem todos os dias, para não mais voltarem, a Humanidade se renovaria incessantemente com os elementos primitivos, tendo de fazer tudo, de aprender tudo. Não haveria, nesse caso, razão para que o homem se achasse hoje mais adiantado do que nas primeiras fases do mundo, uma vez que a cada nascimento todo o trabalho intelectual teria de recomeçar. Ao contrário, voltando com o progresso que já realizou e adquirindo de cada vez alguma coisa a mais, a alma passa gradualmente da barbárie à civilização material e desta à civilização moral.”  (O Evangelho segundo o Espiritismo, c. IV, n 17).

O processo de encarnação do espírito, quando está no plano espiritual, depende integralmente do seu grau de adiantamento, quando é de um espírito evoluído, antes de reencarnar, ele faz as escolhas necessárias ao seu desenvolvimento para a reencarnação vindoura: do país, dos pais, do caminho a trilhar, de alguns fatos, sua saúde, aparência e sua missão.

Diríamos, pela crença no processo de reencarnação, que uma criança de Serra Leoa e a outra da Suiça têm karmas diferentes, pontos a melhorar e compreender, as experiências da primeira são relativas a sua própria subsistência, sua luta diária é ligada ao princípio mais básico da sociedade, o direito de existir, e, em uma explicação simplória, pode estar sofrendo o mesmo tipo de experiências que fizera, no passado, outros sofrerem, entre outras possibilidades; a segunda, sua reencarnação será realizada de uma maneira mais mental, emocional ou espiritual, genericamente falando. Mas, é claro, você pode não acreditar em reencarnação e acreditar em azar ou sorte, mas, nesse caso, onde estaria a justiça de Deus?

Outro ponto interessante é que uma criança de Serra Leoa, se conseguir subsistir em condições tão adversas pode evoluir muito mais em termos de metas reencarnatórias. Quem nunca assistiu, este filme é super lindo: A Flor do Deserto (https://www.adorocinema.com/filmes/filme-138826/). Essa não vai colocar meta. Ela deixou a meta aberta, mas quando atingiu a meta, dobrou a meta (Frase de uma grande filósofosa do seculo XXI).

A metempsicose, crença oriental de que podemos voltar no corpo dos animais, plantas ou minerais também é uma convicção na Índia e, por esse motivo, muitos indianos dão um tratamento digno a alguns tipos de animais (mais do que a loucura perversa do ocidente). Mas é esta uma das primeiras crenças que nos abriu a possibilidades dantes não pensadas. O Evangelho de Tomé diz que: “Bendito o leão comido pelo homem, porque o leão se torna homem! Maldito o homem comido pelo leão, porque esse homem se torna leão!” A Gnosis, por outro lado, diz que depois de 108 tentativas de libertação através da reencarnação, o homem regride até o início da escala evolutiva, e retorna para uma segunda tentativa; caso fracasse, não terá mais chances de se tornar Espírito evoluído.

No caso a metempsicose é a mudança da vivência no Reino humano para o animal, a depender do tipo de consciência criada.

No Espiritismo diz-se que a alma é um Espírito encarnado. Mas se está errante, não unida a um corpo, é um Espírito (KARDEC, 1961). Um espírito imperfeito, com tendência ao mal pode até mesmo ser forçado a reencarnar e, com freqüência, suas ações ulteriores deixam marcas e doenças em seu novo corpo e dificuldades em sua vida. Sabendo disso, muitos deles tentam fugir do retorno, até que uma hora, são obrigados.

Alguns espíritos ficam errantes por muito tempo, esperando sua reencarnação. Diz-se que a média para reencarnarmos é de 100 anos. Mas alguns espíritos ficam presos a lugares como sua casa, seu trabalho, sua cidade, por séculos, podendo ocorrer, também, que fiquem vagando no local onde morreram. Alguns não se creem mortos e continuam sentindo todas as dores ligadas as doenças do corpo físico que já não existe mais, assim, sujeitos a todas as vicissitudes físicas: frio, fome, calor, desejo, etc.. Espíritos, muitas das vezes, só veem o que desejam ver e é por isto que as preces assistem aos espíritos de forma contundente, dando-lhes forças, enviando-lhes o auxilio de outros espíritos, intuindo-lhes de sua nova situação.

Infelizmente, muitos de nossos irmãos encarnados e desencarnados ainda terão de tentar muito até entender e acertar. Este caso ocorreu na Terra, no Antigo Egito, quando espíritos mais evoluídos tiveram de reencarnar aqui, trazendo sabedoria e luz, mas sofrendo por conta de todo atraso e da insalubridade do local onde reencarnaram o que, em muitos livros espíritas, foram chamados de ”Exilados de Capela” (um Planeta). E estes foram os grandes sábios como os sábios do antigo Egito, da China antiga (o Imperador Amarelo), os druidas Celtas, etc, que abriram os nossos olhos para grandes verdades, mas foram exilados por falta da verdade universal: o Amor.

“Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome e não me destes de comer, e tive sede e não me destes de beber (...) quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim . E irão estes ao tormento eterno, mas os justos, para a vida eterna”. (MATEUS, 24:41).

As sucessivas reencarnações e as estações da natureza humana, de Gaia faz com que vivenciemos o cheio e vazio. O amor infla o vazio e esvazio o pleno, pois só através do Amor, muitas destas almas errantes que constituem a nossa amada Terra, poderão descascar suas cebolas de apegos para convivermos como UM, o que ocorre através das encarnações.



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