Os Vícios

Os Vícios
Autor Isha Judd - [email protected]
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Quando falamos sobre as dependências, estamos nos referindo a comportamentos viciados, coisas que não podemos viver sem. É um gancho que nos liga à substância, ao relacionamento com ela etc.. Seja qual for a nossa obsessão, nela é que projetamos nossa necessidade e sentimos que sem ela não podemos viver. É também a origem da nossa destruição, pois não nos permite chegar na fonte do nosso sofrimento: a falta de valor próprio.

Quando finalmente expandimos o amor neste espaço e somos incondicionais com o cultivo de paz no nosso interior, é que conseguimos soltar qualquer tipo de vício. É de fato olhar para dentro, não tenha medo, porque o que vai encontrar será infinitamente melhor.

Os vícios são, em certa medida, uma forma de apego através do qual encontramos alívio momentâneo do sofrimento interior causado por nossa necessidade de aprovação externa e do medo profundo de abandono que tentamos evitar.

Quantas vezes nos abandonamos à mercê de um vício? Quantas vezes nós nos rendemos cegamente por necessidade pensando que podemos encontrar isso do lado de fora? Na verdade, o abandono é próprio, perdidos no tormento autoinfligido do desejo e da dependência. E pode ser que isso pareça muito romântico, mas, na verdade, quanto mais obcecados estamos com coisas, menos toleramos estar com nós mesmos.

Então o que podemos fazer? Quando vemos que estamos obcecados com alguma coisa, é o momento ideal para parar e pensar: Onde é que eu não estou amando? Aí tente se conectar internamente. Se você não sabe como, eu o convido a descobrir um método ou prática que lhe dá as ferramentas para ir ao encontro daquele lugar vazio. Esse vazio pode ser transformado num espaço preenchido com amor: o começo de um romance maravilhoso com você mesmo.

Todo mundo é viciado em alguma coisa. Não existe ser humano que não tenha um vício. Você pode estar viciado no controle, em estar certo, no trabalho, na TV, no chocolate, na comida, no romance, no sexo, no álcool, nos cigarros, nos produtos químicos que muitas vezes produzem uma mudança no nosso comportamento e uma desconexão de nós mesmos. Precisamos ver além e perguntar com profunda sinceridade: isso realmente me dá o que eu quero?

Atenção: você pode estar viciado na experiência. E não é o vício que o controla, é o seu apego a essa experiência. Quando você decidir verdadeiramente aprofundar, perceberá o que realmente precisa – de amor – e com essa profundidade e conhecimento vai ser cada vez mais claro como a satisfação que você recebia do vício começa a diminuir, e que geralmente trazia sofrimento também. O único segredo é estar aberto para receber: receber daquilo que vem quando ficamos conscientes, da autovalia, do amor próprio, dos presentes que a vida traz.

Uma praticante do meu método relata abaixo como conseguiu curar sua profunda dependência, descobrindo a maneira de amar a si mesma:

"Eu sempre sofri com as injustiças que via no mundo, especialmente quando era mais nova. Aos catorze anos eu descobri que beber álcool ajudava a me sentir melhor. Aos dezesseis anos, eu comecei a usar drogas ilegais e a dor pareceu diminuir. Mas depois de dezessete anos de entorpecer o meu coração, fiquei tão desesperada que eu sabia que tinha que fazer algo diferente. Meu uso de drogas chegou a um ponto fora do controle. Eu só queria ficar sozinha com minhas drogas, mais nada, nem mesmo com a minha filha, o meu parceiro, ou minha profissão.

Quando eu aprendi os passos do sistema e comecei a me encontrar, me amar, e cultivar a paz interior, comecei a experimentar a verdadeira felicidade, e vi uma luz ali no fundo de mim mesma.

Finalmente tinha encontrado uma coisa boa, no lugar daquele velho hábito e de usar drogas. Então eu decidi ir para a Narcóticos Anônimos para colocar um ponto final no meu consumo.

Agora estou limpa há mais de um ano, ou para ser mais precisa, há catorze meses e quinze dias. Fazia tantos anos que eu não podia passar um dia só sem me drogar, como foi que consegui isso? Eu estava destinada a morrer de uma overdose. Era uma causa perdida. Mas praticando isto que me faz bem, comecei a me eleger em primeiro lugar e parei de me abandonar, ajudada por minhas ferramentas, tenho me mantido viva, limpa e feliz. Agora eu me aprecio como mãe. Minha filha gosta de minha companhia e eu da dela. Sinto-me bem com quem eu sou. Eu não sou mais um problema para a minha família, para a sociedade ou para o planeta. Já não sou um problema para mim! Faço parte da solução.”

Eu acho que depois deste testemunho, podemos ver perfeitamente qual é caminho a percorrer. Ele está dentro de você no seu interior, e se você percorrê-lo encontrará a beleza que experimentava na sua infância e que sempre tem estado à espera para mostrar-lhe o caminho de volta para casa.

Até mais!
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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
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