Por que regredir a vidas passadas?

Por que regredir a vidas passadas?
Autor Flávio Bastos - [email protected]
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"Você deve transcender o seu ego e descobrir o seu verdadeiro ser. O verdadeiro ser é a parte permanente, a parte mais profunda de você". (Brian Weiss)

Antes de qualquer experiência regressiva de memória, torna-se imprescindível a análise do inconsciente, no sentido de se obter importantes informações de âmbito relacional do paciente com o seu mundo infantil, geralmente repleto de fatos relacionados às figuras referenciais da infância: pais biológicos ou substitutos.
O sentido da experiência regressiva a vidas pretéritas é amplo na direção do existencialismo, mas restrito ao indivíduo se focarmos em dois aspectos: o terapêutico e o autoconhecimento de nível avançado.
Na direção terapêutica, a abordagem passa, necessariamente, pelo viés investigativo da questão, ou seja, as causas que levaram o paciente, na vida atual, a adotar um comportamento que interfere negativamente no seu bem estar e qualidade de vida.

Nesta lógica, todos os registros de vivências passadas, encontram-se internalizadas no fantástico "arquivo" da memória extracerebral, enquanto os registros da vida presente, situam-se no arquivo da memória cerebral, que também é acessado pela regressão de memória.
Por exemplo: se o objetivo da investigação regressiva é em decorrência do diagnóstico de depressão, as causas podem estar tanto na memória cerebral quanto na memória extracerebral. Ou ainda, registrado nas duas memórias de forma sincronizada, sendo comum o paciente regredir a uma ou mais situações traumáticas de vidas pretéritas e, na sequência, sintonizar um ou mais fatos relevantes para a investigação, ocorridos na infância da vida atual.

Essa relação de memórias advindas da experiência regressiva costuma trazer luz ao processo terapêutico, proporcionando ao paciente um valioso material psíquico para as suas devidas elaborações.
As vidas que se sucedem às centenas em um indivíduo dotado de excepcional capacidade de expansão da consciência, representam uma continuidade, isto é, a consequência do que ele foi nas vidas anteriores. Embora ele mude o seu aspecto corpóreo e a sua identidade, permanece reproduzindo um padrão emocional-comportamental de vidas pretéritas.
Essa trajetória contínua, que naturalmente apresenta vícios comportamentais, pode ser alterada pela interferência positiva do autoconhecimento proveniente de um processo psicoterapêutico interdimensional, que vai a fundo na área da autodescoberta ao associar passado recente (infância) com passado remoto (outras vidas), gerando uma simbiótica relação entre o "eu" do aqui-agora e o indivíduo, tal come se revela e se conhece, representado em sua própria consciência: o self.

Essa quebra de paradigma, se bem elaborada, representa ao indivíduo que passa por experiência de regressão a vidas passadas, um considerável acréscimo ao seu nível de autoconhecimento, à medida que emerge à luz da consciência uma gama de informações de si mesmo que ele desconhecia por estar apagado de sua memória cerebral.
Portanto, a experiência regressiva de memória, quando intermediada por profissional habilitado, torna-se valiosa tanto no sentido da possibilidade de cura, quanto no sentido de acrescentar qualidade na busca do autoconhecimento, pois, o indivíduo é estimulado a buscar respostas naquilo que ele tem de mais precioso enquanto fonte de informações: as memórias.

As regressões de memória, geralmente são acompanhadas de energia emocional de relativa intensidade. Tais experiências, além de instigar o agente na busca por respostas, estimula-o a seguir adiante, a expandir a sua mente em busca de vivências que vão além da matrix estabelecida pela sociedade de consumo. Porém, somente o indivíduo, com o seu inerente poder de decisão, o livre arbítrio, será capaz de concluir se deseja ou não seguir adiante na escalada do autoconhecimento de nível avançado.
As ferramentas encontram-se à disposição de todos nós. É inerente à natureza humana a capacidade de nos revelarmos entre as sombras do inconsciente, por mais complicados e tortuosos que seja os caminhos. E a opção da regressão de memória é um caminho que pode levar ao discernimento, à cura e à expansão da consciência.

Neste sentido, Albert Einstein, o grande cientista, registrou para a posteridade uma frase que resume o quanto desconhecemos sobre nós mesmos: "A mente que se abre a uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho original".

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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