Rejeição e solidão

Rejeição e solidão
Autor Cristina Longhi - [email protected]
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Como se faz para ficar forte? Que alternativa temos? Ficar forte ou frio? De repente, um lindo dia, muita gente feliz à volta. Muitas escolhas. Mas algo acontece e muda tudo. Algo sai diferente do planejado. Então, você é obrigado a ficar sozinho mais uma vez. Obrigado não exatamente por obrigação, pois bastaria escolher fazer algo diferente, mas obrigado porque foi isso o que restou.

É isso que se consegue fazer no momento, nada. É esta a escolha, ficar parado e solitário rezando para o dia acabar. Perguntando-se se deve forçar a barra e inventar algo, fazer parte de algo que não faz parte de você ou deixar a tristeza passar. Você poderia usar as redes sociais para declarar a indignação pela falta de respeito ou indelicadeza de alguns, mas aí vem a história de que tudo é uma questão de ponto de vista.

O que para um é desrespeito, para o outro foi simplesmente algo natural, sem intenção e até divertido. O que não deixa de ser verdade. O que fazer com o seu sentimento que sobra então? Que alternativa resta? Viver é a arte de se relacionar, de interagir. Já sabemos. Mas como interagir com a falta de escrúpulos e falsidade do outro? Alternativa fácil é se afastar e não dar bola, mas chega uma hora que você percebe que não tem que fugir, que o problema não é seu, é do outro. Mas é você quem está sentindo e sofrendo com isso. 
A vida é feita de escolhas e só é feliz quem tem amor, como diz a música no rádio. Mas é amor por si próprio primeiro. E quando você tem muito amor, mas este não é o caso, porque no momento você não consegue usar este amor por não está com as pessoas que poderia estar?  A alternativa é aprender a ficar forte, virar a página, deixar para lá, já que se lamentar não adianta, ter autopiedade também não. Não adianta expressar o que não vai ser compreendido pelo outro, lembre-se dos pontos de vista. Resolver isso também é uma arte. 


Primeiro, é preciso entender esta dor. Ela passa da rejeição à solidão. A rejeição é um modo de sentir. É como se a pessoa sentisse que foi desclassificada por algo. Alguma circunstância um dia lhe tirou o direito de ser. Então, essa pessoa passa a buscar esta aceitação de si mesmo no outro e a rejeição acontece novamente porque cada um está focado na própria vida e não no outro. Com o tempo, a pessoa por autoproteção começa a se isolar.

Uns com isso ficam fortes e egoístas ao mesmo tempo, mas saem do jogo da vida. A vida para no tempo, a pessoa deixa de participar como deveria, perdendo um tempo precioso neste processo de evolução pessoal. Assim, a pessoa cria uma máscara para si e para os outros. A máscara do está tudo bem. No entanto, assim não se resolve nada.

Quando a pessoa chega na solidão ela sente um grande vazio, sente que as coisas não fazem muito sentido, perde a noção do como sentir e passa somente a sofrer. Também não é nada bom. Então, uma grande transformação pode acontecer e mudar tudo. Mas somente quando a pessoa entende o que é preciso fazer. E é preciso desistir. Não estou falando de desistir da vida, mas desistir de querer algo de qualquer pessoa, não no sentido ruim, mas no sentido do conhecimento. Vou explicar melhor. 

É aquela velha história, se conseguir não ter nenhuma expectativa em relação a como as coisas deveriam acontecer, você resolve grande parte do problema. Esperar causa frustração, esperar causa decepção, esperar causa desamor. Vejo aqui no consultório pessoas ficando no problema porque têm a esperança de serem vistas, de serem cuidados.

Então, elas conservam o lado “vítima” na esperança que os outros as vejam. Muitas, nestas horas, postam coisas nas redes sociais querendo um elogio ou que as pessoas falem delas de alguma forma. Mas a grande questão é que ninguém vai resolver a sua vida, somente você. E será que vale a pena se destruir para que alguém o veja?

Vale a pena perder o seu tempo e a sua vida querendo ser aceito?

Não seria mais inteligente da sua parte fazer ao contrário? Perdemos tempo usando estes recursos que só fazem você continuar na mesma. Descobri que o que faz a transformação acontecer é uma grande atitude corajosa de desistir de esperar por tudo o que venha do outro e então seguir para tudo o que a gente quer, sozinho e por nós mesmos.

Então, siga para aproveitar sua vida. Não perca mais tempo com as migalhas que outras pessoas poderiam lhe oferecer. Os que conseguiram grandes feitos na vida descobriram isso: como desistir. Demita certas questões da sua vida e decida ser feliz por si mesmo. Os interessados que te acompanhem se quiserem.

Texto parte do livro " A melhor versão de você".


https://www.cristinalonghi.com.br/




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Conteúdo desenvolvido por: Cristina Longhi    
Sou Terapeuta, Programadora Neurolinguista, Escritora e Comunicadora da Rádio Mundial. Atuo como terapeuta nas questões relacionadas a baixa estima, medos, ansiedades, traumas e questões relacionadas a relacionamentos no geral. Atendo adultos, adolescentes, casais e crianças. Autora do livro Anjos e Mentores, Lei da Atração para Crianças e outros.
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