A importância do auto-desenvolvimento para Ti!

A importância do auto-desenvolvimento para Ti!
Autor Ana Rodrigues - [email protected]
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Tenho observado, e escutado desabafos, que as pessoas têm comportamentos estranhos. A maior pare das vezes, isso faz-me sentir que devemos estar a atravessar um período a nível planetário: uma espécie de caos, onde os seres humanos parecem um pouco perdidos.

Provavelmente devido ao facto de que a comunicação, hoje em dia, ser muito veloz, temos acesso a demasiada informação, uma credível e outra nem por isso, trazendo-nos alguma confusão.

Pelo facto de sermos seres de hábitos, acontece que continuamos a ter as mesmas atitudes apesar de podermos ter acesso a novos paradigmas. O que quer isto dizer? Que iremos usar essas informações/conhecimentos da mesma forma que usávamos as antigas crenças, valores. Isso faz-me recordar uma frase de Buda:

O que somos é uma consequência do que pensamos”

É um facto. Ao longo do nosso crescimento, absorvemos e escolhemos tudo aquilo que iremos juntar ao nosso carácter e isso irá reflectir-se na nossa personalidade. O que pensamos… tem como referência tudo em que acreditamos e escolhemos como valores; seja consciente ou não.

Todo este caminho, trouxe a necessidade de fazer algo diferente por nós mesmos, aquilo que escutamos com alguma frequência na actualidade: auto-desenvolvimento, um trabalho interior pegando nas nossas capacidades e talentos de modo a nos tornarmos em melhores seres, vivendo de modo mais satisfatório, seguro, confiante e isso leva-nos a um sucesso individual que muitas vezes designamos por Felicidade.

Como podemos realizar este processo? Por nós mesmos ou com apoio profissional. Uma boa estratégia é ter apoio, por que nem sempre temos acesso a todas as ferramentas que iremos precisar e/ou usarmos as que já temos. Além disso, um factor como a motivação é amplamente auxiliada senão nos encontrarmos a dar os primeiros passos, solitariamente.

Sentir-nos-emos mais seguros e confiantes ao ter consciência que o resultado é caminharmos sozinhos. O apoio é insignificante se não nos empenharmos no que nos propomos. O trabalho principal é, crucialmente, nosso. Só desta forma é eficiente e duradouro.

Há alicerces essenciais para começarmos. Conhecermo-nos e aceitarmo-nos como e quem somos. Dar a mão à sinceridade e verdade levar-nos-á a caminhar com a garantia que os frutos são claros. Identificar os valores e crenças que são inúteis é um outro passo. Ter consciência se os adquirimos de modo dogmático, irá ajudar-nos a libertar de forma mais rápida por que começamos a ser os capitães da nossa embarcação.

Libertarmo-nos de medos, apegos emocionais, pré-conceitos, hábitos bloqueadores enquadra-se na construção de novas estruturas e isso traz uma força energética que é transformada em alegria. Todos estes passos iniciáticos anunciam horizontes desafiadores.

Uma das nossas dúvidas é se seremos capazes. Ora, se começamos a duvidar de nós mesmos, é um alerta e é relevante que o escutemos. Não faz mal sentir isto. O sinal diz-nos para pararmos, sentarmo-nos e reflectirmos. Um hábito fundamental é reservarmos, todos os dias, um momento para nos encontrarmos connosco próprios. Podemos fazer relaxamento, escutar uma música com frequências que equilibram quem somos (nunca esquecer que somos energia e que a física tem-nos esclarecido que podemos fazer muito por nós mesmos). Seguir o que alguns chamam de meditação (momento em que nos sentimos sem pré-conceitos).

Vou debruçar-me um pouco sobre este assunto. Escutamos diferentes teorias/conceitos sobre o que é meditação. O que posso partilhar, após pesquisas, é que meditar pode ser feito de uma forma mais suave ou mais profunda, segundo o que pretendermos obter. Umas vezes podemos fazer uma e outras, outra. O principal resultado é quando reconhecemos o seguinte sinal: perante uma adversidade (que supostamente no passado, reagíamos em vez de agirmos) o nosso comportamento é assertivo.

A assertividade indica-nos que estamos tranquilos, confiantes e dessa forma dirigimo-nos ao outro sem agressividade. Ou até mesmo connosco próprios quando pensamos (os pensamentos também são estímulos internos).

O nosso caminho apresenta novas conquistas, que ao nos observarmos, constatamos um sorriso enorme e sentimos orgulho por nós. Tão poderosa a auto-estima!

Nesta etapa, conferimos através dum balanço dos passos dados que o ser que somos vacila menos, deixou de recear o desconhecido.

É um momento de nos congratularmos. Aprender a nos abraçarmos, a nos recompensarmos, também faz parte do pacote. Crescemos, a maior parte das vezes, sem elogios, com culpa, sem tolerância, demasiados valores repressivos e com olharmos para o outro sem primeiro olharmos para nós. Aprendemos que ser egoísta é errado. Sempre o bom e o certo, o bonito e o feio, quando, hoje, reaprendemos a ser egoísta de forma sadia e natural.

Se não me der, e olhar para mim, com amor, como é que posso dar ao outro?

Uma das análises que podemos escolher é pensar no seguinte: como é que posso dar ao outro se me esqueço de mim? Onde é que vou buscar o que dou ao outro? O outro pode sentir felicidade se eu não estiver feliz?

Crescemos a pensar que sim. Ensinaram-nos que dar é uma forma de receber. Se pensar que amar é uma troca, a dádiva e o receber acontece de forma natural. Conheci muitas pessoas que deram uma vida e sentem a ingratidão, a injustiça e sentem-se sós. Perguntei-me muitas vezes, porque sucedia. Observei, pesquisei e concordei com alguns testemunhos que partilham que só podemos dar efectivamente se dermos a nós também. Esse dar é sem expectativa e isso traz o retorno naturalmente.

Muitas vezes, deparo-me que as pessoas decidem fazer algo pelo motivo errado e de forma inconsciente não se apercebem que isso traz o que não querem; depois constatam e dizem: não valeu a pena; porque é que eu dou e não recebo? Porque é que eu não consigo o que quero?

Isso acontece porque o que as impulsiona é um motivo falacioso. O processo dar, engloba entrega e empenho. Isto transporta-me para outra ferramenta que ajuda a criar outro pilar, o vivermos o presente. Não intento repetir o que escutamos em algumas esquinas: viver o passado e o futuro não é possível. São factos que conhecemos.

Ora bem, como posso viver o passado sem que isso me traga uma emoção menos afirmativa? Há recordações agradáveis, não as posso viver? As que são menos, o que faço com elas? O passado representa experiências, que podem ser sinónimo acima de tudo de aprendizagens. Se as observar dessa forma há a garantia que somos beneficiados disso.

As agradáveis, podemos voltar a viver e até engrandecer novos momentos devido a elas. As menos agradáveis, podemos sempre perguntar: o que é que aprendi com essas vivências? Garanto que encontramos sempre uma resposta. Desde que uso esse método, deixei de sofrer com situações que traziam angústia e frustração. Também me faz recordar uma teoria: a da funcionalidade.

Podemos acreditar nisto ou não. Que tudo o que acontece tem uma função para mim e para o outro. Posso escolher com isso ou não. Aprendi que se não apreender, irá surgir uma nova situação semelhante (com o mesmo padrão) de modo a que me seja possibilitado aprender o que é desejável para o meu crescimento.

Aprendemos que há um poder em nós que podemos usar de forma a sermos os primeiros beneficiários e todos os que nos rodeiam, irão ser beneficiados.

Conhecermo-nos, aceitarmo-nos, focarmo-nos em nós, faz parte do nosso desenvolvimento e com isso crescemos de forma mais natural e saudável. Aquilo que pensamos determinará o nosso comportamento. É dessa forma que nos damos a conhecer ao outro.

Ao descobrir que podemos mudar/transformar o nosso interior sem deixarmos de ser quem essencialmente somos, vivemos com mais alegria e amor.

É isso que desejas para ti?

Ana Guerra

(escrita sem Acordo Ortográfico)



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