Quem Somos? De onde Viemos? Para Onde Vamos?

Autor Daniele Alvim - [email protected]
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Em nossos corpos sutis localizam-se cinco portais energéticos que uma vez ativados nos conduzem pelo caminho da individuação, permitindo uma crescente conscientização da jornada evolutiva de nossa alma. Estes portais, segundo a filosofia do Sistema de Cores Aura-Soma, denominam-se: Estrela da Terra, Estrela da Encarnação, Estrela da Alma, Ananda Khanda e Esmeralda do Coração.

As três estrelas contêm os registros passados, presentes e futuros de todos os seres que fomos, somos e ainda seremos como consciências planetárias e terrestres. Os dois últimos portais são os pontos de conexão entre as estrelas.

Através da informação que flui destes portais podemos ter acesso a todos os nossos potenciais criativos, que são a expressão mais autêntica de nossa alma. Ao entrarmos conscientemente em sintonia com as qualidades irradiantes de nossa natureza fundamental e na medida em que a expressamos, podemos obter as respostas àquelas três clássicas perguntas que fazemos quando chegamos a determinado ponto no caminho do autodesenvolvimento: “Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou”? Como resultado deste esclarecimento interno podemos contribuir de forma mais eficaz para o desenvolvimento e conseqüente evolução pessoal e do planeta.

A Estrela da Terra: De Onde Vim?

A Estrela da Terra localiza-se 20 centímetros abaixo dos pés, no chacra da terra. É o portal que contém o registro de tudo o que vivenciamos e experimentamos por meio de uma consciência terrestre. Ele carrega a informação de nosso destino na Terra para esta vida atual. Isto representa o que viemos cumprir e aperfeiçoar no contexto do carma e dharma que geramos durante toda a nossa existência aqui neste planeta. O primeiro passo rumo ao autodesenvolvimento é através do contato com a energia vermelha. A consciência deve fixar-se na terra, neste planeta que escolhemos para viver e evoluir. Na medida em que há um aprofundamento da experiência na energia vermelha, adquirirmos sabedoria no plano da Terra.

A energia vermelha do primeiro chacra é uma energia de ancoragem e está associada, principalmente, a questões de sobrevivência e preservação da linhagem genética, por isso é a energia que nos mantêm vivos, que impulsiona a reprodução da vida e que, pelo mesmo motivo, nos faz traçar metas e alcançar objetivos. Não foi à toa que Osho, em sua grande sabedoria, criou as meditações ativas. Como entrarmos em um estado de relaxamento consciente sem antes termos consciência de que nosso corpo é um poderoso manancial energético e criativo?

Ao nos aprofundarmos na experiência terrena, temos a oportunidade de ampliarmos nossa consciência pelo despertar da energia rosa, que é a energia vermelha, a qual, paulatinamente, vai se iluminando e tornando-se sutil. Esta energia nos traz a consciência do amor mais desinteressado e uma motivação de vida mais altruísta, já que as questões de sobrevivência vão deixando de ocupar o primeiro plano.
É bom lembrar que esse deslocamento de consciência começa a ocorrer na medida em que somos totalmente preenchidos em nossas necessidades básicas, pois não podemos dar aquilo que não possuímos.

O amor que estendemos ao próximo nada mais é do que a extensão do amor e respeito que sentimos por nós mesmos. A vontade de ajudar o próximo, de contribuir para a evolução do planeta, deve ser uma motivação natural, fruto do amor e responsabilidade que cultivamos em nós. Não temos qualquer obrigação de fazer qualquer coisa a não ser que seja consequência de um estímulo interno.

Mas, antes disso, ame-se, cuide-se, corra atrás de seus objetivos por mais egoístas que sejam (saudáveis claro...), divirta-se muito e aproveite a vida o máximo que puder. Você perceberá que aos poucos não se contentará e não se conformará em ser feliz sem que outros também se sintam assim, aí começará a olhar para o outro com consciência. É o vermelho se iluminando e tornando-se rosa...

Nesse processo de ancoração da consciência na terra começamos a sentir que pertencemos a esse planeta, onde nos movemos e temos o nosso ser. E, apesar de muitos de nós sermos almas com experiências em outros planetas e sistemas solares, neste exato momento nosso corpo físico faz parte do grande corpo de Gaia - a nossa Terra - e é aqui que escolhemos desenvolver a consciência, portanto, ainda que sintamos que nossa origem é estelar (De onde Vim?), nossa consciência deve focar-se neste lindo planeta que também se ilumina enquanto evoluímos. E ainda que possamos ter a “cabeça nas estrelas”, nossos pés devem estar ancorados (e bem ancorados) na Terra.

Nesse movimento permitimos que a energia rosa gradualmente se eleve e toque a Estrela da Encarnação.

A Estrela da Encarnação: Quem sou?

Esta estrela situa-se na região entre o 2º e o 3º chacras, dois dedos acima do umbigo, dois dedos para dentro. É descrita como um resplandecente diamante situado no centro do nosso ser, na região dourada. A Estrela da Encarnação é preenchida pelas cores da aura verdadeira que são compostas pela cor da alma, a qualidade irradiante de nossa essência, e pela cor da personalidade, que é formada a partir da combinação da linhagem genética de nossos pais.

A combinação de ambas as cores revela o potencial da missão que escolhemos na encarnação atual. Onde lemos missão, leia-se o conjunto de qualidades, talentos e dons que escolhemos desenvolver e compartilhar nesta vida. Compreenda que a nossa única missão é exercermos nossos dons e talentos, aptidões que aprimoramos durante a jornada de nossa alma e que, por expressarem a nossa essência, permitem que sejamos co-criadores do Universo com as ferramentas internas de que melhor dispomos.

Assim sendo, o Universo, ou Deus, como preferirem, não nos impõe nenhuma missão. Nós escolhemos a nossa “missão” e o Universo responde a ela criando as melhores condições para que possam ser executadas. Através do espelhamento de nossas criações e no reconhecimento de que originam-se a partir da motivação de nosso ser interno é que vamos nos descobrindo: Quem sou?

Este portal é ativado quando finalmente escutamos as necessidades mais profundas de nossa alma e a elas damos atenção. Quando reconhecemos e aceitamos essas necessidades sem julgamento, apenas respondendo amorosamente, estamos colocando o amor incondicional (por nós mesmos) em prática. Quando estamos dispostos a nos amarmos e aceitarmos plenamente assim como somos, passamos a não depender de reconhecimento externo para condicionar o nosso bem-estar interno. Neste processo de cultivar o amor interno e compartilhá-lo com o semelhante, começamos a ativar a Estrela da Encarnação e a acessar toda a sabedoria da alma contida nesta Estrela.

A energia do amor é a energia que impulsiona a Alma. Sem amor não há como reconhecermos nossa verdadeira essência, e sem entrarmos em contato com a essência não podemos nos sintonizar com nosso verdadeiro propósito, isto é, aquele que está em sintonia com a própria alma.

Parte 2

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Daniele Alvim   
Daniele Alvim é Escritora, Terapeuta e Professora de Aura-Soma
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