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Relacionamentos duráveis!

Atualizado dia 2/21/2017 12:18:01 PM em Almas Gêmeas
por Paulo Salvio Antolini


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Já não representa mais motivos de espanto e surpresa quando a notícia de separação entre casais conhecidos nos chega. Muitas são até previstas, outras, cujos relacionamentos são mais discretos, quando acontecem, são recebidas com naturalidade, pois unir e separar tornou-se muito comum.

Vinicius de Morais disse “Que seja eterno enquanto dure!”. Por muitos anos, essa afirmação embalou nossas reflexões sobre o amor, sobre o encontro entre duas pessoas. Passou a fazer parte de inúmeras situações onde o desvínculo baila constantemente. Basta haver pequenas divergências para que sua poesia seja lembrada.

Em sua obra “Ansiedade 2”, Augusto Cury afirma: “Que o amor seja eterno enquanto se cultive!”. Fala sobre a capacidade dos casais dialogarem sem medo, não quererem mudar os outros e viverem intensamente em respeito mútuo. Cita o não ter a necessidade neurótica de um mudar o outro.

Cultivar significa preparar a terra, remover empecilhos, fornecer nutrientes para o desenvolver adequado do que se planta. Acompanhar diuturnamente o crescimento, não permitindo que “ervas daninhas” interfiram e se manifestem nesse terreno.

Há algum tempo escrevi sobre a trilogia do amor: Diálogo, Respeito e Admiração. Quando se permite que um, basta apenas um desses elementos sejam maltratados, o relacionamento começa a se deteriorar.

Palavra pesada, mas que retrata até visualmente o que no relacionamento é abstrato. A deterioração causa o enfraquecimento e futuro rompimento dos vínculos existentes entre o casal. Os mais jovens separam-se e buscam novos pares, mas muitos casais permanecem juntos, porém, muito distantes um do outro. Vivem vidas robóticas. Um ou outro desenvolve uma vida paralela, mas que, pela permanência na relação anterior, mesmo aparente, não pode vivê-la plenamente.

O amor, sentimento abstrato, materializa-se nas emoções que desperta e nas condutas que essas emoções desencadeiam. Vejam a afirmação: “Que o amor seja eterno enquanto se cultive!”. Amor, abstrato, cultivo; ação, atitude, é algo concreto e observável.

Ninguém observa no outro a existência do amor se não houver algum tipo de manifestação. Erra quem vê um filho ao lado do caixão de seu pai quieto e impassível e o julga insensível à sua perda. Não se pode julgar pelo que não se manifestou. Esse filho pode ter um amor muito maior e estar sofrendo muito mais do que o outro que está se “descabelando”. Este último pode estar chorando por não ter mais a oportunidade de se redimir em seus erros com aquele que partiu. A quietude não revela sentimento, pois como dissemos, ele se corporifica através das emoções, estas sim são percebidas.

Observem como casais que estão a longos anos juntos e felizes se referem um em relação ao outro. Há uma expressão de orgulho não só nas palavras, mas também no olhar. Quando falamos do que gostamos ou de quem amamos nós vibramos em altas faixas energéticas.

Para que se possa cultivar algo é necessário que a pessoa saiba realmente o que quer e o quanto está disposta a se dedicar à manutenção do que se propõe conquistar. Muitas se deixam levar por simples desejos, estados que se manifestam por uma manifestação impulsiva e sem a devida reflexão consciencial.

“Que o amor seja eterno enquanto se cultive!” deve se tornar uma proposta consistente para aqueles que estão em busca de um (a) parceiro (a) para um longo tempo, tempo que se alonga por toda uma existência.

Amor que se manifesta com carinho, respeito, diálogo, admiração, aceitação do outro tal qual ele é pode ser considerado a maior bênção que alguém pode obter.

Não pensem que a relação será toda “cor de rosa”, terá obstáculos, desencontros e necessidades de superações, tudo possível se o que estiver em questão não for a pessoa, mas sim formas de se apresentar no relacionamento um com o outro.

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