OS 100 SEGREDOS DAS PESSOAS FELIZES (TERCEIRO E QUARTO SEGRÊDO) - Blog Autoconhecimento
 


OS 100 SEGREDOS DAS PESSOAS FELIZES (TERCEIRO E QUARTO SEGRÊDO)

Autor: Nelson Sganzerla
OS 100 SEGREDOS DAS PESSOAS FELIZES (TERCEIRO E QUARTO SEGRÊDO)

Seja uma pessoa positiva

 Em casa, no trabalho ou na companhia de amigos, seja uma pessoa que transmite otimismo, e você verá que esse otimismo voltará para você e influenciará favoravelmente sua vida.

Se você estivesse diante de um desafio - seja subir uma montanha ou terminar um projeto no trabalho -, que tipo de pessoas você gostaria de ter a seu lado? Pessoas pessimistas que lembrassem da probabilidade de fracasso ou pessoas otimistas que acreditassem no seu sucesso?

Pense nas pessoas em cuja companhia você gosta de estar. ~ Pense nas pessoas cuja presença faz bem a você. O que elas têm em comum? Alguma delas é pessimista - está sempre esperando que aconteça o pior? Não. Nossa tendência é nos aproximarmos das pessoas que encaram a vida com expectativas agradáveis.

O máximo que encontrei nesse sentido foi uma mulher que, apesar de ter passado por experiências duras e sofridas, estava sempre animada e disposta. Perguntei-lhe a que devia esse otimismo e ela me respondeu sorrindo: "Deus me deu de presente um temperamento feliz. Num céu cinzento, se vejo uma pequena nesga mais clara, seguro as nuvens com as duas mãos e abro-as para que o azul do céu apareça."

Viver com satisfação é um dos grandes desafios da vida. É melhor que o enfrentemos com otimismo.

É muito difícil para os cientistas determinar o grau de felicidade de uma pessoa com base nas experiências vividas por ela. É muito mais fácil avaliar a felicidade de alguém pelas crenças e atitudes dessa pessoa.

Chen, 1996  

                                                                            Abra-se para novas idéias



Nunca pare de aprender e de se adaptar. O mundo está sempre mudando. Se você se limitar àquilo que sabia e com que você se sentia à vontade em outra época da vida, irá se isolando à medida que envelhecer e sentindo cada vez maior frustração com as circunstâncias à sua volta.

Era um casal na faixa dos oitenta anos. Eu tinha uma relação de amizade com a família e por isso convivi muito com eles. Na grande mesa de refeição que reunia filhos e netos aos domingos, o contraste entre os dois era flagrante. Ela, atenta ao que se dizia, curiosa em ouvir histórias e opiniões, em entender o que se passava no mundo, às vezes escandalizada com a linguagem dos jovens, mas colocando seus limites sem censurar. Ele, desinteressado, emburrado mesmo, porque ninguém prestava atenção a suas histórias, contadas e recontadas centenas de vezes. Eu soube que ela mantinha um diário e que, tendo dificuldade para escrever à mão, fizera um curso de computador e digitava diariamente suas experiências e o que se passava na família. Estava descobrindo a Internet e se maravilhava viajando na tela. Os netos vinham visitá-la durante a semana e, com gosto, contavam suas histórias. Ele era ouvido com tédio e condescendência, pois estava fechado para escutar, para aprender, para descobrir, apegado a um passado que lhe dera segurança. Começava a morrer em vida.

Mas não é preciso estar na faixa dos oitenta para que isso aconteça. Há pessoas razoavelmente jovens aferradas a seus hábitos, idéias, valores, "donas da verdade", surdas às idéias e argumentações que possam contestar seus dogmas, centradas em si mesmas e despidas de qualquer curiosidade em relação à novidade com que o mundo constantemente nos presenteia. Estão preparando um envelhecimento precoce e condenando-se a uma melancólica solidão.

Em pesquisas realizadas com americanos idosos, a satisfação estava mais relacionada à capacidade de adaptar-se do que às suas finanças ou à qualidade de seus relacionamentos. Se estivessem dispostos e abertos para mudar alguns de seus hábitos e expectativas, sua felicidade se manteria mesmo que as circunstâncias mudassem. Aqueles que eram resistentes às mudanças e que se fechavam para o novo tinham chances inferiores a um terço de se sentirem felizes.

Clark, Carlson, Zemke, Gelya, Patterson e Ennevor, 1996

PENSE NISSO...


Publicado em 07/11/2010


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