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Fobia de envelhecer, fobia de solidão

por Mauro Kwitko
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A seguir, mais um relato de atendimento em TVP (Terapia de vidas passadas), para poder ajudar mais pessoas - que tenham sentimentos e sensações próximas - a perceber o alcance e a importância deste tipo de tratamento.

Paciente V.L.
Consulta

"Tenho muito medo de envelhecer, de ficar velha e ficar doente. É como uma fobia! Tenho um namorado, sinto muita falta dele; sinto um abandono, me sinto sozinha, tenho pânico de ficar sozinha! Quando estou sozinha em casa, me vem um medo que meus pais, minha irmã não voltem, entro em pânico, choro desesperada! E se demoram, não telefonam, fico imaginando assalto, acidente... Um medo que aconteça alguma coisa, fico me imaginando sozinha..."

Sessão de regressão
Após o relaxamento do seu corpo físico e expansão de sua consciência o Guia Espiritual da paciente inicia o processo de regressão. A partir daí o terapeuta permanece apenas como um apoio, sem interferir desnecessariamente, para não atrapalhar a sessão. E nunca deve incentivar o reconhecimento de pessoas pois isso infringe a Lei do Esquecimento.

P – Eu não sei onde eu tô... Eu sinto o meu corpo enrijecido, todo o meu corpo duro, as pernas, os braços, tudo duro, parece que eu tô há muito tempo nessa mesma posição. É como se eu estivesse há muito tempo deitada nessa mesma posição.
M – Sim.

P – Parece que eu tô numa peça... parece que tem uma floresta em volta. Como se eu estivesse sozinha... talvez numa cabana... alguma coisa assim. Tenho a impressão de estar sozinha...
M – Sim, continua.

P – Não sei, eu tô nessa casa, nessa cabana, parece que me abandonaram ali, me jogaram ali e ali eu fiquei, como se tivessem me isolado... Eu tenho a sensação de ter sido um peso, alguma coisa assim pra alguém, por não conseguir me movimentar... Eu tô ali, deitada, não consigo me mexer...
M – Vamos ver, então... o que vai acontecer? O que acontece?

P – Tenho a impressão que é um caçador, algo assim, uma pessoa entra nessa cabana e eu tô lá, deitada... Tem uma espingarda, tá de chapéu, quando eu vejo essa pessoa fico muito feliz, alegre, por saber que ela tá voltando, mas, ao mesmo tempo, eu tenho a impressão que é uma pessoa que vem e que vai, mas não é todos os dias que aparece... Não sei, me parece que ele tá meio... que ele bebeu alguma coisa, meio cambaleante, sujo... Mas mesmo assim, eu fico feliz dele estar ali, ter voltado pra me ajudar...
M – Sim. O que acontece, então? Continua.

P – Eu tenho a sensação que eu espero dessa pessoa... que eu imploro alguma coisa... E eu tenho a impressão que essa pessoa não pode me dar isso que eu quero. Ela se aproxima de onde eu tô deitada... Parece uma cama. Mas essa pessoa não pode me dar o que eu quero, ele me faz carinho, mas eu não consigo sentir isso como verdadeiro, parece uma coisa fingida.
M – E quando a vida vai passando, os dias vão passando, tu vais ficando mais velha, mais velha... O tempo vai passando...

P – Não sei, eu continuo na mesma posição, na mesma cabana, no mesmo lugar onde eu tô deitada... Eu sinto a presença dele, mas eu não vejo... Não consigo saber se ele tá na cabana, ali ainda...
M – Vamos ver então quando a tua vida vai passando, os dias vão passando... Vamos adiante, então, quando tu vai ficando mais velha, mais velha... Vamos ver como é que essa vida vai terminando... O que vai acontecer contigo...

P – Eu vejo aquela pessoa que tava comigo bem mais velha, de cabelo branco, eu vejo ele na cozinha, lidando com comida... Só que dali a pouco ele cai, como se tivesse tido uma... sei lá eu... Eu vejo aquilo e não consigo fazer nada! E por mais que eu chame, por mais que eu grite, ninguém... ele não me ouve, ninguém consegue me ouvir. Eu tenho a sensação que, também, não vai demorar pra mim... pra eu morrer também, porque... não aparece ninguém. Eu fico vendo aquele homem caído no chão, ali... A sensação que eu tenho é que eu vou morrer também, mas pra mim tanto faz, porque eu não consigo me mexer, não saio da cama, eu não consigo me movimentar, eu não consigo fazer nada. Então pra mim tanto faz, não consigo sentir, não consigo sofrer, não consigo chorar por aquela pessoa ter morrido. Eu também tô bem grisalha, eu tenho a sensação de que a qualquer momento alguém vem me buscar, que alguém vai me libertar de alguma maneira desse sofrimento, dessas dores que eu sinto no corpo, dessa impossibilidade de me movimentar. Eu não sei como é que eu consigo ficar tanto tempo sem me alimentar, sem tomar um copo de água...
M – Vamos ver então como é que o teu corpo morre, para tu poderes sair daí... Se alguém vem te buscar, uma luz, um ser de luz...

P – Ah, eu me sinto cada vez mais fraca, cada vez mais sonolenta... Parece que tem uma pessoa, não sei, toda de branco, parada ao lado, sorrindo... Que paz que essa pessoa passa... E ela não fala nada pra mim; ela simplesmente me estendeu a mão, mas eu não me mexo, como é que eu vou estender a mão pra ela? Ela encosta a mão dela na minha, estica o meu braço e me levanta da cama. A gente sai, eu saio caminhando pela porta daquela casinha... Vou caminhando com ela pelo meio daquela floresta. Que coisa boa poder caminhar, poder ver aquele verde, os passarinhos cantando. A gente vai caminhando, agora eu tô toda de branco também, parece um camisolão branco, essa pessoa do meu lado... É como se a gente virasse um pontinho e subisse, subisse; vejo uma luz, vamos subindo, subindo, até desaparecer. Ah! Como eu tô me sentindo bem! Poder caminhar, poder ver o dia, ver o sol... Que alívio!
M – Então relaxa, aproveita; pode permanecer em silêncio, sentindo essa paz, essa serenidade... essa presença espiritual... Tudo passou, já não estás mais naquela cabana, velha, triste, sozinha. Agora está tudo bem. Num outro dia, poderemos ver mais coisas do teu passado, se for necessário... Descansa, relaxa e aproveita.

Comentário
O medo de ficar sozinha, abandonada, de ficar velha, doente, vem dessa encarnação em que era uma mulher que por alguma doença ou dificuldade física não conseguia mover-se; ficava só em casa, esperando que aquele homem que lhe cuidava chegasse. Imaginem o medo que sentia que ele não viesse! E a solidão, a tristeza... Sentia o mesmo medo que sente hoje quando seus pais ou sua irmã demoram a chegar; ela entra em pânico, começa a imaginar que vai ficar sozinha, como realmente aconteceu naquela vida. É como se ela estivesse na vida atual e naquela situação ao mesmo tempo, sentindo hoje o que sentia lá.

Depois dessa regressão, em que desligou-se daquela encarnação, ela está muito melhor da ansiedade, do medo de abandono, da sensação de solidão. A Regressão Terapêutica tem a capacidade de, desligando a pessoa das situações que ainda está vivenciando em seu inconsciente, melhorar muito ou curar sentimentos negativos, idéias estranhas, pensamentos obsessivos, principalmente com o auxílio dos medicamentos homeopáticos e das essências florais. Mas a Regressão deve ser feita pelo Guia Espiritual da pessoa, com o terapeuta fazendo apenas a 1ª parte: a do relaxamento e expansão da consciência. Depois que inicia a regressão propriamente dita, o terapeuta deve deixar o Guia trabalhar e procurar não interferir nem ferir a ética do Esquecimento.
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Atualizado em 8/6/2005

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