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Sonhos... para que sonhar?

Sonhos... para que sonhar?

por Hellen Mourão
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Em Psicoterapia, a análise dos sonhos é uma ferramenta essencial no processo de autoconhecimento. A maioria dos psicoterapeutas se utiliza dessa ferramenta para compreender seus analisandos.
Mas por quê? O que há de tão sedutor e importante nos sonhos para que seja uma ferramenta de autoconhecimento?
Bem, a humanidade ao longo de sua história, vem tentando entender o significado de seus sonhos. Por isso, a interpretação dos sonhos é uma ferramenta antiquíssima utilizada por diversas culturas anteriores a nossa.

Mas a análise dos sonhos, em Psicoterapia, começou com Sigmund Freud, que em 1900, lançou a obra inovadora chamada "A Interpretação dos Sonhos", onde ele notou que os sonhos nos mandam mensagens oriundas do inconsciente. Sendo essas mensagens provenientes de materiais reprimidos pela nossa consciência, principalmente de cunho sexual e agressivo. Ou seja, eram desejos secretos que muitas vezes, por repressão da sociedade ou da própria pessoa, não podiam ser realizados.

Para Freud, então, o sonho seria a realização de forma disfarçada de desejos reprimidos.
Com Carl Jung, os sonhos adquiriram uma importância ainda maior e passaram a não se limitar a conteúdos recalcados pela consciência.
Os sonhos passaram a ser, além de importante fonte de informação, um instrumento altamente educativo, pois mostram de forma espontânea e simbólica a situação atual do inconsciente.
Para Jung, o sonho é o que é, sem disfarces. Ele é uma força orientadora o ego, que muitas vezes pode negar, confirmar ou modificar uma atitude consciente.
Suas principais funções são a de compensar uma atitude extremamente unilateral, e até antecipar uma realização consciente, mas sua principal função é a de nos ensinar assim como o Mestre Jesus nos ensinou, por meio de parábolas simbólicas.

Com a descoberta do inconsciente coletivo e dos arquétipos, Carl Jung percebeu que os sonhos podem trazer muito material mitológico.
Como diz Joseph Campbell em "O Poder do Mito": os mitos são sonhos públicos; os sonhos são mitos privados.
Por vezes, nossos sonhos podem nos mostrar nossos desejos ou nossos traumas, mas se analisarmos a fundo eles nos dizem coisas que não queremos ver nem ouvir. Por isso, sua análise não é fácil.

Além disso, os sonhos falam a linguagem do inconsciente, o que torna difícil para a nossa consciência com sua linguagem linear interpretá-los sem ajuda, pois eles falam em linguagem simbólica.
Entretanto, empenhar-se em compreender seu simbolismo pode ampliar nossa maneira de encarar nossa própria vida e o mundo. E até mesmo nos fazer encontrar o sentido mais profundo de nossa existência, dando sentido a ela.

Texto revisado
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Atualizado em 6/26/2014

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