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A insignificante linha que separa o tudo do nada

A insignificante linha que separa o tudo do nada

por Silvana Rangel
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Todos nós temos sonhos que parecem impossíveis, muitos de nós queremos chegar a lugares onde as vagas são limitadas e em muitos casos a única coisa que separa um homem de seu sonho é o medo, uma pequena e insignificante linha que separa o tudo do nada.

Medo é uma emoção caracterizada por um impulso de dor ou agitação produzido pela sensação de um mal iminente, real ou imaginário, que desencadeia sensações de ameaça, perigo, desproteção, dor ou morte.

O medo nos dá a sensação de que não conseguiremos enfrentar a situação que nos provoca o medo, é como se estivéssemos vulneráveis ao acontecimento e fossemos sucumbir ao evento.

Os vários tipos de medo: 

Medo equilibrante: é positivo porque nos protege diante dos perigos e nos alerta para o fato de cuidarmos bem do que e de quem temos para não perdermos.

Medo tóxico: é destrutivo para nossos interesses, não contribui para nossa evolução e freia nossos talentos.

Medo genético: de acordo com cientistas, o ser humano nasce com 3 tipos de medos (o de som alto, o de cair e de ser abandonado), os outros adquirimos.

Medo adquirido: foram programados através de experiências, informações, repetição...

Medo real: gera precaução. A precaução é um estado de proteção que tomamos quando existe perigo real (tem a ver com preservação da vida). 

Medo irreal:  é aquele que domina e nos impede de fazer as coisas certas e adequadas. O problema do medo irreal é que ele é baseado na imaginação e não na razão. Ele normalmente envolve o que pode acontecer no futuro e não ao que está acontecendo. 

Segundo estudos da Universidade de Michigan – 60% dos medos são totalmente infundados e jamais acontecem; 20% concentram-se no passado; 10% são de coisas insignificantes. Dos 10% restantes, apenas 4 a 5% são legítimos. 

Efeitos do medo

Fisiológico:  há uma resposta fisiológica que libera o cortisol (hormônios do estresse), que nos prepara para lutar ou fugir. O coração bate mais forte, há uma descarga de corticóides (hormônio do medo), a pressão sanguínea sobe, os músculos ficam tensos, as artérias dilatam-se, a transpiração aumenta e o nosso fígado libera glicose;

Emocional: cumprida sua função de alertar ao organismo, o temor deve diminuir, caso contrário, torna-se inútil e perigoso. O descontrole desse processo aniquila a capacidade de adaptação do organismo e provoca um estado de paralisia emocional. Ele corrói a sua autoconfiança, desvia sua atenção e rouba sua energia realizadora. Após dominá-lo, ele passa a definir o que você pode e não pode ter, ser ou fazer em sua vida;
 

Como o medo te aprisiona

- O medo nunca age só, ele usa muitos motivos para afligi-lo: medo das pessoas, do desconhecido, de errar, de falhar, de ser rejeitado, de assumir riscos, de perder, de fracassar, de ter sucesso, .....

- O medo é muito esperto, ele se agarra em você. Quando ele encontra vida dentro de você, alimenta-se dos seus pensamentos e procura mais medos para crescer.

- O medo é incrivelmente contagioso, é como um vírus que ataca suas emoções. Muitas vezes medos que não são nem teus lhe atormentam. 

- Medo atrai medo, portanto, você atrai o que teme e  muitas vezes você cria as próprias situações que teme. 

- O medo é imaginário e você o tornou real em sua mente. Ele não tem qualquer poder em si, seu único poder é aquele que damos para ele.

- A força dele sobre você é aumentada pelo respeito que você tem a ele. Quanto mais o respeitar mais forte ele será. Quanto mais fugir dele mais forte ele ficará e mais presente estará em sua vida.

- O problema do medo não é sua existência, e sim o seu domínio. É aí que ele se transforma em uma prisão para você. 


Superando o medo fisicamente
Respiração:
quando se tem medo a respiração fica alterada. Realizar a respiração mais profundas e lenta vai lhe ajudar (respire contando até 4 e expire contando até 02);

Fisiologia: quando se tem medo, o corpo fica rígido. Realize movimentos de relaxamento. Baixe a língua para evitar que seus pensamentos ruins povoem sua mente (cessar o diálogo interno).

Superando o medo emocionalmente
Assuma o comando sobre o medo: defina conscientemente quem manda. Encoste-o na parede. A batalha contra o medo tem que ser feita por você, no lugar em que está e agora;

Questione seus medos: questione sobre seus efeitos em você. Saiba que em sua maioria os medos são infundados. Questione seus fundamentos. Não deixe ele lhe convencer que o está salvando quando na maioria das vezes o está apenas paralisando. Procure a lógica do seu medo. 

Cale-os em sua mente: o próximo passo é calar a voz do medo dentro de você. Você não pode impedir que os medos lhe ataquem, mas pode impedir que eles façam ninho. Toda vez que você pensa no medo, o está alimentando. Ele cresce de acordo com aquilo que você alimenta. Proteja-se não lhe dando ouvidos. Eles normalmente são vencidos pela fome. Deixe de alimentá-los e eles desaparecerão;

Prepare-se: busque conhecimento prático. O medo não resiste à informação;
Enfrente-o diretamente: o medo é um blefador e covarde. Foge no momento que o enfrentamos. Não tente negá-lo. Isto só o fortaleceria. Não se entregue ao medo, mas não o ignore. Ele pode ser dominado desde que nos convençamos de que a origem dele está em nosso íntimo, e não fora, no mundo exterior, bem como, que ele está sobre controle de nossos pensamentos;

Alimente sua fé: a fé é o poder de crer sem ver. Crie uma fé em você e em sua capacidade de lidar com os desafios da vida. As pessoas com fé têm uma definição de finalidade que as fortalece. Tenha fé na fé. Ela é poderosa. A fé cria uma presença dominadora. Quando temos fé, a mente encontra um meio de fazer o que deve ser feito. Alimente-a e terá uma importante aliada para lidar com seus medos, mas cuidado, o medo odeia ser derrotado. Ele é teimoso e tentará invadir sua nova verdade, com o vírus das dúvidas. Assim como a fênix ele renasce das cinzas sob diferente formas.

Aja com coragem: A ação cura o medo e o adiamento e a indecisão fertilizam-no. Aja corajosamente para fora de sua zona de conforto. A coragem não é a ausência do medo, é sim a capacidade de agir, apesar do medo. Coragem, em outras palavras, é o domínio do medo em todas as suas piores manifestações. Corra em direção a seus medos. Faça todos os dias como exercício, algo que teme. A ação elimina o medo. Faça aquilo que tem medo e ele desaparecerá. Faça-o tremendo, se for o caso, mas faça-o. Adote uma postura corajosa em relação à vida - Pule o muro das barreiras invisíveis. Debata com seus pensamentos limitantes. Gere opções e possibilidades.

Todas estas dicas podem ajudar muito, entretanto, alguns medos são mais complexos e envolvem outros fatores. Nestes casos, o ideal é acompanhamento profissional.

Para agendar atendimentos: [email protected] 11 94732 4154

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Silvana Rangel
CRT 43644



 

Texto revisado


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Atualizado em 7/21/2014

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