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Vidas Passadas
Lidando com a energia dos obsessores
por Maria Silvia Orlovas
Todos nós queremos viver coisas agradáveis, ter boa saúde, alegrias, um bom emprego, ganhar nosso dinheiro etc., mas quase sempre os desafios para alcançar tudo isso são bem grandes, e a vida acaba se tornando uma grande luta, uma grande batalha. E não são poucas as frustrações e fracassos que enfrentamos diariamente, porém, como o jogo não acaba quando queremos, e dificilmente conseguimos mudar o fluxo das experiências, o que nos resta é procurar luz no campo espiritual.
Sempre brinco que as pessoas não vêm naturalmente para a vida espiritual, elas despencam!
Vamos em busca da mediunidade, vidas passadas, autoconhecimento, meditação, religiões, quando as coisas não estão funcionando, o que é natural. Estamos tentando tirar uma venda nos olhos para poder ver o caminho, para descobrir se precisamos mudar alguma coisa, se está em nossas mãos fazer algo diferente. E quase sempre a vida muda completamente, quando mudamos o foco.
Aconteceu comigo, e pode estar acontecendo com você. E as surpresas costumam ser grandes.
Descobri numa das primeiras sessões espíritas que participei anos atrás que tinha um obsessor...
Nem sei explicar o meu susto, por que me via com uma pessoa boa, que nunca fez mal a ninguém, então, como ser odiada? Como ter alguém perdendo o seu tempo impedindo que minha vida fluísse?
Essa primeira visão sobre um algoz preso nas minhas costas me deixou muito perturbada, porque eu nunca me senti confortável na situação de vítima, principalmente, por que se não fiz nada, não tinha por que ser atacada. E hoje entendo que até foi bom meu ceticismo, por que se aceitasse ser vítima de alguém do mal, como poderia reverter tudo isso?
Logo fui estudar e ficou claro que em
vidas passadas já fomos do bem e do mal. Já estivemos na guerra, matamos alguém, traímos alguém, fizemos abortos... roubamos, assim como também já tivemos motivo para ter muita raiva e tentar fazer justiça com as próprias mãos.
Se compreendemos que na nossa energia tem de tudo, começa a fazer sentido ter obsessores, mas será que não podemos mudar isso?
Penso que sim, sinto que sim, e quando descobri a cura do Ho´oponoopono descobri que, com essa meditação, com esse exercício, também acessaríamos os espíritos que estão na nossa energia.
Comecei pedindo perdão, por tudo que fiz de forma consciente e inconsciente, por que muitas vezes fazemos o mal sem entender que estamos agindo assim. Depois, ofereci o perdão porque compreendo no meu coração que nem sempre as pessoas, ou no caso, os espíritos, compreendem exatamente o que fazem... Pode haver um grande engano. Uma grande escuridão nos envolvendo.
Fui, então, imaginando e pedindo que uma grande luz tomasse conta de todos os envolvidos. Uma luz cheia de amor, vibrando: eu te amo, eu te ofereço amor, eu te amo, eu te amo.
Depois, agradeci a chance de limpar as energias, de aprender com o processo.
E, desde então, tenho feito constantemente o exercício de oferecer o perdão às vibrações que estão à minha volta, e não preciso dizer que muito mudou, por que eu mudei.
Sinto que nossos obsessores pedem reparação de algum mal.
Aprendi com os Mestres da Fraternidade Branca que não existe mal, mas uma grande ignorância do bem.
Hoje o meu desejo é me sintonizar com o bem, com a luz, com as forças evolutivas, mas não nego o mal. Sei que forças negativas existem, mas percebo que estão aí para nos dar um impulso para irmos em busca de nos melhorar, curar-nos do egoísmo, abrir a mente e o coração, inclusive aceitando nossas fraquezas.
Temos muito o que aprender com esses nossos irmãos que estão ainda mergulhados na ignorância.
Se desejar saber mais sobre os ensinamentos dos Mestres da Fraternidade Branca, sugiro a leitura dos meus livros.
Texto revisado
Atualizado em 9/10/2014
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