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Por que é tão difícil a prática do desapego?

Por que é tão difícil a prática do desapego?

por Tania Paupitz
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Podemos algumas vezes deixar de fazer planos, traçar metas pessoais e individuais em detrimento do outro, porém, com o tempo e o amadurecimento peculiar de cada fase da vida, vamos percebendo que cada “escolha” que fazemos, vai de alguma maneira, delineando a história que iremos escrever para o nosso futuro.
São as escolhas que fazemos no decorrer de nossas vidas que irão determinar nossas posturas perante os relacionamentos, sejam eles, afetivos ou profissionais. Podemos ocasionalmente, fazer uma escolha errada, especialmente, quando desejamos de alguma forma, manipular o sentimento do outro, controlando-o, impedindo-o de ser tão livre quanto deveríamos ser.
Passamos a vida montando expectativas, esperando que o outro nos acolha, nos ame, nos elogie, nos dê carinho ou atenção. Esperamos demasiadamente o amor do outro, até compreender que, na verdade, o amor sempre esteve ali, muito mais perto do que podíamos supor e, sendo assim, podemos de posse deste conhecimento efetuar mudanças significativas em nossas vidas.
Paulo Coelho, famoso Escritor Brasileiro, comenta em um de seus livros: “Quando se ama, não é preciso entender o que se passa lá fora, pois tudo passa a acontecer dentro de nós”. Acredito que o processo seja o mesmo com relação ao desapego.

Mais amadurecidos, vamos percebendo que “o outro” nunca irá mudar sua maneira de ser em razão de uma ilusão criada por nós próprios.
Percebemos que a tão famosa “felicidade” não está no outro, não está no amor que muitas vezes, acabamos mendigando de forma deliberada, mas sim, no processo do “autoamor” – aquele que vamos construindo dentro de nós, passo a passo, tijolo a tijolo, através da prática do desapego, substituindo velhas crenças por novas maneiras de ver e sentir, vivenciando o processo de autoconhecimento e, automaticamente, restabelecendo uma autoestima elevada.

O poder de assumir sua própria vida, eximindo da responsabilidade aquele que supúnhamos ser o responsável pelo nosso sucesso ou insucesso não é tarefa das mais fáceis, porém, sempre recompensado pelo retorno gratificante da nossa libertação interior, do nosso desejo intrínseco de nos tornarmos novamente inteiros e únicos, sem corrermos o risco de novamente nos misturarmos à essência daquele que acreditávamos de forma errônea, ser nossa extensão.

De alguma forma, todo este processo de desapego nos propicia uma volta ao aconchego do lar, àquele que jamais deveríamos ter abandonado em detrimento do outro, pois quem somos nós se não cultivarmos nossa própria essência? Estaremos fadados a viver num deserto árido, onde a chuva o vento não fazendo parte do cenário, nos colocariam apenas como meros sobreviventes e, não autores da própria historia.



Texto revisado
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Atualizado em 11/2/2014

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