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Sempre quero ter razão e brigo com todos, como mudo isso?

Sempre quero ter razão e brigo com todos, como mudo isso?

por Isha Judd
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Quando nos apegamos ao nosso ponto de vista este pode ser mais importante que qualquer outra coisa, como consequência sentimos uma necessidade urgente de termos razão, o que frequentemente faz com que demonstremos que o outro está equivocado, gerando conflito. Sempre que sentimos essa necessidade de provar algo, perdemos de vista a felicidade do momento.

É fácil saber quando uma ideia ou opinião está baseada no medo: vem acompanhada da necessidade de defendê-la, para proteger-nos contra aqueles que não estão de acordo. Essa é a raiz do fanatismo. O amor, ao contrário, não necessita de defesa. Ele é uma abertura doce e fresca, que abraça as opiniões alheias.

Ao deixar de lado sua necessidade de ter razão, você aprende a fluir com o mundo. Para fazer isso, você não tem que dizer que se equivocou. Simplesmente tem que se abrir à possibilidade de que seu ponto de vista não é a verdade absoluta, que no grande esquema das coisas ele nem sequer importa, que essa sua opinião que você tanto aprecia é somente outro pensamento, só outra construção da mente. O fato de simplesmente ceder a essa flexibilidade lhe leva a um lugar de maior receptividade.

“Eu não sei” é uma das expressões mais poderosas no caminho do crescimento interior. Quando você se dá conta de que não sabe algo, se abre a receber.

Observe-se. Quando suas opiniões se tornam mais importante que a paz, a harmonia? Pergunte a si mesmo: “estou brigando por minhas ideias ou estou aberto a ver uma nova perspectiva, a evoluir mais além de minha compreensão atual?”. Não estou sugerindo que abandonemos nossos ideais, mas que não percamos de vista o que é verdadeiramente importante: sempre nos relacionarmos desde um lugar de Amor.

Tente testemunhar sua vida em vez de ficar obcecado pelos “porquês”. E se não houver um porquê? E se as coisas forem só o que são e a única coisa que você precisa fazer é simplesmente ser? Se você põe muito empenho em entender, só terminará mais confundido! Em vez disso, tente ser mais leve, mais inocente. Você começará a entender as coisas de um lugar mais profundo, mais além das dúvidas e das incertezas que, inevitavelmente, acompanham a racionalização do intelecto.

Por exemplo: quando estiver vendo um filme, por acaso você se pergunta como a imagem chegou à tela, de que satélite está sendo transmitido, como os milhões de pixels podem criar todas as diferentes cores? Não! Isso faria com que o filme ficasse muito chato. Então, por que não podemos olhar a vida da mesma maneira, inocentemente abraçando a maravilha que é o mistério, o próximo capítulo inesperado na virada de uma esquina? Por que estamos sempre analisando e esmiuçando tudo? A análise nos deixa agarrados na densidade e na complexidade, enquanto o amor-consciência é exatamente o contrário: é simples, leve e alegre. Abre-nos às mudanças enquanto a análise cria uma maior rigidez e inércia. A ideia é, em vez de ficarmos agarrados a esses aspectos, irmos mais profundo e conectarmos com a sabedoria natural do coração. Escutar, sentir, seguir seu guia. E o coração fala em uma linguagem muito clara e de unidade.

O intelecto humano tem muito benefícios, já criou milhares de descobrimentos e invenções para seguir inovando no mundo em que vivemos. Apesar de sua maravilhosa complexidade, está restringido pelas limitações da dualidade. Positivo e negativo, predador e presa, seca e inundação; esses opostos formam os princípios pelos quais a inteligência se rege. Se quisermos experimentar o vazio, teremos que ir mais além do âmbito da inteligência. Teremos que sair do conhecido e entrar no espaço vazio.

As paredes que a mente criou nos mantém limitados. Estamos tão acostumados a elas que as mesmas nos fazem sentir seguros, mas essas paredes também nos mantém aprisionados na insatisfação. Nossa curiosidade natural estará sempre nos estimulando insistentemente, a partir de nosso subconsciente, animando-nos a ir mais além do que nos é familiar e a buscar algo mais. Cedamos a esse incentivo, a esse desejo nato de explorar e descobrir, lançando-nos à aventura, dentro de uma nova experiência de ser, mais além de tudo que já conhecemos até agora.

Existe um saber que está muito além da mente. Diferente da compreensão intelectual, que sempre vê os dois lados de uma discussão, essa voz nunca duvida. Confia totalmente em si e fala com absoluta claridade. Quando aparece, chega sem aviso prévio e, de repente, lhe encontra falando sem sequer entender o porquê. E assim, você escutará a verdade em suas palavras. Você sentirá. Escuta. Está ali, descansando dentro de você. Você ouvirá.

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Atualizado em 12/10/2014

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