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Vamos parar de criticar?

Vamos parar de criticar?

por Maria Silvia Orlovas
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Resolvi escrever esse artigo por que no meu trabalho, como terapeuta, e também no dia a dia, tenho visto as pessoas mergulhadas num mundo escuro de reclamações.
Tudo está ruim, desde o governo cheio de problemas e corrupção, passando pela crise hídrica em São Paulo, seguindo pela saúde, transporte, e relacionamentos...
Parece que nada está bom, nada alegra as pessoas; com isso os sentimentos ficam pesados e a vida sem graça. Alguns, para tentar escapar das insatisfações, quando podem e quando não podem vão as compras, com isso estouram cartões de crédito, comprometem a renda familiar e não aliviam o sofrimento, porque a felicidade alcançada por essas atitudes é totalmente fugaz.

Nossa sociedade está mergulhada na insatisfação e no hábito de reclamar das coisas que não dão certo, mas reclamar funciona? Ou estamos indo na contra-mão da elevação da consciência?
Claro que quero que as coisas funcionem e que concordo que não devemos nos tornar cordeiros, amedrontados, guardando sentimentos, emoções e contrariedades dentro de nós, comprometendo o equilíbrio mental e a saúde; mas para todas as questões que devemos reclamar tem um número imenso de outras coisas que não vale a pena sequer olhar, quanto mais estragar nossa energia, criando conexão com a raiva, a dor e emitir opinião.

Roberta veio me procurar por orientação do psicólogo que tratava as suas emoções depois de operar um câncer no estomago. Jovem, ela não tinha nenhuma aceitação ou entendimento frente à doença. Sentia-se vítima do infortúnio, de uma espécie de loteria ruim do destino. Porém, em poucas palavras que trocamos, ela reclamou de tudo, do calor que estava fazendo, da falta de chuva, do fato de não ter vaga para estacionar o carro, do atendimento da recepcionista, e por aí foi. O fato é que a atmosfera em volta dela era pesada, densa e, na leitura do corpo sutil, a vida passada que foi mostrada era de uma velha idosa, abandonada na sua linda casa nos arredores de Paris.

Quando conversei com ela sobre o sentimento de abandono, ela chorando me disse que sempre se sentiu assim, e que adorava Paris, e sempre que podia viajava para a Cidade Luz em busca de conforto. Porém sempre tinha que voltar, pois a família tinha negócios aqui no Brasil e ela tinha que trabalhar com o pai.
Olhando aquela moça tão jovem, com tantas possibilidades imaginei o quanto faltava de compreensão do bem que ela estava recebendo da vida. E não deu para deixar de sentir pena de uma pessoa que tinha tudo, por que faltava nessa moça a gratidão. Em nenhum momento ela esboçou qualquer gesto que indicasse a compreensão do quanto foi abençoada em poder se tratar com bons médicos, em ter um carro, em ainda ser jovem e poder aprender tantas coisas, ou pelo simples fato de ter família. Ela era rica não apenas em condições materiais mais em possibilidades de aprendizado, e não conseguia ver isso. Sua percepção estava voltada apenas para o sofrimento, para aquilo que não funcionava do seu jeito, e com isso suas portas para o destino estavam fechadas. Tinha acesso a coisas boas, mas nenhum reconhecimento, queria sempre mais, queria coisas novas, diferentes. Quando ela foi embora fiquei pensando em tantas outras pessoas que conheço que nunca estão satisfeitas. Pessoas que reclamam do país, da nossa cultura, dos jovens, da falta de amor, da falta de respeito, mas que na primeira contrariedade sobem o tom de voz, reclamam, falam de forma agressiva... Você conhece gente assim? Infelizmente acho que sua resposta é sim. Todos conhecemos, e muitos de nós também se reconhecem nessas características. Reclamar virou normal, por que todos reclamam, e olhar para a vida com reconhecimento do bem que também recebemos não.
Muito estranho tudo isso. Não será o momento de fazer uma virada, e parar de reclamar.

Roberta adoeceu cheia de dores e de mal humor, e estando doente concordo que é difícil não reclamar, não se sentir mal, mas nem sempre a vida foi assim. Quando perguntei para ela o ultimo momento em que se sentiu muito feliz, ela não soube dizer. E quando perguntei sobre Paris, quando tinha sido sua ultima viagem, ela me disse que tinha sido no mês passado. Mas que não tinha sido bom porque estava sozinha, e que ela precisa de algo mais para ser feliz... Gente, querer coisas não tem limites...

Quanto mais queremos, menos felicidade encontraremos. Quanto mais reclamamos menos paz vamos alcançar, e ao contrário do pensamento de muita gente que diz que se tivessem dinheiro tudo seria resolvido, conheci várias pessoas que o fato de ter dinheiro não mudou nada.

Nem a linda Paris pode mudar a vida de uma pessoa, o que muda é o seu olhar, a sua consciência, e isto custa muito pouco além de uma séria dose de comprometimento com a evolução espiritual e a compreensão que o tempo de vida que temos nesse planeta-escola é muito curto para passarmos a existência de mal humor.
Menos crítica, mais felicidade.
Olhe sua vida com gratidão e se puder faça uma lista de coisas boas que você tem para agradecer...

Pode começar:
1. Obrigada Deus porque tenho bons olhos para ler e uma cabeça boa para aprender...

Uma dose de autoestima


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Atualizado em 2/25/2015

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