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Síndrome da Deusa

Síndrome da Deusa

por Teresa Cristina Pascotto
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Vou usar o termo Cinderela apenas como uma linguagem para definir a mulher que se sente escravizada, humilhada, usada, coitadinha ou injustiçada. Ou tudo isso e muito mais.
Tratarei especificamente da mulher que se acha uma Deusa, pois é fácil perceber onde e como um homem vive a síndrome de Deus. O homem, num estado geral, sempre se acha deus. O próprio machismo que impera ainda nos dias atuais – quer seja manifestado de forma explicita ou velada, ele existe e de forma muito ativa e intensa -, é proveniente do fato de o homem se achar um Deus, superior às mulheres. Como nos dias atuais as mulheres estão se erguendo para resgatar seu poder pessoal, muitas distorções a respeito da realidade divina por trás da necessidade de um equilíbrio entre homens e mulheres estão ocorrendo...

Lembrem-se, tudo o que falo é proveniente dos conteúdos que capto no inconsciente humano, o que significa que a mente racional poderá rejeitar a informação por achar absurda demais. A mente quer “ocultar o oculto” e não quer que você tome consciência da realidade inconsciente, jamais! Evite apontar o dedo acusador para outra pessoa, ao invés de procurar em você estes aspectos. Até mesmo os homens poderão inverter as condições e aproveitar para buscarem dentro de si seu potencial de síndrome de Deus. Humildade e honestidade são valores de sua alma!

A síndrome da Deusa pode existir tanto nas mulheres que mostram arrogantemente essa expressão de “me acho uma deusa”, como naquelas que se mostram Cinderelas, mas no fundo escondem o sentimento de serem Deusas e injustiçadas. Reforço que em todos os seres humanos existem os dois aspectos, o de Deus e o do Coitadinho.
A Deusa acha que nasceu para ser servida. O perfil desta mulher aparentemente forte é o de poder, ela tem a postura de quem sabe tudo e que é dona da verdade. Tudo o que vive, sempre gira em torno de seu próprio umbigo. Se ela tem uma condição financeira favorável, é aquela que acha que pode comprar tudo: pessoas, objetos, cura, poder, conquistas. Ela normalmente se mostra muito alegre, determinada, arrojada, bem resolvida, gentil com os “fracos e oprimidos”, ela exala um (falso) poder.

Ela adora ser idolatrada. Se consegue se sentir adequada nos meios em que vive, exala uma energia de (falsa) alegria, alegrando a todos. A mensagem que ela passa nesta interação é: adorem-me, vejam, a minha presença alegra a todos! Porém, por trás desta fachada de “sou alegremente poderosa e agradável”, esconde uma expressão tirana de seu ser, ela é agressiva, mas não deixa que ninguém perceba isso, nem mesmo ela. Ela exibe sua deidade leve e gentil, como uma forma de camuflar a exigência extrema implícita de ser atendida em suas necessidades. Estas necessidades podem ser num meio social onde ela quer ser adorada e “exige isso”, pois acha que sua simples presença esplendorosa já é uma dádiva que oferece aos outros. Se além de possuir riquezas financeiras e materiais, também tiver beleza física, ela se sentirá ainda mais uma Deusa poderosa. Esbanjará o brilho de sua beleza, de sua elegância, de sua postura agradável e sorridente, mas a tirana autoritária oculta dentro dela está dizendo, durante sua performance: encantem-se comigo, idolatrem-me! Parem tudo e olhem para mim! Cultuem sua Deusa! As pessoas reagirão favoravelmente à performance manifestada, mas ao mesmo tempo, se tiverem um pouco de presença e atenção ao seu sentir, perceberão que, apesar da tal “deusa” ser tão agradável, sentem-se sempre desconfortáveis diante dela. Claro, primeiro porque se a deusa se acha o máximo e superior a todos, ela olha para todos como seres inferiores a ela e estimula nas pessoas seu sentimento de inferioridade, o que faz com que as pessoas “desçam mais de seu lugar de poder” e a “elevem mais em seu pedestal”. Fora isso, existe nela a exigência determinando que outro se rebaixe para que ela se sinta poderosa, ao mesmo tempo em que exige que ele a idolatre – não literalmente – e isso faz com que as pessoas se sintam muito desconfortáveis, além de se sentirem ameaçadas e intimidadas, forçadas a serem e a fazerem o que a Deusa exige. Tudo isto sem perceberem conscientemente, numa interação velada, a menos que existam condições em que uma mulher se mostre explicitamente Deusa exigente e agressiva.

No campo profissional, se esta Deusa possui uma empresa ou tem um cargo elevado em uma empresa, onde exerce uma condição de comando, então as coisas se tornam mais complicadas, pois enquanto ela emana sua poderosa energia da Deusa bem resolvida e amável, ela é a tirana autoritária temida por todos, em que raríssimas pessoas percebem sua tirania e a grande maioria interage com ela de forma aparentemente leve, mas sempre se sentindo intimidado e ameaçado. Quando ela quer algo, apesar de ter que mostrar toda a sua pseudo-amabilidade para com um funcionário, por ex., no fundo ela está irada por ter que se sujeitar a falar com o funcionário de forma suave e gentil, quando na verdade tem urgência e o que queria mesmo era poder falar de qualquer jeito com ele e, se possível, que ele adivinhasse sempre o que ela quer e do jeito que ela quer. Ela odeia ter que lidar com “reles mortais”, inferiores a ela e ter que ser paciente porque as coisas não acontecem de acordo com suas urgências, ela é imediatista, extremamente exigente e critica, nunca nada está bom para ela e seu grande sacrifício, é que para manter as aparências da Deusa gentil e agradável, ela não pode mostrar sua tirania e ira. Assim, quando um funcionário está diante dela, é recebido com gentileza e um sorriso... porém, ele está “tremendo de medo” e não entende o motivo, pois sua chefe é tão aparentemente gentil, e isso o confunde. O que ele não sabe é que está captando o furor imediatista e impaciente da grande Deusa, que não queria ter que cumprir esse protocolo indigno para a Deusa, de ter que “pedir gentilmente ao funcionário” ao invés de poder simplesmente exigir, sem protocolos educados. Mas ela nunca deixa isso transparecer.

Ela não admite erro, odeia ser contrariada, fica indignada e enfurecida quando alguém ousa não atendê-la devidamente, dentro do que ela exige. Mesmo fora do contexto profissional, se ela for a uma cafeteria, p.ex., e pedir um café e demorar a ser servida, ela é tomada por uma fúria quase incontrolável e seu grande desespero, é que precisa manter a postura de Deusa sorridente, que não se abala com nada e jamais mostra sua fúria. Ter que controlar esses impulsos agressivos, sempre a levam a ficar perturbada quando há um acúmulo de energias agressivas e de fúria que ela teve que controlar por certo período. Quando chega a um ponto de saturação, ela usa alguém, inconscientemente, para que essa pessoa “faça algum mal para ela” e que seja de uma forma explicita, para que ela tenha motivos que justifiquem seu momento de ira. Tudo o que ela precisa é dar vazão ao excesso de energia de ira condensada dentro de si, pois teve que “engolir” muitos desaforos (segundo sua arrogância) e foi muito desafiada por pessoas que ousaram não obedecê-la, e ela, nessas situações não podia explodir. Assim, no meio familiar, ela mostra mais a face da Deusa louca que há dentro dela, o que faz com que ela use algum familiar, normalmente aquele que ela domina mais e usa sempre para seus jogos de insanidade tirânica. Então, numa interação oculta, psiquicamente ela provoca o outro fazendo com que ele reaja a essa provocação, agredindo-a de alguma forma, porém, na expressão da dinâmica “física”, este outro aparentemente agiu contra ela e não reagiu a ela. Com isso, ela é a pobre Deusa, vítima de um ataque injusto do outro e, nesse momento de “dor” a ‘pobrezinha’ se sente no direito de explodir toda a sua fúria contra o seu “agressor” (este sim é apenas um brinquedo nas mãos da Deusa).

A Deusa quer conquistar o poder supremo, ela quer ser a dona da verdade máxima, e quer fazer valer suas “verdades” e seu “direito” de viver a sua vida sendo servida pelo mundo, das formas mais variadas possíveis. Em absolutamente todas as suas interações com outros humanos, está sempre implícita esta sua necessidade e condição.
No que diz respeito ao relacionamento com um homem – entendam mulher como os aspectos femininos do ser e homem como os aspectos masculinos do ser, pois não vou me desviar do foco, tendo que ser cuidadosa com a homossexualidade, o que faria com que eu me excedesse em informações desnecessárias para o tema. Portanto, estão inclusos aqui, todos os aspectos da homossexualidade, para ambos os sexos. Àquele que precisar, basta 'converter' as informações de acordo com sua realidade e necessidades – este tipo de mulher, à medida que amadurece e se desenvolve na vida, vai se tornando cada vez mais exigente, sentindo-se cada vez mais superior aos homens, enxergando apenas a pequenez que há neles, tirando-os do pedestal que a humanidade os colocou, porém ela faz isso de forma inadequada, pois tirar um homem do pedestal do falso deus e o colocar em um nível humano e sagrado, é o adequado e ideal – para todos, claro -, mas olhar os homens como deidades por um período de vida, para depois derrubá-los desse falso poder e começar a olhá-los como seres inferiores, como vermes inúteis, é algo totalmente desequilibrado. Assim, esta mulher poderá ser o tipo que não vive nenhum relacionamento amoroso, pois se acha Deusa demais para ter que descer do seu pedestal e se relacionar com um homem, ao qual ela não dá nenhum valor e não vê nenhum poder ou aspecto que seja condizente com seu nível elevado e exigente em relação aos homens. Quanto mais ela acredita que quer se relacionar com um homem e assim busca, mais ela depara com situações em que, após o momento do encantamento mútuo, ela sempre irá se desencantar e perceber que da noite para o dia o homem, de príncipe (que ela criou em suas ilusões, para ter um mínimo de vontade de estar com o homem), se tornou um verme, imprestável, descartável, inferior demais para estar com ela, a Deusa. Na verdade, ela despreza os homens.

Ela se faz de forte, fingindo que está muito bem sozinha e que consegue conquistar o homem que desejar, mas ela vive um oculto e profundo sentimento de solidão, o qual tranca a sete chaves em seu ser, para que nunca se fragilize ao se sentir profundamente solitária. Este sentimento está ali e ele é o único recurso que a alma desta mulher tem para impulsioná-la a ir para a vida e viver uma relação. Mas é muito difícil, pois a Deusa jamais confessa para si mesma que deseja ter um companheiro. Quando ela se abre para atrair alguém, sempre o resultado é o mesmo no final: ela se desencanta e o despreza.

Em outra situação, como até mesmo uma Deusa tem seu lado frágil, esse tipo de mulher poderá ser aquela que vive de forma rígida, controlada, mas gosta de intensidade, o que significa que ela poderá gostar de “um drama”, ou seja, ela é a poderosa, conquistadora, que atrai o homem que quiser, mas não dá o mínimo valor à presença de um homem, porém, quer “brincar de se relacionar” até mesmo porque, precisa provar para si mesma sua crença de que os homens não valem à pena, e que é uma mulher forte que vai “à luta” e que não teme as dores de um relacionamento. A verdade é que ela é também dramática, intensa, não gosta de vida morna e... acaba se tornando masoquista, o que significa que usará todo o seu poder de mulher fatal, atrairá um homem que, num primeiro momento, deverá se mostrar poderoso e encantador -se for um explicitamente fraco ela nem enxerga-, para então começar a se relacionar com ele. O relacionamento começa e tudo é até agradável nos primeiros tempos –um quer agradar ao outro-, porém, ela também atraiu um homem que, de alguma maneira, vai feri-la e, especialmente, abandoná-la e não a desejar mais da noite para o dia. Assim, ela vive o momento da sedução, da conquista, da paixão, das puras ilusões, mas tudo faz parte de um jogo masoquista, onde o final será certeiro: o homem, mesmo que ela já esteja olhando para ele com toda a sua superioridade e até mesmo não o querendo mais, vai rejeitá-la e abandoná-la. Para uma Deusa, a dor é ainda maior, pois o reles mortal masculino ousou desprezar a Deusa! Ela jura que queria estar com ele, que estava gostando dele, mas a verdade é que ele não passava de um instrumento de seus jogos insanos de poder e masoquismo. E ele então cumpre com o acordo velado, e a rejeita e abandona.

Além de viver a intensidade de um momento de dor e sofrimento, em sua experiência masoquista, fazendo drama, remoendo essa história em sua mente dia e noite por um longo período, esse contexto de dor e perturbação faz com que ela jamais entre em contato com o vazio interno. Ela prefere viver as ilusões da Deusa e o sofrimento do masoquismo, a ter que viver o vazio, que existe por ela nunca gostar de nada e nunca querer nada na vida, pois para a divina Deusa, a vida em si, é sem valor nenhum.

Esta mesma condição da síndrome da Deusa pode ocorrer com uma mulher que sempre vive se sentindo inadequada e inferior, vivendo a síndrome da Cinderela. Ela domina a todos, veladamente, sempre se fazendo de coitadinha, de Cinderela, usada e abusada por todos. No fundo, ela se acha superior a todos e sente ódio por não poder se impor e provar a todos o seu supremo poder. Ela teve que escolher, inconsciente, ser aparentemente frágil, desprotegida, perdida, precisando de alguém para lhe acolher e proteger, atrai facilmente um marido, para criar seu mundo ideal, ou nunca se casa, ou se separa e vive sob a proteção dos familiares (mesmo não morando com eles), mas em qualquer destas situações, sempre parecerá que ela é a prisioneira de dominadores (o que é parte da verdade, sob certos aspectos), que não a deixam viver sua vida com liberdade de escolha e experiências. As atitudes são sempre de fragilidade e incapacidade para que todos acreditem que essa é a verdade dela, e até mesmo ela acredita nisso. Porém, quando se busca os conteúdos ocultos no inconsciente dessa mulher, o que se encontra é algo oposto: a grande Deusa, ali, oculta, em seu trono, controlando a todos, dominando, determinando o que quer que façam a ela, mesmo que isso signifique lhe fazerem algum “mal” para provar que é vítima das circunstâncias. Esta é a pior condição da síndrome da Deusa, pois a inconsciência profunda desta condição faz com que a pessoa viva limitadamente e sofra com isso, pois o que sua Deusa oculta quer, é se livrar das responsabilidades máximas de ter que viver por si, sem o apoio de ninguém. Ela não quer se sujeitar a viver como uma simples humana e, assim, precisa de súditos que, nas aparências externas são seus protetores e controladores. Se ela quer ter filhos, será porque a Deusa nela acredita que precisará deles no futuro, pois se não for o marido ou os pais e familiares a cuidarem dela, ou se um dia quiser descartar todos aqueles que a serviram, então serão os filhos que cuidarão dela.

Essa Deusa nela é fria e calculista, sua vida é estrategicamente planejada, tudo inconscientemente, para que ela possa se esquivar de viver a plena responsabilidade por si. Ela poderá ser mãe cuidadosa, profissional, fazer as tarefas básicas e essenciais à sobrevivência humana, tudo um disfarce, e ninguém jamais poderá dizer que ela é um parasita, pois é orgulhosa demais para deixar que os outros e ela mesma, percebam que se faz de coitada e frágil, apenas para ganhar o apoio e proteção dos outros. Ela tem todos sob seu domínio e sua dissimulação é absurdamente perfeita! Ela é uma atriz perfeita. Sua ira está sempre ali, ela é revoltada desde sempre, pelo simples fato de ter que viver na Terra como simples humana e sua revolta maior é porque, nestas condições, precisa de outros humanos para servirem-na, sendo que ela gostaria de ter poderes suficientes para simplesmente fazer acontecer a vida ideal sem precisar fazer esforços e sem precisar dos outros.

A mulher com a síndrome da Cinderela é extremamente agressiva, impaciente, dominadora, mas nunca mostra isso e, quando quer algo, emana tentáculos energéticos de seu mental, para se infiltrar no mental dos outros, para inserir suas ordens e determinações, sem nunca precisar dizer uma única palavra de comando. Quando ela quer que um súdito a satisfaça em suas necessidades, ela invade a mente dele e impõe suas ordens. Se o outro se deixar dominar, por um medo inconsciente, pela agressividade que ela emana, ele então fará exatamente o que ela quer. Se ele ousar resistir, mesmo que haja uma “luta psíquica”, onde ela fará de tudo para invadir a mente dele e ele fará de tudo para impedir, a Deusa oculta, disfarçada de Cinderela, se imporá e usará todos os seus poderes de tirania, agressividade e ameaças que tiver, até fazer o outro se vergar e fazer o que ela quer. A intenção dela é fazer com que o outro a sirva e, caso neste contexto de imposição, incluir uma condição “comercial” – no caso da Deusa estar comprando um serviço ou um atendimento qualquer. Ela odeia ter que pagar, aliás, a Deusa explicita também, elas querem ser servidas sem terem que servir o outro com seu dinheiro -, então a Deusa/Cinderela, ficará irada caso tenha idealizado uma forma de atendimento e o “serviçal/súdito” contratado não corresponder às suas exigências máximas (para ambas). Aqui seu autoritarismo está muito ativo, pois ela está comprando um serviço e quer que ele seja realizado integralmente de acordo com as expectativas ignorantes do ego, então ela usa seu poder psíquico o tempo todo nesta dinâmica, porque tem que fazer valer sua vontade, sem precisar agredir o outro verbalmente, o que se torna mais intenso e agressivo energeticamente. Neste caso, se ela jogar e não for atendida em suas expectativas, a contrariedade e a indignação pelo outro ter ousado não lhe dar o que a Deusa oculta exigia, fará com que ela não descanse, enquanto não se vingar do outro, além de arrancar dele algum potencial de luz, invadindo-o psiquicamente depois da interação, para ser compensada no direito que acha que tem e não tem, pois o outro cumpriu o seu papel na negociação e não lhe deve nada, apenas a Deusa não reconheceu o que lhe foi entregue.

No que diz respeito aos relacionamentos com os homens, os conteúdos são os mesmos citados sobre a Deusa explícita, porém, a forma de atuar é outra. Ela poderá ser casada e nunca sentir amor pelo marido, e ser sempre fria, cumprindo funções de esposa ou nunca casar ou se separar, mas sempre sentindo que os homens são seres que deveriam existir para servir as mulheres. Este tipo de mulher tem mais facilidade de ficar sozinha, pois como vive o drama da coitadinha, faz parte então ser a coitadinha que não consegue se relacionar por motivos de insegurança ou similares.

Obviamente que vivendo a síndrome da Deusa explícita ou dissimuladamente na síndrome de Cinderela, há um extremo sofrimento interno que a Deusa nega, e que ela consegue controlar por um bom período de sua vida, mas chega um momento, determinado por sua alma, em que este sofrimento começa a ser percebido, sem conseguir controlar, tornando o sofrimento insuportável, doloroso demais para fingir que não está ali, aflorando descontroladamente. E isto poderá se intensificar favoravelmente em termos de cura, se neste momento a pseudo-Deusa encontrar em seu caminho alguma mulher que se desenvolveu e está assumindo mais o seu Real Poder Feminino, manifestando um pouco da Deusa Sagrada, com humildade. Diante desta, a mulher com a síndrome da Deusa/Cinderela vai “crescer”, querendo então derrubar esta outra de seu Lugar de Poder, na tentativa de fazer desta sua serviçal. Como esta mulher está em seu Poder Feminino e sem a mínima intenção de disputar poder e sem nenhuma intenção de se deixar escravizar, a mulher da síndrome da Deusa irá “surtar” e entrar em pânico, por se sentir incapaz de lidar com uma Força Real e por se sentir indignada com o fato de alguém ousar não dobrar os joelhos diante dela. Isto será excelente, pois encontrará alguém que não se deixa dominar e invadir psiquicamente, o que poderá ajudar em seu processo de cura. Porém, a experiência é angustiante e perturbadora, pois a “Deusa” não está acostumada a lidar com pessoas que não se vergam e não se deixam dominar. Tudo é para o Bem Divino! De qualquer maneira, aqui começa a oportunidade de resgatar o equilíbrio, de descobrir seu real poder feminino, que nada tem a ver com um falso poder de Deusa. O caminho da cura será longo e doloroso, e ela precisará de ajuda, pois terá que confrontar suas verdades ocultas no inconsciente. A verdade é fonte essencial de cura e poder, portanto, não há outro caminho, a não ser o autoconhecimento profundo, para descobrir a síndrome da Deusa/Cinderela e desconstruir a falsa Deusa. A humildade será condição fundamental para este processo.


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Atualizado em 3/12/2015

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