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O lado obscuro da depressão

O lado obscuro da depressão

por Flávio Bastos
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"Antidepressivos tratam a dor depressão, mas não curam o sentimento de culpa e nem tratam a angústia da solidão". (Augusto Cury)

Certas pessoas, desde tenra idade são perturbadas por sentimentos desconhecidos e outros vinculados a fatos marcantes da infância, que quando associados, intensificam-se e tornam-se geradores de sintomas depressivos na fase adulta.

Suzana era uma dessas pessoas cuja queixa principal apontava uma melancolia que a envolvia em momentos de crises depressivas. Porém, o sentimento de se sentir solitária e abandonada a acompanhava há muito tempo, pelo menos desde os três anos de idade conforme informava a sua memória.

Durante o processo psicoterapêutico, algumas experiências traumáticas ocorridas depois dos três anos foram consideradas relevantes para que estes sentimentos se intensificassem, como a morte de seu pai quando ela tinha seis anos. No entanto, algo "prendia" Suzana num passado mais distante, ou seja, uma tristeza profunda sem causa aparente que provocava-lhe uma dor na alma e que transcendia ao significado da morte de seu pai ou de outros traumas pontuais acontecidos na infância.

Quando procurou ajuda na Psicoterapia Interdimensional, Suzana já tinha passado por outras experiências terapêuticas, inclusive medicamentosa, que segundo ela, não diminuíram a sua melancolia. Momento que estimulou-a a concentrar-se naquilo que a sua intuição informava, isto é, que a origem de sua dor estava localizada além da vida intrauterina.

Portanto, indicativos apontavam para a necessidade de investigação terapêutica através da regressão de memória. Desta forma, encaminhamos a sessão regressiva onde é comum ocorrer contato espiritual devido a pessoa encontrar-se em estado alterado de consciência.

No primeiro momento da experiência, Suzana contatou com o seu protetor espiritual através de uma conexão onde o mecanismo da fala foi dispensado. Terminada a silenciosa relação suprassensorial com o seu mentor, Suzana verbaliza que encontra-se em uma cena de batalha. Sente-se muito só e arrependida de ter deixado a paz da vida em família e do trabalho no campo para sair em busca de aventura numa guerra. Ela era um soldado inglês que havia se alistado voluntariamente para lutar num conflito bélico contra a França.

Com o sentimento de solidão que a envolvia no campo de batalha, Suzana relata o que via à sua volta: "Muita devastação e cheiro de morte por todos os lados. Um horror!" Sem esperanças de continuar vivo num cenário caótico, o soldado compara a sua situação com a tranquilidade do lugar de onde havia saído, e um sentimento de culpa e abandono tomam conta de seu ser.

Na sequência, Suzana contrai a musculatura facial, vira-se de lado e encolhe as pernas em posição fetal. Vitimada por uma dor profunda, indescritível, que consome as suas energias vitais, ela acabara de perder um filho amado ainda jovem. E assim fica, padecendo seu sofrimento até o momento em que a experiência é encaminhada para o seu final, fazendo a pessoa sentir-se desligada da cena, relaxada e em paz.

COMENTÁRIO

Certos sentimentos sinalizam a sua relação com um passado distante. Este caso, desde o início do processo psicoterapêutico, coletou informações de que a sintonia dos sentimentos de solidão, abandono e culpa, estaria ligada a fatos ocorridos em outras vidas, mas que se intensificaram (como registramos) à medida que a pessoa experienciou traumas afins na vida atual.

As experiências de contato espiritual com o seu mentor e de regressão a vidas passadas, que revelaram as origens de tais sentimentos, serviram para afirmar em Suzana as suas crenças espirituais, além de beneficiá-la no sentido do autoconhecimento, que é a fonte de cura dos males do corpo e da alma.

Durante a Psicoterapia Interdimensional, Suzana reuniu um conjunto de relevantes informações para serem elaboradas no sentido de proporcionar-lhe um melhor nível de conhecimento sobre os mecanismos inconscientes que provocam a sua depressão de fundo emocional. Lucidez que poderá ajudá-la a manter o foco na direção de alterar gradativamente o modelo emocional-comportamental que a acompanha há muito tempo, libertando-a, desta forma, do jugo de suas emoções e sentimentos psicossomatizados.

Depois da alta, na primeira consulta avaliativa, Suzana sentia-se mais aliviada do invisível fardo que carregava. Já sorria com naturalidade e projetava o futuro com segurança e determinação. Contudo, Suzana estaria completamente curada de suas dores? Digamos que ela esteja em processo de cura interior, ou seja, de depuração energética em decorrência de uma nova percepção de si mesma inserida num contexto existencial que nos impele para o crescimento.


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Atualizado em 3/19/2015

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