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O amor e a saudade

por Maria Cristina Tanajura
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Diz o povo, sempre sábio, que a saudade é o amor que fica. Diante das perdas que precisamos viver, geralmente com dor, muitas vezes ouvimos isso de alguém a título de consolação. No outro dia, procurando ajudar uma amiga que estava muito triste pela morte do pai, me veio à mente esta frase e depois refleti por mais tempo no real significado dela.

Se o amor ficou, apesar da perda, ele está conosco ainda, mesmo na dor. Por que deveríamos então sofrer, se ele está a nos alimentar ainda? Se lembrássemos do amor que continua em nós, será que não mudaríamos a forma triste de encarar uma perda?

Acho que sim, porque sendo o amor a essência do viver, estando de certa forma preenchidos por ele, devemos muito mais é agradecer por termos sido capazes de amar e ser amados, não acham?

Sem amor, não há vida, pois os dois estão sempre entrelaçados e juntos. Ele resiste às distâncias, a quaisquer obstáculos e existe independente, acima de reveses ou afastamentos. Assim, será que não devemos pensar no amor que sobreviveu a tudo, mais do que na dor da perda?

Parece-me que poderíamos, sim e que a vida ficaria mais leve, pois quando pensássemos no ser amado que partiu lhe enviaríamos uma energia amorosa, sem queixas, acreditando que o sentimento amoroso, naquele instante, estaria chegando até ele. O que é verdade.

Unidos pelo amor, jamais nos separaremos. De nada adianta estarmos juntos apenas fisicamente, pois quando o sentimento estiver ausente este encontro muito pouco significará.

Amigos de infância que passam muitos anos sem se verem, quando se encontram sentem como se o tempo aparentemente longo nem tivesse passado. Porque o amor que os uniu um dia, continuou sempre vivo, presente, apesar dos dias e das horas que já se foram.

Não somos da Terra, mas estamos aqui de passagem, por um tempo que não podemos precisar qual é. Os nossos amores são eternos, se verdadeiros, como nós também o somos. E o nosso destino, a nossa meta é amar a todos como a nós mesmos. Viemos a uma escola material para aprendermos justamente a amar e é muito bom que tenhamos conseguido fazê-lo com relação a alguém. Se sentirmos saudades apesar da aparente perda, houve amor no nosso relacionamento e isso precisa ser comemorado e não encarado como um desastre, um problema.

Deixemos os nossos amores partirem, quando for preciso. Na certeza de que jamais estarão perdidos para nós, pois o sentimento atravessa as barreiras do tempo, do espaço, do som, e nos unirá a eles sempre que vibrarmos o amor que sentimos. Melhor que seja sem tristeza, sem queixas, sem dor. Compreendendo a impermanência da vida aqui neste planeta e acreditando que o amor aproxima e propicia muitos encontros, sejam eles onde forem. Sempre acontecerão.

Felizes são aqueles que sentem saudades de alguém que partiu, seja para onde for. Amaram e devem se alegrar por isto. Estão crescendo, aprendendo a viver. Pois só amando, realmente vivemos.

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Autor: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal. 
E-mail: [email protected]
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Atualizado em 4/15/2015

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