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Será que o problema sou eu?

Será que o problema sou eu?

por Maria Silvia Orlovas
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Acho muito saudável a gente fazer perguntas, tentar entender qual a nossa responsabilidade frente aos desafios da vida. Na verdade, penso que esse é o primeiro passo para encontrar um caminho de libertação para qualquer problema, pois a vítima só é vítima porque está aprisionada a uma situação, e no momento em que você começa questionar aquilo que está vivendo, o universo começa a responder...

Anete, uma moça linda descendente de franceses, foi criada numa família cheia de convenções, regras, e uma necessidade de fazer tudo certo; até aí, tudo bem, por que muita gente carece de educação e segue pela vida buscando fazer cursos, aprender, se desenvolver sem ter tido um berço. Essa moça teve o respaldo familiar, mas isso não a impediu de um mal casamento, separação, e de criar o filho sozinha. E foi o que a motivou a procurar a Terapia de Vidas Passadas, pois como teve bons pais, conselhos adequados, uma boa formação, não entendia por que passar pelas coisas tristes que viveu no casamento, como traições constantes, dificuldades financeiras e um sentimento recorrente de menos-valia.
Aliás, sentir-se sem forças, presa, sem conseguir ver seu próprio valor nem era algo de se espantar, pois desrespeitada pelo marido, como se valorizar?

Na sessão de vidas passadas, apareceu a filha de um fazendeiro ignorante que cercou a filha de cobranças e desrespeito; apesar de ter condições financeiras favoráveis, faltava harmonia no lar, o que se repetiu com o casamento quando ela foi enfrentar a fofoca da família dele e uma vida cheia de restrições. Como não faço entrevista antes da parte mediúnica da sessão, Anete ficou impressionada com o que apareceu, pois o padrão era o mesmo, as histórias semelhantes e o sofrimento repetido.
Como ela se sentiu confiante, resolveu se abrir e, falando comigo, percebeu que até com a chefe sua relação era de vítima. Expliquei que existe um jogo e que, para cada vítima, existe um algoz. Mesmo que seja de uma forma inconsciente, cada um de nós escolhe, ou se sente impulsionado por forças sutis a assumir um papel.

Claro que existe o karma, vidas passadas, ações boas e negativas que nos levam a viver o que vivemos, nascer onde nascemos, encontrar as pessoas, tentar fazer acertos. Enfim, a vida é uma grande escola e o tempo todo estamos aprendendo e sendo convidados a evoluir, fazer novas escolhas. E mesmo para aquela pessoa que se sente presa, impotente, fracassada, perdedora, existe um caminho, um rumo.

Falei para Anete que um passo muito importante é não reagir. Pois nesse momento da vida dela, ela estava o tempo todo brigando com o marido, respondendo ao chefe, desgastando-se em todas as áreas da sua vida, sem trégua. O que estava potencializando a sensação de fracasso e de dor. Ela com essa atitude estava se aprisionando na condição de vítima.
Expliquei que um passo importante seria estabelecer prioridades, olhar para sua vida sem emoção, olhar o que estava acontecendo e escolher por onde agir. Se o casamento era o que mais incomodava, sua primeira atitude era parar de brigar, parar de tentar resolver, ensinar, entender, corrigir. Por que se ela já tinha chegado ao entendimento que não adiantava bater de frente, melhor não se desgastar.
Sugeri que ela evitasse brigas até encontrar uma saída. Sugeri também que ela colocasse foco em se desenvolver no trabalho e engolir algumas situações ruins que não poderiam ser evitadas no momento. Veja bem que isso não significa permanecer assim por um tempo indefinido. Essa é uma estratégia de auto-observação e autoajuda. O que quis explicar para Anete é que não adianta brigar por tudo quando percebemos que está tudo errado. Precisamos ter luz espiritual para fazer escolhas corretas e observar como agir antes de tomar decisões.

Muitas vezes, uma situação de dor, raiva, mágoa, realmente nos aprisiona e nos sentimos mesmo como vítimas do destino. Mas isso funciona? Resolve?
Não! Então, se você enfrenta algo semelhante, antes de continuar brigando, faça perguntas a si mesmo, tente observar onde você está gastando suas energias e mude coisas, atitudes na sua vida. No começo, pode ser muito difícil agir assim, mas há uma luz no fim do túnel e existem, sim, atitudes mais inteligentes para você tomar frente à sua própria vida.

Desejo a você luz para discernir o que é correto fazer e coragem para agir.
Se o problema é você, então, está mais simples do que parece, pois caberá a você mudar.

Na sintonia veja o vídeo: Vencendo a frustração


Meditação e exercício do Perdão



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Atualizado em 4/29/2015

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