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Autoconhecimento
Somos Todos Um
por Isha Judd
Nós percebemos a separação por todas as partes em nosso mundo, desde a existência de milhões de galáxias diferentes até os quarks e elétrons do nível subatômico. Além das entidades separadas que percebemos na natureza, chegamos a experimentar a separação dos demais, na forma de sentenças condenando certos aspectos de nosso mundo como algo ruim. Podemos nos sentir separados de um grupo de pessoas, devido à sua condição social, ideias políticas, nacionalidade ou religião e também podemos nos sentir separados de uma pessoa: dos pais ou de outro parente, um companheiro ou alguém que nos fez sentir que nos equivocamos de alguma maneira. Tratamos de evitar essa pessoa ou grupo de pessoas. Distanciamo-nos deles em um nível sutil, culpando-os por nosso descontentamento.
Quando percebemos a separação externa, não nos detemos a considerar que poderia ter algo a ver com nossa experiência interna. Imagine por um momento que seu mundo fosse um grande espelho, que reflete todos seus gostos e desgostos, assim que o que despreza nas pessoas, realmente vem de dentro de você. Em vez de rejeitar as pessoas e atuar seu desprezo por elas, comece a assumir a responsabilidade e assuma como seu. Não estou falando de se castigar ou se culpar pelos seus sentimentos em relação ao mundo exterior, mas para ir para dentro para encontrar o que lhe separa.
Se vejo uma separação, devo caminhar até ela. Assim é como a separação é sanada: reduzindo a brecha, aproximando-se. Afastar-se apenas a amplia. Quando ignoro ou nego algo no exterior estou me distanciando. Estou negando um aspecto de mim mesmo, reforçando a diferença entre "eu" e "eles".
Geralmente, quando nos sentimos separados de alguém ou algo em nosso mundo, nos segregamos em grupos diferentes, facções diferentes, diferentes gostos e desgostos. Ao continuar separando, reforçamos as etiquetas que pomos em nós mesmos e nos demais nos reunindo com aqueles que confirmam nossa opinião. Com o tempo, estes grupos são cada vez menores à medida que vão se fragmentando em definições cada vez mais específicas de "nós" e "eles". Cada vez que há um desacordo ou uma pessoa não aceita nossas convicções dentro do grupo, a tiramos de nosso círculo. Se não tivermos cuidado, cortamos tantos aspectos de nosso universo que terminamos somente com o gato e a televisão como companhia. Esta atitude interior, levada ao extremo, define aliados e inimigos, é a atitude que inicia as guerras, que diz: "Eu estou separado da totalidade".
Abrace seu mundo ao invés de rejeitá-lo. Abra seus braços e aperte-os bem. Dentro desse abraço, leve tudo de volta ao seu coração. Mantenha-o perto e perceba que quando você o está amando, está amando tudo. Quando você se sente separado de seus entes queridos, aproxime-se deles e diga o que sente. Seja transparente e abra seu coração. Temos uma ideia de que se falamos nossa verdade, afastamo-nos das pessoas que amamos, mas é o contrário. Quando falamos nossa verdade, abrimos um fluxo de coração a coração, o que nos permite sanar qualquer angústia ou separação, injustiça ou vitimismo que sentimos nesse momento. Se você pratica isso dentro de seu círculo íntimo, em pouco tempo começará a estender este abraço ao resto da humanidade.
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Atualizado em 5/26/2015
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