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Você é a síntese de sua longa história!

Você é a síntese de sua longa história!

por Flávio Bastos
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Na Filosofia, a síntese é uma composição ou reunião das diversas partes de um todo em uma unidade: "unificação". Para Kant, consiste na união do que é dado empiricamente com a experiência objetiva. A síntese filosófica é um processo que procede do simples para o composto, dos elementos para o todo, das causas para as consequências.

Então, sob o prisma da reencarnação, a experiência existencial inserida na mecânica da reencarnação, nada mais é que a consequência do processo vital baseado em experiências que foram marcadas pelas nossas escolhas na dimensão da matéria. Ou seja, somos a síntese, a unificação daquilo que fomos e fizemos em vidas passadas. Essa lógica cumulativa de vivências revela a nossa visão de mundo, o nosso agir e a forma de como nos comunicamos e nos relacionamos com a realidade à nossa volta.

"Tendência", segundo os dicionários, é aquilo que leva alguém a seguir um determinado caminho ou a agir de certa forma. Essa predisposição ou inclinação é atávica, sendo determinante nas nossas atuais escolhas que trazem a reboque, o conjunto de crenças e valores ético-morais que orientam o nosso comportamento em sociedade e revelam o nosso caráter.

Neste sentido, temos por exemplo, o "justiceiro", aquela pessoa que traz de vidas anteriores a tendência de lutar pela justiça, tomando a si a causa dos inocentes e desvalidos da "sorte". Ou, pelo lado radical, a tendência distorcida do que entendemos por justiça, isto é, o justiceiro implacável, inflexível, que usa a violência na aplicação da lei ou de regras estabelecidas por uma organização criminosa.

Quando nascemos já trazemos na bagagem as tendências positivas ou negativas, que podem potencializar-se conforme o nível de educação/ amor que recebemos de nossos cuidadores na fase infantil. Único fator que poderá influenciar nas nossas decisões de vida, alterando para melhor ou para pior a essência daquilo que realmente somos. Daí a importância e a responsabilidade da função materna e paterna -e da educação em geral- na vida de um espírito encarnado.
Portanto, a inclinação que nos leva a escolher ou decidir em determinadas situações de vida representa aquilo que fomos em vidas passadas, associado ao que introjetamos de positivo ou negativo das experiências relacionais que tivemos com as figuras referenciais da infância.

No âmbito das profissões, as inclinações encontram-se presentes nos bastidores das escolhas. A experiência de regressão a vidas passadas, de objetivo terapêutico, tem demonstrado a estreita relação que existe na interdimensionalidade dos fatos passados com fatos atuais, sendo a área artística e a área holística as que mais apresentam essa lógica, seguida da área militar e das profissões liberais.

Certos sentimentos que experienciamos com intensidade são indicativos de estarem relacionados a vidas passadas e, geralmente, associados a traumas na vida atual, o que potencializa a dor psíquica. Os sentimentos de solidão, rejeição ou abandono são os que mais se manifestam na experiência regressiva, o que gera a mágoa e o desgosto que estão relacionados aos sintomas depressivos pela via da somatização.

O comportamento rígido ou obsessivo, relacionado à compulsividade, também tem a sua raiz no remoto passado. O colecionismo, por exemplo, é um transtorno de personalidade caracterizado pela incapacidade de desfazer-se de objetos usados ou inúteis. Por uma questão de falta de confiança na memória e supervalorização de lembrar de algo, o colecionista vê a necessidade de guardar um objeto que esteja ligado a um fato, a algo que ele não lembra exatamente. Vários estudos também indicam o apego emocional excessivo: vários colecionistas consideram várias de suas obsessões como extensão de si mesmos.

A experiência regressiva tem demonstrado a associação existente também nos casos que envolvem rituais excessivos, como o colecionismo, que pode estar ligado a uma vida passada na qual a pessoa foi um mendigo que carregava as suas tralhas como sendo uma extensão de si mesmo. A mesma lógica se aplica ao avarento, entre outros casos. Experiências que podem se repetir na vida atual sem a pessoa ou o profissional da saúde mental associar tais fatos.

Neste quesito, a psicoterapia necessita avançar no conhecimento e superar o limite da somatização física ou psicológica compreendida como um processo causa-efeito das patologias. A psicoterapia da alma vai além deste limite ao estabelecer conexões entre passado remoto e presente, trazendo à luz da consciência, valiosas informações a respeito do caso que está sendo investigado ou analisado.

No entanto, independentemente do que fomos ou fizemos no pretérito, temos a cada vivência na matéria a oportunidade de optarmos pelo iluminado caminho do autoconhecimento, processo que gradativamente quebra paradigmas e prepara indivíduos para viverem e conviverem de uma forma mais saudável, consciente e fraterna.

Texto revisado
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Atualizado em 7/27/2016

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