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A nossa meia laranja?

A nossa meia laranja?

por Isha Judd
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O relacionamento romântico é um dos temas onde temos menos clareza. O conceito de ter uma meia-laranja que nos complete e nos salve da solidão, e de uma existência sem sentido, é um mito quase onipresente na nossa sociedade.

Quando começamos a sentir plenitude interior, uma das mudanças mais significativas é que perdemos a necessidade de alguém nos completar. Precisar de outro é igual a sofrer. Talvez no começo, sentimos que estar com o nosso parceiro é o suficiente, porém, depois começamos a querer que sejam diferentes para que nós nos sentirmos satisfeitos. E quando é necessário mudar para que o outro goste da gente, nos abandonamos. Desse jeito, um relacionamento baseado na necessidade mútua é de autoabandono, e é condicional.

Se o amor é condicional, geralmente um dos lados toma, e o outro tem que ficar dando para gerar satisfação. Nesses relacionamentos fazemos uma longa lista inaplicável que o nosso parceiro deve cumprir para provar que nos ama. E mesmo quando o outro foca em cumprir todas as nossas necessidades, criamos uma lista nova de requisitos e condições.

O amor verdadeiro é incondicional. Ele abraça sem necessidade, sem expectativas, consegue apreciar uma borboleta sem a necessidade de pregá-la e colocá-la num quadro; considera a natureza imprevisível e efêmera de seu voo como uma parte intrínseca de seu charme e beleza.

Esta é a atitude mais saudável para lidar com um relacionamento romântico e, de fato, a vida em geral: curtir as coisas enquanto elas duram. Se queremos conter alguma coisa, a sua beleza começa a desaparecer. Quando nos apegamos aos nossos prazeres, acabamos os sufocando.

A única maneira de realmente conseguir amor desapegado, é encontrando a nossa realização interior; até então, podemos fingir indiferença, mas o nosso bem-estar está inexoravelmente ligado ao comportamento do nosso parceiro e condicionado pela necessidade de devoção por nós.

Através da nossa transformação interior, o conceito de "meia-laranja" certamente desaparece. Isso não significa que viramos pessoas amargadas e cínicas, tudo pelo contrário: simplesmente significa que alcançamos a plenitude.

E quando paramos de pensar que precisamos ser salvos por outros, nos abrimos a compartilhar a nossa recém-descoberta com todas as pessoas, livres de medo e de perda. Esse é o tipo de amor mais feliz e alegre. E como não dependente de outro, mas está dentro de nós mesmos, acompanha-nos em todos os lugares, permeando todos os nossos relacionamentos.

Através da transformação interior, nossos relacionamentos tornam-se livres e transparentes. Não impomos condições rígidas à outra pessoa e também não temos expectativas sobre o futuro.
O compromisso num relacionamento é algo maravilhoso, se vier a partir de um espaço alegre, focado em dar e disposto a encarar tanto as coisas boas como as ruins juntos.

Até a próxima!

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Texto revisado

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Atualizado em 9/19/2016

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